Prometo ser gentil, meu amor”, ele sussurrou. “E foi após ouvir essas palavras que ela se apaixonou perdidamente. Mas antes de começarmos, me conta de onde você está assistindo. Deixa nos comentários e não esquece de se inscrever no canal e deixar aquele like para me ajudar a trazer mais histórias incríveis como esta.
Agora, prepare-se para uma jornada de emoções que vai tocar seu coração. O cheiro de café velho impregnava o pequeno escritório onde Evangeline Costa observava seu pai desmoronar. Roberto Costa, outrora um arquiteto respeitado em São Paulo, tinha as mãos trêmulas sobre a pilha de documentos que celavam o fim de tudo pelo qual havia trabalhado durante 30 anos. 23 milhões, Evangeline.
A voz dele saiu quebrada, quase inaudível. 23 milhões que não temos, que nunca vamos ter. Evangeline sentia o peito apertar. Aos 24 anos, ela havia crescido vendo o pai construir sua empresa de arquitetura do zero, transformando sonhos em plantas baixas, plantas em edifícios que tocavam o céu de São Paulo.
Agora, tudo desmoronava como um castelo de cartas derrubado por um golpe cruel de um sócio em quem confiaram cegamente. Existe alguma forma, pai? Ela se aproximou, colocando a mão no ombro dele. Algum banco, algum investidor? Roberto levantou os olhos vermelhos. Todos fecharam as portas, filha. Nossa reputação foi destruída. Ninguém empresta dinheiro para quem está afundando. O silêncio que se seguiu era pesado, sufocante.
Evangeline olhou pela janela do escritório, vendo a cidade que seu pai ajudou a construir. Indiferente ao drama pessoal deles, foi quando a campainha tocou. Dona Mariana, a governanta que trabalhava com a família há 15 anos, entrou com uma expressão curiosa. Ela era uma mulher de meia idade, cabelos grisalhos sempre presos num coque impecável e olhos que viam mais do que a maioria.
“Desculpem interromper”, ela disse hesitante, “mas ouvi sobre a situação e talvez, talvez eu possa ajudar.” Roberto franziu a testa. Mariana, você é parte da família, mas não tem como. Não sou eu diretamente. Mariana entrou completamente, fechando a porta atrás de si. É meu patrão. Meu outro patrão. Evangeline piscou confusa.
Você tem outro emprego? Sim, três vezes por semana trabalho na mansão de Thomas Montenegro. Mariana deixou o nome Pairar no ar, observando a reação deles. Roberto arregalou os olhos. O Thomas Montenegro, o magnata da tecnologia, o mesmo. Mariana puxou uma cadeira, sentando-se com a familiaridade de quem era mais do que empregada. E ele tem um problema que talvez, talvez vocês possam resolver.
Evangeline sentiu um arrepio percorrer sua espinha. Algo na voz de Mariana sugeria que aquilo não seria simples. Que tipo de problema? perguntou cautelosa. Mariana respirou fundo. Sr. Thomas se divorciou há um ano. Foi devastador para ele. A ex-esposa, Camila Brandão, o traiu com o melhor amigo dele. Tentou roubar metade da empresa no divórcio. Desde então, ele está aí diferente, fechado, frio.
E os investidores estão ficando nervosos. Nervosos? Roberto se inclinou para a frente. Acham que ele está instável emocionalmente, que pode tomar decisões ruins. A empresa dele vale bilhões, Senr. Roberto. Bilhões. E esses investidores querem garantias de que ele está estável. Evangeline começou a entender aonde aquilo ia dar e o estômago revirou.
E como exatamente isso nos ajudaria? Mariana olhou diretamente para ela. Ele precisa de uma esposa, alguém que apareça ao lado dele em eventos que mostre estabilidade, família, algo que convença os investidores de que ele está bem. E em troca, ela fez uma pausa significativa. Ele pagaria muito bem. O silêncio voltou, mas agora era diferente.
Era o silêncio da tentação, do impossível se tornando possível. Você está sugerindo, Roberto não conseguiu terminar a frase, um acordo. Mariana disse simplesmente casamento no papel. Ele paga as dívidas de vocês. Evangeline vira a esposa dele para efeitos públicos. Todos ganham. Isso é loucura.
Evangeline se levantou, o coração disparado. Casar com um desconhecido, vender minha vida assim? Não estou pedindo que decida agora. Mariana levantou as mãos em gesto apaziguador. Mas pelo menos encontrem com ele, conversem. Senr. Thomas não é um monstro, menina. Ele é apenas um homem muito sozinho, tentando proteger o que construiu.
Evangeline olhou para o pai, vendo a esperança nascendo naqueles olhos cansados. Sentiu o peso da responsabilidade esmagar seus ombros. Ela era filha única. Sua mãe Cecília estava em casa naquele momento, sem saber que estavam as semanas de perder tudo. A casa onde cresceu, as memórias, a dignidade. Eu engoliu em seco. Eu vou encontrar com ele só para conversar, mas não estou prometendo nada. Roberto se levantou, abraçando a filha com força.
Você não precisa fazer isso, minha pequena. Vamos encontrar outro jeito. Mas ambos sabiam que não havia outro jeito. O tempo tinha acabado. Três dias depois, Evangeline estava sentada na sala de reuniões do edifício Montenegro, um arranha de vidro e aço no coração da Avenida Paulista.
Suas mãos suavam dentro do vestido social azul marinho que havia comprado especificamente para aquele encontro, gastando dinheiro que mal tinham. A porta se abriu e Thomas Montenegro entrou. Evangeline tinha visto fotos dele em revistas na internet, mas nada a preparou para a presença física do homem. alto, cerca de 1,85 m, ombros largos sob o terno perfeitamente cortado, cabelos negros com alguns fios grisalhos nas têmporas que apenas aumentavam seu ar de distinção, mas foram os olhos que a pegaram desprevenida, castanhos escuros, profundos, carregando um cansaço que ia além do físico. “Senhorita Costa!”, a voz dele era grave, controlada. Ele
estendeu a mão. Evangeline se levantou, apertando a mão oferecida. O toque foi firme, caloroso. Senr Montenegro, por favor, me chame de Thomas. Ele indicou a cadeira. Dona Mariana me contou sobre sua situação. Sinto muito pelo que estão passando. Havia sinceridade na voz dele que a surpreendeu. Evangeline esperava arrogância, distanciamento.
Mas Thomas Montenegro sentou-se à sua frente com a postura de alguém que também carregava fardos pesados. “Obrigada”, ela murmurou. E bem, ela também me contou sobre sua proposta. Devo admitir que é inusitada. Um sorriso triste tocou os lábios dele. Inusitada é um jeito gentil de colocar. Vou ser direto com você, Evangeline. Posso chamá-la de Evangeline? Ela assentiu.
Meu divórcio foi público, brutal e devastador, não apenas financeiramente, mas emocionalmente. E agora os homens que investiram bilhões na minha empresa acham que sou uma bomba relógio. Querem evidências de estabilidade. Em outras palavras, querem que eu mostreir tudo que construí por causa de um coração partido. A amargura na voz dele era palpável.
Evangeline sentiu uma pontada inesperada de empatia. “E uma esposa falsa resolveria isso?”, ela perguntou, mantendo o tom neutro. “Uma esposa de verdade no papel, falsa apenas nos aspectos íntimos. Thomas se inclinou para a frente, as mãos entrelaçadas sobre a mesa. Olhe, sei que isso parece absurdo. Parece desesperado, talvez seja, mas eu pago as dívidas da sua família integralmente, 23 milhões.
Limpo a ficha da empresa do seu pai e você vive confortavelmente, sem preocupações financeiras, aparece nos eventos que preciso, sorri para as câmeras. Isso é tudo. Isso é tudo? Evangeline repetiu incrédula. Você está pedindo que eu entregue minha vida, minha liberdade? Não para sempre. Thomas a interrompeu. Dois anos. No contrato especificamos do anos. Depois disso, divórcio amigável.
Você recebe uma compensação generosa e cada um segue seu caminho. Dois anos. Evangeline sentiu a cabeça girar. Dois anos da sua vida em troca da salvação da família. Era muito. Era absurdo. Era a única opção. Eu preciso pensar. Ela disse finalmente. Claro. Thomas se levantou, retirando um cartão do bolso interno do palitó.
Meu número pessoal, me ligue quando decidir. Mas Evangeline, ele hesitou na porta, virando-se para olhá-la. Não estou pedindo que se sacrifique. Estou pedindo uma parceria. E eu eu prometo tratá-la com respeito sempre. Depois que ele saiu, Evangeline ficou sozinha na sala de reuniões, o cartão pesando na mão como se fosse feito de chumbo.
Olhou pela janela panorâmica, vendo São Paulo se estender infinitamente abaixo. Em algum lugar lá embaixo, seu pai provavelmente estava tentando mais uma vez conseguir um empréstimo impossível. Sua mãe, talvez, estando escolhendo quais móveis teriam que vender. Ela pegou o celular e discou. Alô? A voz de Thomas atendeu no segundo toque. Eu aceito, Evangeline disse antes que perdesse a coragem, mas com condições.
Eu quero tudo no papel, cada detalhe. E eu quero encontros formais antes do casamento. Três encontros com advogados presentes para nos conhecermos minimamente. Houve uma pausa. Depois concordo com tudo. Obrigado, Evangeline. Você não vai se arrepender. Mas enquanto desligava, Evangeline pensou: “Espero que você esteja certo, porque estou prestes a casar com um completo estranho, e esta decisão mudaria absolutamente tudo.
O palácio Tangará brilhava sob o sol de sábado. suas colunas neoclássicas, erguendo-se majestosas contra o céu azul de São Paulo. Evangeline observava através da janela do quarto preparatório o vestido de noiva custando mais que um carro importado, abraçando seu corpo como se tivesse sido feito especificamente para ela, porque havia sido três semanas, apenas três semanas desde que havia concordado com o acordo e agora estava ali prestes a se casar com Thomas Montenegro. Os três encontros formais tinham sido estranhos, sentados
em restaurantes elegantes, com advogados nas mesas adjacentes conversando sobre detalhes do contrato enquanto tentavam fingir normalidade. Mas Evangeline tinha observado coisas. A forma como Thomas sempre puxava a cadeira para ela, como seus olhos se suavizavam quando ela mencionava seu sonho de ser escritora, como ele nunca a interrompia, sempre ouvindo com atenção genuína. “Você está linda, filha”.
A voz de Cecília a trouxe de volta ao presente. Sua mãe estava com lágrimas nos olhos, ajustando o vel de renda francesa. “Mãe, não chore. Você vai estragar a maquiagem.” Evangeline tentou sorrir, mas sentiu o próprio queixo tremer. Cecília segurou o rosto da filha entre as mãos. Sei o que está fazendo por nós. Sei o sacrifício.
E quero que saiba que se quiser voltar atrás agora, mesmo agora, seu pai e eu vamos entender. Evangeline fechou os olhos, sentindo as lágrimas ameaçarem. Não posso, mãe. Não tem volta. Sempre tem volta, amor. Sempre. Mas tinha. Evangeline pensou no pai, que finalmente conseguia dormir à noite depois de semanas de pesadelos. Pensou na casa que não precisariam mais vender. Pensou nas dívidas pagas, na dignidade restaurada.
E, se fosse honesta consigo mesma, pensou nos olhos castanhos de Thomas Montenegro e na forma como seu coração acelerava inexplicavelmente em sua presença. Está na hora. Dona Mariana apareceu na porta elegante num vestido lavanda. Ela piscou para Evangeline com encorajamento silencioso.
A marcha nupcial começou a tocar e Evangeline sentiu as pernas fraquejarem. Seu pai, Roberto, segurou seu braço com firmeza reconfortante. “Respire, pequena”, ele sussurrou. “Apenas respire”. As portas duplas se abriram e Evangeline viu o corredor infinito de pétalas de rosa brancas, as fileiras de convidados se levantando, poucos, a maioria investidores e sócios de Thomas.
E no final, sob o arco de flores, Thomas, ele usava um smoking impecável, mas não foi isso que a fez parar de respirar, foi a expressão no rosto dele. Quando seus olhos encontraram os dela, algo mudou. A máscara de controle que ele sempre usava rachou. E por um momento, apenas um momento, Evangeline viu admiração pura, não disfarçada. Cada passo parecia eterno.
As pessoas eram borrões em sua visão periférica. Tudo o que existia era Thomas e a forma como ele não desviava o olhar dela nem por um segundo. Quando Roberto colocou a mão de Evangeline na de Thomas, o noivo sussurrou: “Você está deslumbrante! Não era ensaiado, não era falso, era real. E Evangeline sentiu calor subir pelo pescoço.
O juiz de paz começou a cerimônia, as palavras tradicionais sobre amor e compromisso soando quase irônicas, dada as circunstâncias. Mas quando chegou a hora dos votos, algo estranho aconteceu. Thomas segurou ambas as mãos dela, virando-se completamente para encará-la. E com uma voz firme, clara, que ecoou pelo salão, ele disse: “Evangeline, sei que este não é um casamento convencional.
Sei que chegamos aqui por caminhos tortuosos, mas quero fazer-lhe uma promessa aqui agora na frente de todos. Prometo tratá-la com respeito, com honra, com dignidade. Prometo nunca fazê-la se sentir menos que extraordinária. E prometo, prometo ser gentil em tudo sempre. O salão estava completamente silencioso. Algumas pessoas sussurraram, surpresas pela emoção não roteirizada.
Evangeline sentiu lágrimas picar em seus olhos. Ela não havia preparado nada. Estava esperando apenas as palavras tradicionais do juiz. Mas olhando nos olhos de Thomas, algo dentro dela se moveu. Thomas, ela começou voz trêmula, mas sincera. Prometo também honrar este acordo. Prometo estar ao seu lado quando precisar e prometo.
Prometo tentar fazer isso funcionar do meu jeito. Come. Foi simples, mas foi dela. Eu os declaro marido e mulher. O juiz anunciou. Pode beijar a noiva. Este foi o momento que Evangeline temia. O beijo. Como seria? frio, mecânico, uma farça para as câmeras. Thomas se aproximou devagar, dando-lhe tempo para recuaresse.
Sua mão subiu, tocando gentilmente o rosto dela, o polegar acariciando sua bochecha. E quando seus lábios se encontraram, não foi um beijo de contrato, foi suave, respeitoso, mas havia algo ali, uma centelha, uma promessa de que talvez, apenas talvez aquilo pudesse ser mais que papel assinado. Os convidados aplaudiram e Evangeline se afastou sem fôlego, vendo nos olhos de Thomas o mesmo choque que sentia.
Algo tinha mudado, algo indefinível, mas innegável. A recepção foi surreal. Evangeline esperava ser ignorada, um acessório no braço de Thomas para fotos corporativas, mas ele não a deixou sozinha nem por um momento. Apresentava-a com orgulho a cada investidor, cada sócio, cada pessoa importante.
“Minha esposa Evangeline”, ele dizia, e a forma como pronunciava esposa fazia algo estranho no peito dela. Eles dançaram a valça de abertura e Evangeline, que havia feito aulas às pressas nas últimas três semanas, tropeçou levemente. Thomas a segurou firme, puxando-a mais perto. “Relaxe”, ele murmurou em seu ouvido. “Apenas siga meu ritmo.” “Estou tentando.” Ela sussurrou de volta. “Não sou exatamente graciosa.
” “Está perfeita”, ele disse simplesmente. E a forma como seus olhos brilhavam sugeria que não era apenas gentileza. Mais tarde, quando estavam cortando o bolo, um construto de cinco andares que parecia mais escultura que comida, Thomas pegou um pedaço e, ao invés de apenas entregá-lo a ela, segurou o garfo perto da boca dela. “Abra”, ele disse suavemente.
Evangeline obedeceu, sentindo o sabor doce de chocolate e framboesa explodir em sua língua. Mas o que a fez corar foi a intensidade com que Thomas a observava, como se cada pequena reação dela fosse fascinante. Ela pegou outro pedaço e retribuiu o gesto. Quando Thomas provou o bolo, seus olhos nunca deixaram os dela. Delicioso ele disse.
Mas Evangeline tinha a estranha sensação de que ele não estava falando sobre o bolo. Foi quando ela viu uma mulher na multidão, loira, deslumbrante, em um vestido vermelho que chamava atenção. Ela observava tomas com uma intensidade que era quase física, os lábios curvados num sorriso que não alcançava os olhos.
“Quem é ela?”, Evangeline perguntou baixo. Thomas seguiu seu olhar e algo escureceu em sua expressão. “Camila, minha ex-esposa.” O estômago de Evangeline afundou. “Ela aqui no nosso casamento?” Ela não foi convidada. A mandíbula de Thomas se apertou, mas Camila sempre teve talento para aparecer onde não deveria.
Evangeline sentiu uma pontada de algo, medo, ciúmes, quando viu a forma como Camila olhava para Thomas. Não era a olhada de alguém que havia seguido em frente, era a olhada de alguém que ainda acreditava ter direito sobre ele. Thomas, como se sentindo a tensão dela, puxou Evangeline mais perto, a mão firme em sua cintura, e então deliberadamente beijou sua têmpora na frente de todos. Ela não significa nada, ele disse apenas para ela ouvir.
Você é minha esposa agora. Você foram palavras de contrato, Evangeline disse a si mesma. apenas performance-se para os convidados. Mas a forma como seu coração acelerou sugeria que seu corpo não acreditava nisso.
Quando a recepção finalmente terminou e eles estavam indo para o carro que os levaria ao hotel, Evangeline olhou para trás uma última vez. Camila ainda estava lá observando e a promessa de problema futura estava clara em seus olhos. Mas Evangeline não sabia ainda o quão profundo esse problema seria. A suí presidencial do fazano São Paulo era mais que luxuosa. Era um mundo próprio.
Piso em mármore italiano, janelas do chão ao teto oferecendo vista panorâmica da cidade iluminada, uma cama kingsiz que parecia grande demais, intimidadora demais. Evangeline estava na varanda, ainda usando o vestido de noiva, as mãos apertando a balaustrada enquanto tentava controlar a respiração. A realidade de onde estava, do que havia feito, do que estava prestes a acontecer, bateu com força total.
Ela se casou com um estranho, um homem que não amava. E agora, Evangeline? A voz de Thomas veio de dentro da suí gentil. Está tudo bem? Sim. Ela mentiu, não se virando, só admirando à vista. Ouvi o passo se aproximando. Depois a presença dele ao seu lado. Thomas havia tirado o paletó e a gravata, os três primeiros botões da camisa abertos, as mangas dobradas nos antebraços. Parecia mais humano assim, menos intimidador.
“É bonito, não é?”, ele disse, olhando para a cidade. “Às vezes eu esqueço de parar e apreciar. Silêncio, desconfortável, pesado. Olhe. Thomas finalmente disse, virando-se para ela. Eu sei o que está pensando. Sei o que está se perguntando sobre esta noite.
Evangeline corou violentamente, agradecida pela escuridão que escondeu a maior parte. Eu não espero nada de você. Ele a interrompeu gentilmente. Este é um casamento de negócios. Você não me deve intimidade. Podemos apenas conversar se quiser. Ou eu posso dormir no sofá. Ou você dormiria no sofá? Evangeline finalmente o olhou surpresa. Na sua noite de núpcias, um sorriso triste tocou os lábios dele.
Não é exatamente uma noite de núpcias tradicional. É, não era, mas havia algo na consideração dele, na forma como ele oferecia espaço sem fazer ela se sentir rejeitada, que fez Evangeline relaxar uma fração. “Podemos conversar?”, ela sugeriu hesitante. “Você disse que podíamos apenas conversar.” O rosto de Thomas se iluminou genuinamente. “Eu adoraria.
Quer algo para beber?” Champanhe, vinho, chá? Evangeline pediu: “Se tiver, toma e sorrio mais amplamente, mulher, segundo meu coração, também prefiro chá a álcool”. Ele foi preparar. A suí tinha uma cozinha compacta completa, e Evangeline aproveitou para se sentar numa das espreguiçadeiras da varanda.
A brisa noturna era fresca, reconfortante. Ela fechou os olhos, tentando processar o dia surreal, chá de camomila. Thomas voltou com duas xícaras fumegantes, sentando-se na espreguiçadeira ao lado. “Espero que goste.” “É perfeito”, ela disse, aceitando a xícara com gratidão. Eles beberam em silêncio confortável por alguns minutos até Thomas perguntar: “Dona Mariana me contou que você ama literatura, que sonha em ser escritora.” Evangeline se surpreendeu.
Ela contou? Contou e fiquei curioso. Que tipo de histórias você escreve? Era uma pergunta simples, mas ninguém, literalmente ninguém além de dona Mariana, havia perguntado sobre sua escrita em anos. Todos tratavam como hob bobo, perda de tempo. Romances, ela admitiu, esperando o julgamento. Romance de época, principalmente, inspirado em Jane Austin às irmãs Bronte.
Eu eu sei que parece bobo. Não parece bobo? Thomas disse firmemente. Parece maravilhoso. Já terminou algum? Três manuscritos completos Evangeline confessou, animando-se apesar de si mesma. Mas nunca tive coragem de enviar para editoras. Meu pai sempre disse que eu deveria focar em algo prático. Então, cursei administração, ajudava no escritório dele e a escrita ficou sendo minha. Fuga.
Thomas estava olhando para ela com uma intensidade que fazia sua pele formigar. “Você vai me deixar ler algum dia? Você quer ler?” “Muito?”, Ele disse simplesmente: “Aposto que são brilhantes.” Evangeline riu um som genuíno que a surpreendeu. Você nem sabe se sou boa.
Sei que qualquer pessoa apaixonada o suficiente para escrever três livros completos apenas por amor à arte tem talento. Talento não é apenas habilidade, Evangeline, é dedicação. E você claramente tem as duas. Algo quente floresceu no peito de Evangeline. E você, dona Mariana, disse que você constrói sua empresa do zero. Como foi? foi a vez de Thomas se abrir. Ele contou sobre ter estudado programação aos 12 anos, sobre criar seu primeiro software aos 15, sobre largar faculdade de engenharia no MIT para perseguir uma ideia louca que se tornou a Montenegro Tech, agora avaliada em bilhões. Mas entre as linhas do sucesso, Evangeline
ouvia solidão. Ela ouvia sobre como ele trabalhou tanto que esqueceu de viver. Como cada conquista profissional era celebrada sozinho. Como pensou ter encontrado parceira em Camila só para descobrir que ela amava seu dinheiro? Não, ele soua solitário. Evangeline disse suavemente. Soua Thomas riu sem humor. Era. É.
Sucesso não preenche cama vazia à noite, não preenche mesa onde você janta sozinho, não preenche, Ele fez uma pausa, coração. Seus olhos se encontraram na escuridão e algo passou entre eles. Reconhecimento, solidão compartilhada, duas pessoas que, por motivos diferentes estavam sozinhas no mundo. Thomas se inclinou para a frente, cotovelos nos joelhos.
Posso fazer uma confissão? Claro, quando vi você caminhando por aquele corredor hoje, algo mudou. Eu esperava um acordo frio, uma atriz competente. Mas você, ele procurou palavras. Você estava genuinamente nervosa, genuinamente assustada e havia coragem nisso. Você estava fazendo algo aterrorizante por amor à família. E eu pensei: “Que mulher extraordinária”. Evangeline sentiu lágrimas picarem. Não sou extraordinária, sou apenas você.
É, Thomas, insistiu. E eu quero que saiba, não vejo isso como apenas contrato. Vejo como oportunidade de conhecer alguém incrível, de, quem sabe construir algo real. Algo real? Evangeline sussurrou. Thomas estendeu a mão, hesitante, dando tempo para ela recuar.
Quando Evangeline não se moveu, ele tocou seu rosto gentilmente, se você me permitir, sem pressão, sem expectativas, apenas possibilidade. O coração de Evangeline estava trovejando. Eu Isso não estava no contrato. Ao inferno com o contrato. Thomas disse suavemente. Estou falando do que poderia ser entre Thomas e Evangeline, não entre CEO e esposa contratada. Foi então que aconteceu. Talvez fosse a lua cheia.
Talvez a vulnerabilidade compartilhada, talvez a solidão de ambos encontrando eco. Evangeline se inclinou e Thomas fez o mesmo. E quando seus lábios se encontraram dessa vez, não foi como na cerimônia. Foi desejo puro, não disfarçado. Foi meses de solidão, de ambos explodindo em conexão.
Foi a sensação de que talvez, apenas talvez, aquele acordo absurdo pudesse se tornar algo mais. Thomas aprofundou o beijo, mão deslizando pelos cabelos dela, desfazendo o penteado elaborado. Evangeline se ouviu suspirar, corpo respondendo de formas que nunca tinha experimentado. Quando se separaram, ambos sem fôlego, Thomas apoiou a testa na dela. “Podemos ir devagar, por favor?”, Evangeline sussurrou.
Eles se mudaram para dentro, para o quarto. Thomas acendeu velas. Ele havia preparado antes, e música suave começou a tocar. Jazz instrumental, romântico sem ser clichê. Dance comigo! Thomas pediu estendendo a mão. Evangeline aceitou e eles dançaram devagar no quarto de hotel. Ela ainda de vestido de noiva, ele com camisa pela metade aberta.
Não havia passos formais, apenas dois corpos se movendo juntos, aprendendo o ritmo um do outro. “Posso tirar seu vestido?”, Thomas perguntou eventualmente voz rouca. Evangeline assentiu virando-se. Ele desabotoou cada botão minúsculo com paciência infinita. Beijos, seguindo o caminho de seus dedos pela coluna dela. O vestido caiu em poça de cetim e renda no chão.
Evangeline estava em Langerry, renda branca, algo que Cecília havia insistido. E pela primeira vez na vida, sentiu-se bonita, não pela Langerry, mas pela forma como Thomas a olhava, como se ela fosse arte, como se fosse preciosa. Linda! Ele murmurou, absolutamente linda. Evangeline se virou. Mãos tremendo um pouco ao começar a desabotoar a camisa dele.
Thomas ficou imóvel, deixando-a explorar no próprio tempo. Quando o peito dele foi revelado, músculos definidos, pele bronzeada, ela hesitou. Com medo? Thomas perguntou gentilmente, nervosa, ela admitiu. Eu nunca, isto é, sou compreensão. Inundou os olhos dele. Virgem. Ela a sentiu corando furiosamente. Thomas pegou o rosto dela entre as mãos. forçando-a a olhá-lo.
Então vamos devagar, muito devagar. E se a qualquer momento você quiser parar, dizemos a palavra e paramos. Sem perguntas, sem julgamento. Prometo, Evangeline, prometo ser gentil, meu amor, em tudo, sempre. Aquelas palavras, prometo ser gentil, meu amor, fizeram algo se derreter dentro de Evangeline.
Foram os mesmos votos que ele fizera no altar, mas agora, neste contexto íntimo, carregava um peso diferente. “Ok”, ela sussurrou. “confio em você”. E ela confiava. Não sabia bem porquê, mas confiava. Thomas a levou para a cama, deitando-a gentilmente, e então, com paciência infinita, ele procedeu a mostrar-lhe cada centímetro de gentileza que havia prometido.
Ele beijou cada parte do corpo dela, aprendendo o que fazia ela suspirar, o que fazia ela tremer. Ele usou as mãos e boca para preparar, para aquecer, para garantir que quando finalmente se juntaram, havia apenas um lampejo breve de desconforto antes de prazer começar a construir. Olhe para mim. Thomas pediu quando estavam unidos, corpo e alma parecendo conectar. Quero ver você.
Evangeline abriu os olhos, encontrando-os dele escurecidos de desejo, mas suaves de cuidado. E enquanto eles se moviam juntos, aprendendo a linguagem um do outro, Evangeline soube isto não era apenas físico, isto era o começo de algo muito mais profundo. Quando eles finalmente atingiram o clímax juntos, foi explosivo, mas também emocionante. Thomas segurou Evangeline como se ela fosse preciosa, sussurrando coisas em português e em inglês.
Linda, perfeita, meu amor. E Evangeline sentiu lágrimas escorrer. Machucou? Thomas, perguntou preocupado, beijando as lágrimas. Não ela disse honestamente. Foi perfeito. Você foi perfeito. Eles ficaram entrelaçados por horas depois, conversando, rindo, fazendo amor novamente, mais confiante desta vez.
E quando finalmente adormeceram com o sol nascendo sobre São Paulo, Evangeline teve um último pensamento antes do sono a levar. Talvez este acordo tenha sido a melhor decisão que já tomei, mas o universo tinha outros planos e as consequências desta noite mudariam tudo. Evangeline acordou com cheiro de sal marinho e som de ondas. Por um momento confuso, não soube onde estava.
Então, memórias da noite anterior, das várias noites anteriores, na verdade, inundaram, fazendo a corar três dias. Havia três dias desde a cerimônia. Três dias que pareciam uma eternidade e um piscar de olhos simultaneamente. Bom dia, dorminhoca. A voz divertida de Thomas veio da varanda. Pensei que fosse dormir o dia todo.
Evangeline se sentou, puxando o lençol para cobrir o corpo nu. Através da porta aberta da varanda podia haver Thomas apoiado na balaustrada usando apenas shorts de praia, o corpo dele delineado contra o azul impossível do oceano. Fernando de Noronha. Thomas a trouxera para o paraíso. Que horas são? Ela perguntou. Voz rouca de sono.
9 da manhã. Mas não se preocupe, não temos nenhum compromisso. Exceto Ele voltou para dentro. Sorriso travesso nos lábios. explorar uma das praias mais bonitas do mundo. Nas últimas 72 horas, Evangelini sentiu como se tivesse entrado em realidade alternativa. Thomas era atencioso, engraçado, apaixonado. Nada do seu frio que ela esperava. Ele acordava antes dela para trazer café da manhã na cama.
Segurava sua mão enquanto caminhavam pela areia. Fazia amor com ela, como se cada vez fosse a primeira e última simultaneamente. Vamos mergulhar hoje? Thomas perguntou, sentando na beirada da cama, mão acariciando a perna dela por cima do lençol. Quero te mostrar as tartarugas. Mergulho? Eu nunca. Eu ensino ele interrompeu, beijando seu ombro nu. Confie em mim.
E ela confiava. Isto era a parte que mais a surpreendia, quanto rapidamente confiança tinha sido construída entre eles. Duas horas depois, Evangeline estava na água cristalina da baía dos porcos, equipamento de snorkel no rosto, segurando a mão de Thomas enquanto mergulhavam. inicialmente aterrorizada, mas conforme se acostumou com a respiração pelo tubo, relaxou e então viu uma tartaruga marinha deslizou graciosamente abaixo deles, gigante e majestosa, completamente indiferente à presença humana. Evangelini fez som abafado de admiração, apertando a mão de
Thomas. Ele apontou para outra e outra. Havia dezenas delas, um balé submarino de criaturas antigas e sábias. Quando finalmente saíram da água, Evangeline estava radiante. Aquilo foi, não tenho palavras. Thomas a puxou contra ele, água salgada escorrendo de ambos os corpos. Sabia que você iria amar.
Como sabia? Porque você ama a beleza, ama a arte e aquilo, ele gesticulou para o oceano, é a maior obra de arte que existe. Evangeline o beijou, não se importando que estivessem em praia pública, não se importando com nada além da forma como seu coração se sentia leve pela primeira vez em meses.
Naquela noite, jantaram num restaurante pé na areia, velas tremulando na brisa, lagosta fresca, vinho branco, estrelas começando a aparecer no céu. “Posso fazer uma pergunta pessoal?”, Evangeline disse brincando com o garfo. “Sempre?” Thomas respondeu, inclinando-se para a frente. “O que aconteceu realmente com Camila? Dona Mariana contou o básico, mas quero ouvir de você”.
A expressão de Thomas se fechou brevemente, mas então ele suspirou. É justo. Você merece saber. Ele contou tudo. Como conheceu Camila Brandão numa festa de gala? Como ela era deslumbrante, sofisticada, parecia entendê-lo. Como namoraram dois anos antes de se casar. Como os primeiros meses foram bons, não ótimos, mas bons.
Como ele começou a anotar pequenas coisas? Ela sempre perguntava sobre negócios, sobre valores, sobre investimentos, como ela ficava irritada quando ele queria noites quietas em casa, ao invés de eventos sociais. Mas eu ignorei os sinais. Thomas admitiu amargura, tingindo sua voz, porque queria acreditar que tinha encontrado parceira, alguém que ficaria quando tudo mais falhasse e seu melhor amigo. Evangeline perguntou suavemente: “Marcelo Santos, sócios desde o início da empresa, como irmão para mim, ou pensava que era. Thomas tomou um gole longo de vinho.
Descobri quando encontrei e-mails no laptop dela, explícitos, meses de traição, planejando ficar com metade da empresa. Riram de mim, Evangeline. Nos e-mails, eles riram de quão cego eu era. Evangeline pegou a mão dele através da mesa. Sinto muito, eu também, não por eles, mas por ter desperdiçado anos da minha vida com pessoas que nunca me viram além do que podiam ganhar.
Ele olhou para ela, olhos brilhando na luz das velas. Até você. Eu, Evangeline piscou. Você me olha e vê Thomas. Não o CEO, não o dinheiro, apenas o homem. E você não tem ideia de quão raro isso é, de quão precioso. Evangeline sentiu lágrimas ameaçarem. Você também me vê. Não como a garota que se vendeu, mas como Evangeline.
Alguém com sonhos e medos e valor. Thomas se levantou, vindo para o lado dela, ajoelhando-se na areia. Pessoas em outras mesas começaram a observar, mas ele não se importou. Sei que estamos aqui por acordo. Sei que isto começou como negócios, mas Evangeline, ele segurou ambas as mãos dela. Isto não parece negócios, parece real.
Parece como algo que eu quero proteger, nutrir, fazer crescer. E eu sei que é cedo, sei que parece loucura, mas preciso que saiba. Estou me apaixonando por você. O mundo parou. Evangeline não conseguia respirar. Thomas, não precisa responder agora. Ele se apressou em dizer: “Só queria que soubesse que estas não são férias para mim, que quando acordo e te vejo dormindo ao meu lado, penso que sou o homem mais sortudo vivo, que quando você sorri, ele tocou o rosto dela.
Meu mundo inteiro ilumina.” Evangeline não conseguiu segurar as lágrimas desta vez. Estou com medo. De quê? de que isto seja bom demais para ser verdade, de que vou acordar e descobrir que foi sonho, de que ela hesitou, de que você vai perceber que pode ter qualquer mulher no mundo e vai se questionar por ficou comigo.
Olhe para mim, Thomas ordenou gentilmente. Quando ela obedeceu, ele continuou. Já tive qualquer mulher. Tive a modelo, a socialite, a herdeira. Sabe o que elas nunca me deram? Isto, esta conversação real, esta risada genuína. Este sentimento de que posso ser eu mesmo, vulnerável e imperfeito, e ainda ser aceito.
Você me dá isso, Evangeline, e não há dinheiro no mundo que possa comprar algo assim. Evangeline puxou-o para beijo apaixonado, não se importando com os aplausos do público observador. Quando se separaram, ela sussurrou contra os lábios dele. Também estou me apaixonando por você e isso me aterroriza e empolga ao mesmo tempo. Então, vamos nos aterrorizar juntos. Thomas disse sorrindo.
E quem sabe descobrir que o medo vale cada momento? Eles voltaram para a pousada, andando na praia, descalços, mãos entrelaçadas. A lua cheia iluminava o caminho, e Evangeline sentiu, pela primeira vez desde que aceitou o acordo, que talvez o destino soubesse o que estava fazendo. Mas o destino tinha mais surpresas guardadas e nem todas seriam boas. A realidade bateu forte quando voltaram a São Paulo.
A bolha de Fernando de Noronha estourou ao enfrentar o trânsito caótico, os compromissos intermináveis e a mansão Montenegro, que seria o novo lar de Evangeline. A propriedade em Jardim Europa era impressionante. Três andares de arquitetura moderna, janelas imensas, jardim que parecia floresta privada, mas também era fria, impessoal, como hotel cinco estrelas, não como lar.
Sei que é muito”, Thomas disse, observando a expressão dela enquanto o mordomo, sim, havia mordomo, levava as malas, mas você pode mudar o que quiser, redecorar, trazer suas coisas. Quero que se sinta em casa. É lindo, Evangeline disse honestamente. Só grande. Grande demais para uma pessoa. Thomas concordou. Mas para dois, ele a puxou pela cintura. Talvez seja perfeito. Dona Mariana apareceu sorriso enorme no rosto. Bem-vindos.
Preparei o quarto principal e ela parou, olhando entre eles, notando as mãos entrelaçadas, a forma como se posicionavam naturalmente próximos. Meu Deus, vocês realmente se apaixonaram. Evangeline corou. Dona Mariana, não estou julgando. Estou feliz. A governanta abraçou ambos. Nunca vi o Senr. Thomas tão leve. E você, menina, está radiante. Era verdade.
Evangeline sentia-se diferente, como se Fernando de Noronha não tivesse sido apenas viagem, mas transformação. Os primeiros dias foram ajuste. Thomas tinha que voltar ao trabalho. Reuniões, conferências, responsabilidades de bilionário que não podiam ser ignoradas. Evangeline, por sua vez, explorou a mansão, conheceu a equipe.
Além de Mariana, havia duas empregadas, um jardineiro, um motorista, um segurança, e tentou encontrar seu lugar naquele mundo estranho. Ela transformou uma das biblioteca em seu espaço de escrita. Thomas, quando descobriu, contratou o decorator para criar o ambiente perfeito. Escrivaninha antiga, poltrona de couro, prateleiras com primeiras edições de seus autores favoritos.
Você não precisava fazer isso, Evangeline disse emocionada. Quero que persiga seus sonhos. Thomas respondeu simplesmente: “Escreva seu livro, envie para editoras. Eu acredito em você. Foram palavras simples, mas significaram o mundo para ela. Uma semana após voltarem, Thomas chegou em casa mais cedo que o normal.
Evangeline estava na cozinha ajudando Mariana a preparar jantar quando o ouviu entrar. Oi, não esperava você tão Ela parou ao ver a expressão dele. Algo estava errado. Thomas, o que aconteceu? Ele parecia exausto, ombros curvados, sob peso invisível. Preciso contar algo. Algo que deveria ter contado antes. Medo gelou o estômago de Evangeline. OK, vamos para o escritório.
Eles se sentaram no escritório privado de Thomas. Ele atrás da mesa enorme. Ela numa das poltronas de couro. A distância física parecia simbólica de repente. “Camila está me processando”, Thomas disse sem rodeios. “O quê?” Ela alega que não cumpri cláusulas do divórcio, que prometi compensações que não paguei, que Ele passou as mãos pelo cabelo frustrado, que ela merece metade da empresa atual, não a de quando nos divorciamos. A atual.
Evangeline fez cálculos mentais. A Montenegro Tech valia bilhões. Agora metade seria isso. É absurdo. Ela explodiu. Ela não tem direito legalmente não. Mas ela contratou advogados agressivos. Está fabricando evidências. E Thomas a olhou, vulnerabilidade crua nos olhos. O processo já estava em andamento quando nos casamos. O mundo parou.
Você Você sabia disso quando me propôs o acordo? Sabia que ela estava ameaçando. Não sabia que já tinha entrado com pedido formal. Evangeline se levantou, sentindo traição queimar, e não achou importante mencionar que sua esposa falsa poderia estar entrando no meio de batalha legal. Você não é falsa. Thomas também se levantou. Não mais. Você sabe disso.
Sei porque parece que escondi isso estrategicamente. Parece que me usou. Nunca. Thomas contornou a mesa tentando alcançá-la, mas Evangeline recuou. Evangeline, ouça. Escondi porque não queria assustá-la. Você já estava sacrificando tanto por sua família. Não queria que carregasse meus problemas também. Somos casados, Thomas, ou isso só conta quando é conveniente.
As palavras saíram mais duras que pretendia, mas a dor era real. Thomas pareceu receber um tapa físico. Isso não é justo. Não. O que não é justo é descobrir que o homem por quem estou me apaixonando escondeu bomba que pode explodir nossa vida. Nossa vida. Thomas enfatizou. Você disse nossa. Por que é? Porque você é minha parceira agora, Evangeline, em tudo.
E sim, estraguei ao não contar antes. Fui covarde, mas não foi para manipular, foi para proteger. Eu não preciso de proteção, Evangeline gritou. Preciso de honestidade. Então, aqui está a honestidade. Estou aterrorizado. Thomas gritou de volta, anos de controle, finalmente quebrando. Aterrorizado que Camila vai destruir tudo que construí.
Aterrorizado que você vai perceber que se casou com desastre e vai correr. Aterrorizado que vou te perder antes mesmo de realmente te ter. O silêncio que seguiu era absoluto. Evangeline podia ouvir o próprio coração batendo. Thomas afundou na cadeira, rosto entre as mãos. Desculpe, não deveria ter gritado. Você está certa em estar furiosa. Evangeline respirou fundo, forçando-se a pensar racionalmente. Sim.
estava magoada pelo segredo, mas também via o medo verdadeiro nos olhos dele. Via o homem que construíra impérios, mas estava desmoronando diante da possibilidade de perder ela. Ela se aproximou devagar, ajoelhando-se na frente dele, forçando-o a olhá-la. Olhe para mim. Thomas obedeceu. Olhos vermelhos. Não vou correr. Evangeline disse firmemente.
Sim, estou magoada que escondeu. Sim, precisamos trabalhar nisso. Mas Thomas, você realmente acha que sou fraca o suficiente para desmoronar na primeira dificuldade? Você não é fraca. É a pessoa mais forte que conheço. Então me trate assim. Me trate como parceira de verdade. Compartilhe os problemas. Deixe-me estar ao seu lado nas batalhas. Por quê? Ela pegou o rosto dele entre as mãos.
Seus problemas são meus problemas agora. Suas lutas são minhas lutas. E juntos vamos enfrentar essa Camila e qualquer outra coisa que vier. Thomas puxou-a para abraço desesperado. Não mereço você. Provavelmente não. Evangeline disse com ghost de sorriso. Mas me tem de qualquer forma. Então vamos lidar com isso juntos. Me conta tudo, cada detalhe, sem mais segredos.
Ele contou sobre como Camila estava alegando que Thomas havia prometido compensação de longo prazo no divórcio sobre documentos forjados com assinaturas dele, sobre Marcelo Santos testemunhando a favor dela, sobre advogados que custavam fortunas e ainda assim não garantiam vitória. “O julgamento é em três meses.” Thomas terminou. E se ela ganhar, não vai ganhar.
Evangeline disse com convicção que não sabia que tinha, porque a verdade vai vencer, tem que vencer. Thomas a beijou profundo e desesperado. Prometo, nunca mais vou esconder nada. Você tem minha palavra. Sei disso. E ela sabia, porque, apesar do erro, via sinceridade nele. Via o homem imperfeito tentando fazer melhor. Eles ficaram abraçados no escritório enquanto o sol se punha.
Dois guerreiros se preparando para a batalha que não pediram, mas que enfrentariam juntos. Mas nenhum deles sabia o quão suja Camila estava disposta a jogar. Evangeline sentiu a náusea a atingir no momento que abriu os olhos. Ela mal teve tempo de correr para o banheiro antes de vomitar violentamente. Amor? A voz preocupada de Thomas veio do quarto. Você está bem? Sim.
Ela mentiu limpando a boca. Deve ser algo que comi ontem, mas não era. Era a terceira manhã consecutiva. E enquanto observava seu reflexo pálido no espelho, Evangeline sentiu suspeitando crescer. Não, não podia ser. Eles usavam proteção. Bem, na maioria das vezes, exceto aquela primeira noite, e talvez algumas outras quando estavam muito perdidos um no outro para pensar claramente. Meu Deus, ela sussurrou para o reflexo.
Dona Mariana sabia, claro que sabia. A governanta não chegou àquela idade sem perceber sinais. “Você precisa fazer teste”, ela disse sem rodeios duas manhãs depois, encontrando Evangelina e vomitando novamente. “Sei o que estou vendo, menina. Não posso estar grávida”, Evangeline disse, “maais para si mesma que para Mariana. Seria complicado demais com o julgamento, com tudo.
Bebês não ligam para timing. Mariana disse pragmaticamente. Vou buscar teste na farmácia enquanto o Sr. Thomas está no trabalho. Três testes todos positivos. Três linhas cor-de-rosa confirmando o que Evangeline estava simultaneamente sonhando e temendo. Ela estava grávida de Thomas Montenegro. Durante uma semana, a Evangeline guardou o segredo. Não por querer esconder.
Ela aprendeu a lição sobre segredos, mas porque estava tentando processar. Como Thomas reagiria? Ficaria feliz, furioso? Acharia que ela fez de propósito para garantir segurança financeira? O pensamento final a aterrorizava mais que qualquer outro.
Depois da traição de Camila, Thomas tinha razões para ser cínico, razões para duvidar de motivos, mas ela não podia guardar para sempre, especialmente quando as náuseas pioraram, quando ela dormiu 14 horas seguidas num sábado, quando Thomas começou a notar que algo estava errado. “Você está doente?”, ele perguntou naquela noite enquanto jantavam. “Precisa ver médico?” “Não, estou. Estou bem, Evangeline.
” Thomas colocou o garfo de lado, toda a atenção nela. O que está acontecendo? Você está distante há dias. Eu Lágrimas inesperadas surgiram. Malditos hormônios. Thomas, preciso te contar algo. Ele palideceu. Você quer terminar o casamento? O quê? Não. Então, o quê? Ele se levantou, vindo para o lado dela. Seja o que for, vamos enfrentar juntos.
Lembra? Evangeline respirou fundo. Estou grávida. O tempo parou. Thomas ficou completamente imóvel. processando 5 segundos que pareceram eternidade. Então, para a absoluta surpresa de Evangeline, ele se ajoelhou. “Grávida”, ele sussurrou como se testando a palavra. “Sim, aproximadamente seis semanas. Eu sei que é complicado com o julgamento e sei que você pode pensar que fiz de propósito, mas juro que não. Evangeline.
Thomas interrompeu pegando as mãos dela. Havia lágrimas nos olhos dele. Você está carregando nosso filho? Sim, meu filho. Ele repetiu maravilhado. Então suas mãos se moveram para a barriga dela, ainda plana, tocando com reverência. Meu filho está aqui. Você está feliz? Evangeline perguntou mal ousando acreditar.
Thomas olhou para cima, lágrimas agora caindo livremente. Feliz não é palavra forte o suficiente. Evangeline, você me deu algo que pensei que nunca teria. Família de verdade, uma criança que será amada, protegida, valorizada. Você não tem ideia do presente que é, mas o timing.
Ao inferno com o timing, Thomas a puxou para abraço apertado. Camila pode processar o quanto quiser. Advogados podem fazer circo. Mas isto Ele colocou a mão na barriga dela novamente. Isto é nosso, real, perfeito. Evangeline finalmente se permitiu chorar de alívio. Estava tão assustada que você acharia que foi manipulação. Nunca.
Thomas disse firmemente: “Sei quem você é, Evangeline. Sei que é incapaz de manipulação assim. E mesmo que fosse planejado, mesmo se você tivesse feito de propósito, ainda seria presente, porque seria metade seu e metade meu. Como poderia ser algo menos que milagre?” Eles ficaram assim por longo tempo, abraçados na sala de jantar, processando a enormidade, um bebê, uma vida que criariam juntos, uma família que construiriam do zero.
Vamos ao médico amanhã. Thomas decidiu ginecologista, obstetra, os melhores. Quero garantir que você e bebê estão seguros. Thomas, você tem aquela reunião importante. Cancelo ele disse simplesmente, não há nada mais importante que isto, que você. Evangelini sentiu amor transbordando. Este homem que conheceu através de acordo de negócios estava se revelando parceiro dos sonhos.
A primeira ultrassom foi duas semanas depois. Thomas segurou a mão de Evangeline com força suficiente para machucar enquanto a técnica movia o transdutor pela barriga dela. “Ali”, a técnica disse, apontando para mancha minúscula na tela. É pequeno ainda, mas podemos ver saco gestacional e ali batimento cardíaco.
Um som ritmado preencheu a sala. Tump tump tump tump. Rápido, forte, determinado. Meu Deus. Thomas sussurrou olhos fixos na tela. É real. É realmente real. Muito real. A técnica sorriu e muito saudável. Cerca de oito semanas pelo tamanho que colocaria a Concepção por volta de Lua de Mel.
Evangeline e Thomas disseram juntos, depois riram. Bebê de Fernando de Noronha, Thomas disse maravilhado, criado em paraíso. Eles saíram da clínica com fotos da Ultrom, borrões que para qualquer outro seriam insignificantes, mas para eles eram tesouro. No carro, Thomas não conseguiu parar de olhar para as imagens. Vamos precisar transformar um dos quartos em bersário.
Ele começou a planejar próximo ao nosso claro e contratar pediatra e redesenhar sistema de segurança com sensor de bebê. E Thomas, Evangeline riu. Respire. Temos meses, eu sei, mas eu quero estar preparado. Quero dar a ele ou ela tudo. Amor, segurança, oportunidades. Vai ser pai incrível. Evangeline disse suavemente: “Thas estacionou o carro e se virou para ela: “E você será mãe incrível, porque é gentil, forte, amorosa. Nosso filho é tão sortudo.
” Eles se beijaram longo e doce, mãos entrelaçadas sobre barriga ainda imperceptível. Mas naquele momento de felicidade pura, nenhum dos dois sabia. Camila Brandão estava descobrindo sobre a gravidez e sua vingança estava apenas começando. A guerra estava prestes a ficar pessoal. Camila Brandão jogou o copo de vinho contra a parede de seu apartamento alugado.
O líquido vermelho escorreu como sangue pelo papel de parede bege. Grávida! Ela gritou para o vazio. Aquela está grávida. Marcelo Santos, sentado no sofá com laptop, nem se assustou. estava acostumado com explosões de Camila. Acalme-se, grávida ou não, ela é irrelevante. Irrelevante. Camila se virou. Olhos selvagens. Ela está dando a ele o que eu nunca dei.
Um filho, uma família de verdade. E agora os investidores vão ver Thomas como estável, pai de família. E nossa chance de pegar a empresa vai vai funcionar perfeitamente. Marcelo a interrompeu calmamente. Porque agora temos ângulo melhor. Camila parou, prestando atenção. Que ângulo? Marcelo girou o laptop. Na tela, fotos de Evangeline saindo da clínica obstétrica.
Thomas segurando sua mão, ambos sorrindo, fotos inocentes, mas com o contexto certo, ela engravidou propositalmente. Marcelo disse, sorriso se espalhando. Caçadora de fortuna desesperada que usou gravidez para aprender bilionário. É a história perfeita. Camila começou a entender. Ninguém vai acreditar nisso, não. Marcelo se levantou, indo até o bar preparar novo drink.
Pense, ela vem de família falida, desesperada por dinheiro, casa com Thomas num acordo claramente transacional e coincidentemente engravida um mês depois, o timing não poderia ser mais suspeito. Mas eles se amam. Camila cuspiu a palavra como se fosse venenosa. Qualquer idiota pode ver. Amor pode ser fingido. Marcelo contraargumentou, principalmente quando há bilhões em jogo.
E se plantarmos sementes certas? Se contratarmos pessoas certas, podemos fazer o mundo questionar cada sorriso, cada toque, cada declaração entre eles. Camila pegou o copo oferecido, mente calculando. Precisaríamos de equipe. Já tenho nomes. Empresa de relações públicas que se especializa em campanhas negativas.
Paparatzi que conseguem as fotos certas no momento certo. Hackers que podem descobrir conversas comprometedoras. Conversas falsas. Camila esclareceu obviamente, mas convincentes. Mensagens entre Evangeline e pai dela discutindo como prender Thomas, e-mail sobre estratégia para engravidar, talvez até áudio comprometedor. Era sujo, era ilegal, era perfeito.
“Quanto vai custar?”, Camila perguntou. Marcelo hesitou. “Muito. E você?” “Estou falida. Eu sei.” Ela gritou. Gastei tudo, tudo que herdei, tudo que roubei do divórcio, tudo foi para advogados e estilo de vida que não posso mais sustentar. Então, o que sugere? Investidores.
Marcelo disse simplesmente: “Há pessoas que ganhariam com Monte Negro Tech caindo, empresas concorrentes, fundos de investimento que perderam quando Thomas rejeitou ofertas. Eles financiariam nossa campanha se prometêsemos resultado certo”, Camila considerou.
Era arriscado, significava dividir qualquer vitória com mais pessoas, mas também significava recursos ilimitados para destruir Evangeline Montenegro. “Faça acontecer”, ela ordenou. “Quero aquela garota destruída. Quero que ela deixe Thomas voluntariamente. Quero que ele volte para mim”. Marcelo não teve coragem de dizer que Thomas nunca voltaria, que o que havia entre Thomas e Evangeline era real, profundo, impossível de quebrar com simples manipulação de mídia, ou talvez não fosse impossível, talvez com pressão suficiente, até diamante quebrasse. “Começamos amanhã”, Marcelo disse. “E seis semanas, quando o julgamento começar, Evangeline
Montenegro vai desejar nunca ter conhecido Thomas.” Camila sorriu. Era sorriso de predador avistando presa. Perfeito. Absolutamente perfeito. Três dias depois, primeiro artigo apareceu: Casamento relâmpago de bilionário, amor ou golpe, blog de fofocas de terceira categoria, mas com detalhes suficientemente precisos para ser levado a sério.
Fotos de Evangeline antes do casamento com roupas simples no escritório modesto do pai. Depois do casamento, em eventos de gala, usando joias caríssimas, entrando em carros importados. O contraste era deliberado. A mensagem clara, caçadora de fortuna que acertou o jackpot. Thomas, olhe isto. Evangeline mostrou o tablet durante café da manhã, uma semana depois, mãos tremendo.
Ele leu maxilar, apertando progressivamente. É lixo. Ninguém vai acreditar. Mas eles acreditaram. Mais artigos surgiram. Depois vídeos no YouTube, depois threads no Twitter, depois perfis inteiros dedicados a expor a verdade sobre Evangeline Costa. 10. Razões que provam que Evangeline é caçadora de fortunas.
Análise: Como Evangeline Montenegro manipulou seu caminho para bilhães. Ela engravidou propositalmente. Especialistas discutem. Era coordenado, era massivo, era destruidor. Evangeline, grávida de três meses, começou a ter ataques de pânico. Ela não podia sair de casa sem paparades e seguindo.
Não podia abrir redes sociais sem ver seu rosto em memes cruéis. Não podia ler notícias sem ver especulação sobre sua verdadeira natureza. Ignore! Thomas dizia repetidamente, segurando-a enquanto ela chorava. São mentiras. Todo mundo que importa sabe disso, mas era difícil ignorar quando estava em todo lugar, quando sua mãe ligava chorando, porque vizinhos estavam perguntando se a falência foi forjada.
Quando seu pai precisou fechar temporariamente o escritório por causa de assédio de jornalistas, estou destruindo tudo. Evangeline soluçou uma noite enrolada em posição fetal na cama. Sua reputação, negócios da família, tudo. Você não está destruindo nada. Thomas disse ferozmente: “Camila está e ela vai pagar por isso.” Ele contratou advogados especializados em difamação.
Processou cada site, cada blogueiro, cada perfil de Twitter. Gastou milhões em contracampanha de relações públicas. Mas Evangeline estava se afogando. A gravidez, que deveria ser momento de alegria, estava envenenada por ansiedade constante. Ela desenvolveu insônia, perda de apetite, sintomas de depressão. “Precisa conversar com alguém?”, dona Mariana insistiu após encontrá-la chorando no quarto do bebê, meio preparado.
“Terapeuta, psicóloga, alguém?” “Não tenho forças.” Evangeline sussurrou. Foi Thomas quem agiu. Ele contratou terapeuta especializada em gravidez de alto estresse, cancelou todos os compromissos sociais e transformou mansão em fortaleza com segurança, 24 horas. Você está segura aqui? Ele prometeu. Nada vai te machucar. Eu não permitirei. Mas Evangeline já estava machucada.
As palavras, as acusações, os olhares eram facas invisíveis cortando sua alma. E Camila, observando de longe, sorria. Fase um do plano estava completa. Agora vinha a fase dois, destruição total no tribunal. Foi a ultrassom das 20 semanas que mudou tudo.
Evangeline estava deitada na maca, apática, sem a alegria que deveria acompanhar. Descoberta do sexo do bebê. Thomas segurava sua mão, preocupação evidente em seu rosto. Olhem ali. A obstetra Dra. Helena, apontou para a tela. Vejam. Um menino está saudável, ativo, perfeito. Um menino. Eles teriam um filho.
Thomas olhou para Evangeline, esperando ver felicidade, mas ela apenas olhava para a tela com olhos vazios. Amor, ele sussurrou. Estamos tendo um menino. Eu sei ela disse mecanicamente. Na saída da clínica, Thomas parou o carro antes de sair do estacionamento. Chega. O quê? Chega. Ele repetiu, virando-se para ela. Evangeline, olhe para mim. Olhe para mim. Ela obedeceu, surpresa pela intensidade.
Você está deixando aquela mulher vencer. Thomas disse, voz quebrando. Está deixando ela roubar sua alegria, roubar nossa alegria. Estamos tendo um filho, um lindo menino saudável. E você? Você está tão consumida pela opinião de estranhos que não consegue nem sentir felicidade. “Eles me odeiam.” Evangeline sussurrou. Eles não te conhecem. Thomas contraargumentou.
E sabe quem importa? Eu, sua família, nosso filho, dona Mariana, pessoas que realmente conhecem você. E todos nós sabemos a verdade. Sabemos que você é gentil, forte, genuína. Sabemos que nos amamos de verdade. Então, por que está dando poder para pessoas que nunca vão conhecer seu coração? Evangeline começou a chorar. Estou cansada, Thomas. Tão cansada.
Ele desafivelou o cinto e a puxou para abraço desajeitado através do console central. Eu sei, eu sei, amor, mas não pode desistir. Nosso filho precisa de você forte, precisa de mãe que luta. E eu eu preciso de você, minha parceira, minha esposa, a mulher que escolho todos os dias.
Mesmo com todo este caos, especialmente com todo este caos, Thomas disse firmemente: “Qualquer um pode amar nos tempos fáceis, mas amor verdadeiro, amor verdadeiro escolhe ficar quando tudo desmorona”. E Evangeline, eu escolho você todos os dias. Eu escolho você. Algo quebrou dentro de Evangeline ou talvez se reconstruiu. Ela agarrou Thomas com força, chorando contra seu peito, deixando toda dor, medo e frustração sair. “Vamos lutar”, ela disse finalmente.
“Vamos processar cada um deles. Vamos expor Camila. Vamos mostrar a verdade.” Thomas sorriu pela primeira vez em semanas. Aí está, minha guerreira. A contraofensiva começou imediatamente. Thomas contratou investigador particular renomado, exfbi, especializado em fraudes corporativas. Dentro de duas semanas, ele tinha ouro. Empresa de relações públicas contratada por Camila, o investigador Rodrigues, apresentou o Arquivo Grosso.
Transferências bancárias rastreadas através de três contas offshore, mas eventualmente levam direto a ela. Mais identificamos hackers que criaram mensagens falsas. Temos IPs, horários, tudo. Isso é suficiente para processar? Thomas perguntou. Para enterrar ela? Absolutamente. Evangeline, ouvindo da cadeira ao lado, sentiu primeira centelha de esperança em semanas e os sites, os blogueiros. Maioria vai cair rapidamente quando apresentarmos evidências de difamação coordenada.
Alguns vão tentar lutar, mas sem fundamento. Vocês têm caso sólido. Mais importante, Rodrigues descobriu que Camila estava completamente falida. Cada centavo havia ido para advogados e campanha de destruição. Ela estava apostando tudo na vitória no julgamento. Se perder, Rodrigues disse, ela perde tudo. Credibilidade, dinheiro, futuro. Bom, Evangeline disse duramente.
Porque vai perder? Thomas fez algo que nunca fazia. Concedeu entrevista pessoal. Programa de TV, Horário Nobre, Globo. A entrevistadora Mariana Godói, famosa por perguntas difíceis, não perdoou. Senhor Montenegro, há quem diga que seu casamento é transação. Como responde? Thomas, sentado confortavelmente sorriu.
Perguntaria a essas pessoas: “Já estiveram apaixonados? Amor verdadeiro não segue roteiro, não espera timing perfeito. Evangeline e eu nos encontramos em momento difícil para ambos, mas o que cresceu entre nós é real. Qualquer um que passar 5 minutos conosco percebe isso, mas a gravidez foi presente. Thomas a interrompeu. Não planejado, talvez, mas presente.
Estamos esperando menino Gabriel e ele vai nascer em família que o ama, em casa cheia de riso, em relacionamento baseado em respeito mútuo e amor verdadeiro. E as acusações de que Evangeline é caçadora de fortunas. Aqui Thomas riu genuinamente. Conhece minha esposa? Ela passaria dia inteiro em biblioteca lendo Jane Austin que em shopping gastando dinheiro. Ela doa mais que compra.
Ela está escrevendo o romance que espero ver publicado em breve. Evangeline não se casou comigo pelo dinheiro. Ela se casou porque era a única opção de salvar família e ficou porque nos apaixonamos. Simples assim. Você soa muito convicto. Porque estou Thomas disse sem hesitar.
Camila, minha ex-esposa, quer destruir o que construímos por ciúmes, por raiva, por ganância, mas não vai funcionar, porque o que Evangeline e eu temos é inabalável. A entrevista viralizou milhões de visualizações e pela primeira vez maré da opinião pública começou a mudar. Comentários mudaram de ela é golpista, para eles parecem genuínos. Para Camila, parece doente de ciúmes.
Para quer o amor assim? Evangeline postou no Instagram pela primeira vez em semanas foto do ultrassom, simples legenda. Gabriel, nosso filho, nossa alegria, nascerá em amor verdadeiro, não em contrato. E não há opinião externa que mude isso. A postagem teve milhões de curtidas, mensagens de apoio inundaram, e Evangeline, pela primeira vez, sentiu que talvez, apenas talvez, venceriam, mas a verdadeira batalha ainda estava por vir.
O tribunal, o Tribunal de Justiça de São Paulo era Imposing, colunas greco-romanas, mármore frio, atmosfera que demandava reverência. Evangeline, grávida de 5 meses, caminhou pelos corredores, segurando a mão de Thomas como tábua de salvação. “Respire”, ele murmurou. “Apenas respire. A verdade está do nosso lado.” A sala do tribunal estava lotada.
Jornalistas, apesar de câmeras serem proibidas, investidores curiosos e, claro, Camila Brandão com seu time de advogados liderado pelo temível Dr. Júlio Santos, sem relação com Marcelo, mas igualmente sem escrúpulos. Camila estava impecável em tailhar vermelho sangue, cabelos loiros perfeitamente escovados, maquiagem impecável. Ela olhou para Evangeline e sorriu.
Não foi sorriso amigável, foi promessa de destruição. O juiz Dr. Henrique Almeida entrou e todos se levantaram. Homem na casa dos 60, cabelos completamente brancos, reputação de ser justo, mas implacável. Estamos aqui. Ele começou após todos se sentarem para resolver disputa entre Camila Brandão, autora, e Thomas Montenegro, R, em relação a alegadas compensações de divórcio não pagas. Dr. Júlio, pode apresentar abertura? Dr. Júlio se levantou.
Homem alto, magro, óculos de aro metálico, voz que cortava como bisturi. Excelência, vou provar que Thomas Montenegro sistematicamente negou compensações devidas à minha cliente após divórcio brutal, onde ela foi vítima de abandono emocional. Mas vou provar que ele entrou em casamento fraudulento com Evangeline Costa, especificamente para mostrar estabilidade artificial e prejudicar caso de minha cliente. Evangeline sentiu o estômago revirar, fraudo lento.
A palavra ecoava. Dr. Alberto Mendes, advogado de Thomas, veterano com 40 anos de carreira, se levantou calmamente. Excelência, mostraremos que cada alegação da autora é mentira documentada. Mais apresentaremos evidências de campanha coordenada de difamação contra minha cliente, senora Evangeline Montenegro, orquestrada pela autora em tentativa de extorção emocional. O julgamento começou. Dr.
Júlio chamou primeira testemunha, Marcelo Santos. Evangelini observou o homem que fora melhor amigo de Thomas, alto, charmoso, completamente desprovido de consciência pelo que parecia. Senr. Santos, Dr. Júlio, começou. Poderia descrever sua relação com o Réu. Éramos como irmãos, Marcelo disse. Tristeza falsa pingando de cada palavra.
Fundamos Montenegro Tech juntos. Eu conhecia Thomas melhor que ninguém. E o que observou sobre relacionamento dele com a autora Camila Brandão. Thomas era distante, frio, focado apenas em trabalho. Camila sofria. Ela tentava conectar, mas ele sempre a empurrava para longe. Mentira. Thomas apertou a mão de Evangeline com força sob mesa.
E quando Thomas conheceu a atual esposa, Evangeline Costa, foi calculado. Marcelo disse, olhando diretamente para Evangeline. Ele me contou que precisava de esposa para consertar imagem, que estava procurando alguém gerenciável. Suas palavras? Não minhas. Mentira. Thomas Meio se levantou, mas doutor Alberto o puxou de volta. Ordem. O juiz bateu o martelo. Sem mais perguntas, Dr. Júlio disse, sorriso satisfeito. Dr.
Alberto se levantou para contrainterrogatório. Senr Santos, é verdade que teve a Fer com autora Camila Brandão, enquanto ela era casada com Ru? Marcelo palideceu. Isso não é relevante. Responda à pergunta. O juiz ordenou. Tá sim. E é verdade que você e a autora discutiram pegar metade da empresa em e-mails que meu cliente descobriu? foram tirados de contexto. Contexto? Dr. Alberto colocou impressões dos e-mails na tela. Vou ler.
Ele é idiota. Quando pegarmos a empresa, vamos rir de como foi fácil manipulá-lo. Assinado por você, Senr. Santos. Qual contexto faria isso aceitável? Silêncio. Marcelo não tinha resposta. Sem mais perguntas, Dr. Alberto disse com desdém. Dr.
Júlio chamou próxima testemunha, especialista em linguagem corporal, que analisou vídeos de Thomas e Evangelini, concluindo que claramente performance-se para câmeras foi absurdo, mas Dr. Júlio era persuasivo, então veio o turno de Camila testemunhar. Ela subiu ao estrado com máscara de vítima perfeitamente construída. Lágrimas na hora certa, voz quebrando em momentos estratégicos. Thomas me destruiu”, ela soluçou.
Eu o amava. Planejei vida inteira com ele e ele me descartou como lixo quando aquela aquela garota apareceu. Evangeline sentiu raiva fervendo, como Camila ousava se fazer de vítima depois de tudo. E quando descobri que ela estava grávida, Camila continuou. Soube. Ela o prendeu, engravidou propositalmente. Isso é mentira.
Evangeline não conseguiu se conter. Ela se levantou barriga de cinco meses proeminente. Você não sabe nada sobre mim ou meu casamento. Ordem. O juiz bateu o martelo repetidamente. Senora Montenegro, contenha-se ou será removida. Thomas puxou Evangeline de volta, sussurrando urgente: “Acalme-se! Você está dando exatamente o que ela quer.” Mas Evangeline estava tremendo.
O estress, a gravidez, a injustiça, tudo estava sendo demais. Foi quando aconteceu. Dor aguda atravessou seu abdômen. Evangeline ofegou, mão voando para a barriga. Evangeline? Thomas viu pânico nos olhos dela. O que dói? Ela sussurrou. Thomas, dói. Precisamos de médico. Thomas gritou. Protocolos do tribunal esquecidos. Ele estava ao lado dela em segundo, sustentando-a enquanto ela se curvava. Alguém chame ambulância.
Caos erupted. Juiz se levantou. Seguranças correram e Camila no estrado observava com algo que parecia satisfação. Dr. Alberto olhou para ela e viu viu a pequena satisfação antes da máscara preocupada surgir. “Seu monstro”, ele murmurou baixo demais para alguém além dele ouvir. Evangeline foi levada em maca. Thomas seguiu recusando-se a soltá-la.
E enquanto as portas do tribunal fechavam, ele se virou uma última vez para olhar Camila. O que ela viu nos olhos dele fez até ela recuar. Não era raiva, era promessa. Promessa de que custe o que custar, Camila pagaria por cada lágrima, cada dor, cada segundo de sofrimento que causou. O hospital Albert Einstein estava silencioso às 3 da manhã. Vangeline finalmente havia adormecido após horas de monitoramento.
O médico confirmando que tanto ela quanto bebê estavam bem, foi apenas contração de estress, não trabalho de parto prematuro. Mas Thomas não dormia. Ele estava sentado na cadeira ao lado da cama, observando ela dormir, mão protetora sobre sua barriga, mesmo dormindo. “Senhor Montenegro?” Dr. Alberto apareceu na porta, voz baixa, para não acordar, Evangeline. “Podemos conversar? Eles saíram para o corredor.
Thomas parecia ter envelhecido 10 anos em um dia. Ela quase causou aborto. Thomas disse, voz morta. Camila levou minha esposa a tal estado de estress que ela quase perdeu nosso filho. Eu sei e usaremos isso. Dr. Alberto garantiu. Thomas. Sei que está exausto, mas preciso que me ouça. Temos viragem. Grande viragem. Thomas focou.
Que viragem? Rodrigues, nosso investigador, finalmente quebrou segurança da empresa de hacking que Camila contratou. Temos tudo. Logs de computador mostrando criação de mensagens falsas, transferências bancárias, e-mails entre Camila, Marcelo e Dr. Júlio coordenando ataque, áudios de Camila literalmente dizendo: “Não me importo se destruir ela, contanto que consiga Thomas de volta”. Thomas sentiu algo mudar em seu peito.
Não era alegria, era algo mais sombrio. Justiça. Isso é suficiente para destronar ela? Para destruir ela? Dr. Alberto corrigiu: “Thomas, quando apresentarmos isso em tribunal, não será apenas derrota, será aniquilação completa. Ela vai perder processo, vai ser processada por difamação, falsificação de provas, assédio. Dr. Júlio provavelmente perderá licença.
Marcelo vai para a lista negra corporativa permanente.” Bom, Thomas, disse sem emoção. Eles merecem. Dr. Alberto estudou seu cliente. Você mudou. No começo deste caso, você só queria proteger a empresa. Agora, agora quero proteger minha família. Thomas terminou. E qualquer um que ameace minha esposa ou meu filho vai enfrentar fúria que nem sabia que tinha em mim.
Tribunal reuniu novamente uma semana depois. Evangeline estava melhor, mas ainda frágil. Thomas contratou enfermeira para estar em standby e havia ambulância estacionada fora só por precaução. “Vamos terminar isso”, Evangeline disse com determinação quando entraram na sala. “Vamos acabar com ela, doutor.
” Alberto começou chamando testemunhas. Roberto Costa, pai de Evangeline, explicou a falência real, mostrando documentos de golpe que sofreram. Cecília, mãe, descreveu dor de ver filha atacada. Dona Mariana testemunhou sobre transformação de Thomas desde que conheceu Evangeline, mas a bomba veio quando Rodriguez subiu ao estrado. “Senor Rodriguez, Dr. Alberto disse formalmente.
Pode explicar sua investigação?” Rodriguees abriu pasta grossa. Durante três meses, rastrei atividades de autora, Camila Brandão. Descobri que ela contratou empresa chamada Digital Warfare Solutions para criar campanha de difamação contra Evangelini Montenegro. Tenho contratos, transferências bancárias, logs de comunicação.
Ele colocou tudo na tela. Cada e-mail, cada pagamento, cada mensagem coordenando ataques. Mas Rodriguees continuou: “Descobri que mensagens supostamente entre Evangeline e pai dela, discutindo prender Thomas, foram fabricadas por hackers contratados pela autora. Tenho IPs, time stamps, até código fonte dos arquivos falsos”. Dr.
Júlio estava pálido. Camila, ao lado dele, parecia prestes a vomitar. E finalmente, Rodrigues disse: “Vozregando peso, tenho áudios.” Ele tocou primeiro. Voz de Camila, inconfundível. Não me importo com legalidade, Júlio. Quero aquela destruída. Quero que ela sofra tanto que deixe Thomas voluntariamente. E então ele vai perceber que sempre foi meu. Murmúrios explodiram na sala.
Juiz bateu martelo. Segundo áudio. Marcelo, preciso que testemunhe que Thomas a estava usando desde início. Não importa se é verdade, faça parecer verdade. Terceiro áudio foi pior. Se ela perder o bebê com o strress, melhor ainda. Thomas vai me culpar e vai voltar correndo. Silêncio absoluto. Até, doutor.
Júlio parecia chocado. Evangeline sentiu lágrimas escorrerem. Thomas a puxou contra ele, sussurrando. Acabou. Ela acabou. O juiz olhou para Camila com desgusto que não tentou esconder. Senora Brandão, tem algo a dizer? Camila estava tremendo. A máscara havia rachado completamente. Ele era meu ela gritou de repente, controle finalmente quebrando.
Thomas era meu. Eu o encontrei primeiro. Eu estava com ele quando não era ninguém. E aquela aquela cadela apareceu e roubou tudo. Senora Brandão. Dr. Júlio tentou acalmá-la. Cale a boca. Ela empurrou o advogado, virou-se para Thomas e Evangeline, olhos selvagens. Vocês acham que são tão perfeitos, tão apaixonados? Ele vai cansar de você, Evangeline. Vai perceber que é apenas garotinha comum sem nada especial.
E quando isso acontecer, eu estarei esperando. Suficiente. O juiz bateu martelo violentamente. Senora Brandão, está em desacato ao tribunal. Seguranças, removam-na. Camila lutou enquanto seguranças a pegavam. Ele é meu. Thomas é meu. Gabriel deveria ser meu filho. A última parte fez Evangeline gelar.
Camila sabia o nome do bebê, o que significava que estava os stalqueando mais profundamente que imaginaram. Thomas sentiu Evangeline enrijecer e olhou para os seguranças. Quero ordem de restrição permanente. Ela não chega perto da minha família nunca. Dr. Júlio, vendo o caso desmoronando, tentou o último movimento desesperado. Excelência, solicito o recesso para consultar cliente.
Negado, o juiz disse friamente: “Vou dar veredicto agora. Este tribunal encontra contra a autora Camila Brandão em todas acusações, mas devido à evidência de difamação intencional, falsificação de provas e assédio, condeno a autora a Eleou 2 anos de prisão, indenização de R milhões de reais para Evangeline, ordem de restrição permanente, proibição de contato com família Montenegro para sempre. Quanto ao Senr.
Marcelo Santos e Dr. Júlio Santos, o juiz continuou: “Recomendo investigação da OAB sobre conduta profissional, caso encerrado, foi acabou. Simplesmente assim, meses de horror, terminando com batida de martelo. Thomas e Evangeline saíram do tribunal de mãos dadas enquanto Camila era levada. Ela ainda gritava, mas agora eram soluços incoerentes.
Fora sob sol de São Paulo, Evangeline finalmente respirou livremente. Acabou, Thomas disse, beijando sua testa. Finalmente acabou, meu amor. Acabou, ela repetiu como não podendo acreditar. Mas na verdade não era fim, era começo. Começo de sua vida real juntos, sem sombras do passado. Três meses se passaram desde o julgamento. Tr meses de cura. Crescimento e preparação.
A barriga de Evangeline agora estava enorme. 8 meses de gravidez fazia um movimento simples, como amarrar sapatos impossível sem ajuda. Mas ela nunca esteve mais feliz. O quarto de Gabriel estava finalizado. Thomas pessoalmente supervisionou cada detalhe. Paredes azul celeste, móveis de madeira clara, prateleiras já cheias de livros infantis.
Um quadro na parede dizia em letras elaboradas: “Prometo ser gentil, meu amor. Papai, você chorou quando vi isso?” Evangeline confessou, acariciando o texto. Porque é verdade. Thomas respondeu, vindo por trás e envolvendo os braços ao redor dela, mãos descansando na barriga.
Vou ensinar Gabriel a ser gentil, a valorizar pessoas, a nunca confundir sucesso com felicidade. Gabriel chutou como concordando. Eles riram. Evangeline também finalizou seu primeiro romance. Com o encorajamento de Thomas, ela o enviou para 10 editoras. Cinco responderam interessadas. Uma, editora Globo, fez oferta generosa. Vão publicar.
Evangeline gritou quando abriu o e-mail dançando na medida do possível para a mulher grávida de 8 meses. Thomas a pegou, com esforço considerável dado o peso extra, e girou. Sabia. Eu sabia que era brilhante. O livro, surpreendentemente era baseado neles. Romance de época sobre mulher comum forçada a acordo de casamento com duque recluso, apenas para descobrir amor verdadeiro, fictício, mas com essência de sua história.
Vai usar que nome? Thomas perguntou. Evangeline Montenegro. Ela disse sem hesitar, porque sou orgulhosa de ser sua esposa. A família estava reunida cada vez mais. Roberto reabriu o escritório de arquitetura. Thomas o ajudou a conseguir contratos através de contatos, mas Roberto conquistou cada cliente com talento próprio.
Cecília voltou a sorrir, especialmente quando discutia preparativos para a chegada do neto. “Quero estar na sala de parto”, ela anunciou durante jantar em família. “Mãe!” Evangeline corou. “O quê? Estive quando você nasceu. Quero estar quando meu neto nascer. Thomas Riu. Concordo com Cecília. Família deveria estar presente. Foi decidido.
Cecília, Thomas e dona Mariana, que insistiu, estariam na sala. Roberto esperaria fora, não por falta de querer, mas porque homens da minha geração não tinham estômago para essas coisas. A única sombra era a ocasional notícia sobre Camila. Ela estava cumprindo sentença, mas advogados ainda tentavam recursos.
Evangeline tentava não pensar nisso, mas às vezes acordava à noite preocupada. Ah, é se ela conseguir sair?”, ela perguntou uma noite deitada ao lado de Thomas. “Não vai”, ele garantiu. “Mas se conseguir, segurança está reforçada. Ordem de restrição é permanente.” E Evangeline, ele virou seu rosto para olhá-lo. “Nunca vou deixar alguém machucar você, ou Gabriel.” “Nunca.” Ela acreditava.
Thomas havia provado incontáveis vezes que amor dele não era apenas palavras. Com uma semana até a data prevista do parto, Evangeline estava fazendo sessão de fotos para seu livro. A editora queria fotos de autor para capa traseira e material promocional. Ela estava linda, vestido de maternidade esvoaçante, cabelos soltos, mãos na barriga.
O fotógrafo capturou momentos perfeitos. Evangeline sorrindo genuinamente. Evangeline com Thomas. Ele insistiu em aparecer em algumas. Evangeline, olhando pela janela com luz dourada, acariciando seu perfil. Perfeitas, o fotógrafo declarou. Você irradia felicidade, senora Montenegro. Porque sou feliz, ela disse simplesmente.
Foi durante ensaio final, com Evangeline ajustando postura para a última foto que aconteceu. Sensação estranha. Depois umidade quente escorrendo por suas pernas. Thomas. Ela olhou para baixo, confusa. Eu acho que sua bolsa estourou. Cecília, que estava assistindo, gritou: “O bebê está vindo! Pânico momentâneo! Depois ação, Thomas pegou bolsa de maternidade que tinham preparado.
Paranóico, ele mantinha uma em cada carro e uma na casa. Cecília ligou para a Dra. Helena. Dona Mariana coordenou o motorista. OK. OK. Respire. Thomas dizia, “Mais para si mesmo que para Evangeline. Eu estou respirando”, ela disse, começando a sentir primeiras contrações. Você precisa se acalmar. Mas na verdade ambos estavam aterrorizados e empolgados simultaneamente.
Gabriel estava vindo e suas vidas nunca mais seriam as mesmas. O momento que esperaram por meses estava finalmente chegando. O hospital Albert Einstein estava preparado. Thomas garantiu suíte de maternidade VIP com equipe médica completa de plantão, mas quando chegaram todas precauções pareciam insignificantes diante da realidade.
Evangeline estava em trabalho de parto e não havia como fazer isso além de atravessar. Contrações estão regulares do Helena anunciou após examiná-la. 4 cm de dilatação. Temos horas ainda. Horas? Evangeline quase gritou, apertando a mão de Thomas. Primeiro bebê sempre demora. A médica disse tranquilamente. Respirem. Caminhem se conseguir. Vai passar. As primeiras horas foram gerenciáveis.
Thomas andava com Evangeline pelos corredores contando histórias bobas para distraí-la, cantando músicas de ninar desafinadas que faziam ela rir entre contrações. Cecília estava ali também massageando as costas da filha, sussurrando encorajamentos. Dona Mariana preparou o chá, ofereceu com pressas quentes, fez tudo que podia, mas conforme trabalho de parto progrediu, ficou mais intenso. Não aguento mais.
Evangeline chorou durante brutal às 4 horas de trabalho de parto. “Tomas, não consigo.” “Sim, você consegue.” Ele disse firmemente, ajoelhado na frente dela, segurando seu rosto. “Você é a mulher mais forte que conheço. Você sobreviveu, Camila. Ataques de mídia, processo judicial. Você pode fazer isso, mas dói. Eu sei, eu sei, amor.
Mas no fim disso vamos ter Gabriel, nosso filho, e vai valer cada segundo de dor. Evangeline respirou através da contração, focando nos olhos castanhos de Thomas. Ele estava certo. Gabriel valia tudo. 8 horas 10 cm. Hora de empurrar. OK, Evangeline. Dra. Helena disse posicionada entre suas pernas. T na próxima contração. Quero que empurre com tudo que tem. Thomas segure a perna dela. Cecília, a outra. Estou com medo.
Evangeline admitiu lágrimas escorrendo. Nós estamos aqui. Thomas beijou sua testa. Não está sozinha. Nunca está sozinha. A contração veio e Evangeline empurrou. Gritou com esforço cada músculo do corpo engajado. Ótimo. Novamente. Dra. Helena a encorajou. Empurrou novamente e novamente e novamente. 30 minutos de empurrar. Thomas cantava baixinho entre contrações.
Músicas em português que sua avó costumava cantar. Cecília segurava a mão livre de Evangeline, orando baixinho. Vejo a cabeça. Doutora Helena anunciou. Mais dois empurrões grandes, Evangeline. Você consegue? Não consigo. Consegue? Thomas disse com convicção absoluta. Olhe para mim. Olhe para mim. Você é guerreira. Você é minha esposa.
Você vai fazer isso. Evangeline empurrou com força que não sabia que tinha. Sentiu pressão impossível, depois sensação de alívio quando cabeça passou. Última vez. Dra. Helena estava sorrindo. Dê-me mais um empurrão. Evangeline empurrou e de repente pressão desapareceu completamente e então preenchendo a sala o choro mais lindo que já ouviram. É menino. Dra.
Helena levantou o bebê minúsculo, rosado, perfeito. Gabriel Montenegro Costa, bem-vindo ao mundo. Evangeline estava soluçando. Thomas estava soluçando. Cecília estava soluçando. Até dona Mariana, que havia visto muita coisa na vida. tinha lágrimas escorrendo. Dra. Helena colocou Gabriel no peito de Evangeline. O bebê parou de chorar imediatamente, olhinhos tentando focar na mãe.
“Oi, meu amor”, Evangeline sussurrou, tocando o rosto minúsculo. “Oi, Gabriel, eu sou sua mamãe.” Gabriel fez som pequeno como respondendo. Sua mãozinha minúscula se fechou ao redor do dedo de Evangeline. Thomas, ajoelhado ao lado da cama, não conseguia parar de olhar. Ele é perfeito, absolutamente perfeito. Quer segurá-lo? Dortarta Helena perguntou depois de cortar cordão.
Com mãos tremendo, Thomas pegou seu filho pela primeira vez. Gabriel pareceu ainda menor em seus braços, mas também infinitamente precioso. “Gabriel!” Thomas sussurrou, lágrimas caindo livremente. “Eu sou seu papai e vou passar resto da minha vida, garantindo que você sabe o quanto é amado.” Ele beijou a testa minúscula. Prometo ser gentil, meu amor, assim como prometi a sua mãe. Você nunca vai questionar se é amado. Nunca.
Evangeline observava coração transbordando. Este homem, que conheceu através de acordo frio de negócios, estava segurando o filho deles como se fosse tesouro mais precioso do mundo. E era: Primeiras horas foram de ajuste. Gabriel pesava 3,2 kg, perfeitamente saudável. Ele mamava com entusiasmo, depois dormia contra peito de Evangeline ou de Thomas, completamente confiante em seus novos pais.
Roberto finalmente entrou, lágrimas no rosto ao ver Neto. Ele tem seus olhos Evangeline, e nariz de Thomas. Cecília adicionou. Perfeito de ambos. Dona Mariana declarou. Eles passaram primeira noite em família. Gabriel dormindo em berço ao lado da cama, mas acordando cada duas horas para mamar.
Evangeline estava exausta, corpo doendo em lugares que não sabia que existiam. Mas quando Gabriel abria aqueles olhinhos e olhava para ela, tudo valia a pena. Thomas mal dormiu, ficando acordado apenas observando Gabriel e Evangeline, duas pessoas que eram seu mundo inteiro. “Obrigado”, ele sussurrou para Evangeline às 5 da manhã, quando Gabriel finalmente voltou a dormir.
Por quê? Por me dar isso, esta família, este filho, este amor. Thomas beijou sua testa por escolher ficar mesmo quando tudo estava difícil, por me amar sempre. Evangeline prometeu para sempre. E enquanto o sol nascia sobre São Paulo, lançando luz dourada sobre sua pequena família, ambos souberam isto era apenas começo, o início de vida que construiriam juntos, um dia de gentileza e amor por vez.
Gabriel tinha três meses, três meses de noite sem dormir, fraldas infinitas e felicidade que Evangeline não sabia que podia existir. Ele era bebê calmo, sorridente, com olhos que pareciam entender tudo. Vida tinha se estabelecido em rotina doce. Thomas reduziu carga de trabalho drasticamente, trabalhando de casa a maioria dos dias para estar presente. Evangeline estava revisando galeras de seu livro entre mamadas.
A família Montenegro Costa estava em bolha perfeita. Foi Roberto que ligou primeiro. Evangeline, ligue a TV agora. Ela estava amamentando Gabriel na sala. Pai, o que agora? Thomas, trabalhando no escritório, ouviu o tom urgente e veio correndo. Ligou a TV e lá estava Camila Brandão, saindo da prisão.
Aparentemente, advogados haviam encontrado technicality legal, conseguindo reduzir sentença. Ela cumpriu apenas um ano, ao invés de dois. Fontes dizem que ela está furiosa sobre injustiça cometida contra ela. A repórter dizia: “Camila Brandão não deu declarações, mas a câmera focou em Camila entrando em carro. Por um segundo, ela olhou diretamente para a câmera e sorriu.
Evangeline sentiu sangue gelar. Aquele sorriso prometia vingança. Ela está fora.” Evangeline sussurrou, apertando Gabriel contra si. Thomas, ela está fora. Calma. Thomas já estava no telefone. Rodrigues. Camila foi liberada. Preciso segurança tripla agora. Não, quádrupla e ordens de restrição reforçadas.
Ela chega perto da minha família, mas ordens de restrição eram apenas papel. E Camila havia passado o ano em prisão alimentando obsessão. Uma semana de tensão. Segurança foi aumentada. Câmeras extras instaladas. Evangeline não saía de casa sem escolta. Thomas estava investigando como Camila conseguiu liberação, suspeitando corrupção, mas enquanto isso tinham que se proteger. Então veio o dia que mudou tudo.
Evangeline precisava ir ao pediatra para a consulta de rotina de Gabriel. Três meses verificação de vacinas. Thomas tinha reunião urgente que não podia cancelar. Então dona Mariana foi junto. 20 minutos. Thomas disse beijando Evangeline e depois Gabriel. Estarei em casa quando voltarem e dois seguranças vão com vocês. Deveria ter sido simples. A consulta foi rápida.
Gabriel estava perfeitamente saudável, crescendo bem. Evangeline estava radiante quando saíram. Gabriel dormindo tranquilamente em bebê conforto. Foi no estacionamento que aconteceu. Camila estava esperando. Ela tinha faquinha para abrir caixas na mão. Não grande, mas o suficiente. Evangeline, Camila gritou correndo de trás de Pilar. Os seguranças reagiram, mas Camila foi mais rápida.
Ela não foi para Evangeline, foi para Gabriel. Ele deveria ser meu. Camila tentou pegar o bebê conforto. Evangeline agiu por instinto materno. Ela empurrou o carrinho para longe e se colocou entre Camila e Gabriel. Saia do meu caminho. Camila brandiu a faca. Gabriel é filho que deveria ter tido com Thomas. Você roubou minha vida.
Você está doente, Evangeline gritou. Deixe-nos em paz. Os seguranças estavam correndo, mas distância parecia eterna. Camila avançou. Evangeline instintivamente colocou o braço para cima para defender. A lâmina cortou seu antebraço, não profundo, mas sangue jorrou imediatamente. Evangeline gritou. Gabriel acordou chorando assustado. E então os seguranças chegaram derrubando Camila, mobilizando-a.
Polícia foi chamada. Ambulância chegou, mas o dano estava feito. Thomas chegou ao hospital em velocidade que provavelmente quebrou leis de trânsito. Encontrou Evangeline sendo suturada, Gabriel sendo examinado por pediatra. Meu Deus! Thomas foi direto para ela. Você está bem? Gabriel está bem? Estamos bem.
Evangeline disse: “Voz tremendo, ela Ela tentou pegar Gabriel, Thomas, tentou pegar nosso filho. Thomas sentiu raiva mais pura de sua vida. Não a raiva fria de tribunal, raiva quente, protetora, absoluta.” Quando Camila foi levada em custódia policial, passando pelo corredor do hospital, Thomas estava esperando. “Tomas!”, ela gritou, lutando contra algemas. Eu fiz por nós.
Aquela mulher estava entre nós. Agora podemos. Você tentou machucar meu filho. Thomas disse, voz baixa, mas mortalmente perigosa. Cortou minha esposa e agora vai pagar de verdade. Não mais privilégios de dinheiro. Não mais advogados chiques. Vou garantir pessoalmente que você nunca saia da prisão novamente.
E se por algum milagre sair, ordem de restrição vai ser permanente, internacional, inquebrável. Você acabou, Camila. Completamente acabou. Você era meu? Ela gritou enquanto era arrastada. Sempre foi meu. Nunca fui seu. Thomas disse virando-se. Nunca fui. Camila foi de volta para a prisão. Desta vez tentativa de agressão agravada, tentativa de sequestro, violação de ordem de restrição. A juíza, nova, já que Dr.
Almeida se aposentou, não teve misericórdia. 5 anos sem possibilidade de libertação antecipada. Após cumprimento, ordem de restrição permanente de 500 m de família Montenegro. Mais avaliação psiquiátrica determinou que Camila tinha transtorno de personalidade com delírios obsessivos. Ela seria transferida para a instituição psiquiátrica de segurança máxima. Ela não vai mais machucá-los, Dr. Alberto garantiu.
Está acabado de verdade agora. Em casa naquela noite, Thomas segurava Gabriel enquanto Evangeline descansava, braço enfaixado. O bebê dormia tranquilamente, alheio ao drama. Pensei que tinha perdido vocês. Tomas sussurrou, beijando a cabeça de Gabriel. Por um segundo, pensei, mas não perdeu. Evangeline disse do sofá. Estamos aqui. Estamos seguros.
Thomas se juntou a ela, Gabriel entre eles. Prometi ser gentil, mas hoje, hoje descobri que também posso ser feroz. Qualquer um que ameasse vocês vai ver lado meu que nem sabia que existia. Eu sei. Evangeline encostou a cabeça nele. E amo você por isso, por nos proteger, por ser ambos gentil e forte. Gabriel fez barulhinho no sono. Ambos olharam para ele.
Este pequeno milagre que havia sobrevivido tanto em seus primeiros meses de vida. Ele nunca vai saber. Thomas decidiu. Quando crescer, vamos contar história, claro. Mas Gabriel nunca vai carregar este trauma. Vamos garantir que ele cresça feliz, amado, seguro. Concordo, Evangeline disse. Nossa vida começa agora de verdade, sem sombras, sem ameaças, apenas nós.
E finalmente, finalmente podiam acreditar nisso. 5 anos depois, Evangelini observava o caos organizado, que era sua sala de estar, e rio. Gabriel, agora 5 anos, estava sentado no canto com pilha de livros, lendo tranquilamente, já alfabetizado, pequeno gênio como o pai. Laura, 3 anos, dançava pelo ambiente em tutu rosa, insistindo que era a princesa bailarina e todos deviam fazer reverência.
E então havia os gêmeos, Mateus e Lucas, ano e meio, rastejando em direções opostas, com velocidade impressionante, ambos determinados a destruir o que quer que encontrassem. Papai! Laura! Gritou quando Thomas entrou. Você não fez reverência. Thomas, que havia vindo direto de reunião do conselho, mas não hesitou em se ajoelhar dramaticamente.
Perdão, vossa alteza princesa Laura. Laura riu correndo para abraçá-lo. Gabriel levantou o olhar do livro tempo suficiente para dizer: “Oi, pai, antes de voltar para a história. Os gêmeos, vendo Thomas fizeram corrida rastejante para alcançá-lo primeiro. Como você aguenta?”, Thomas perguntou a Evangeline, pegando cada gêmeo em um braço. Café, ela respondeu.
Muito café e amor, mas principalmente café. A vida tinha sido transformação completa. Evangeline havia publicado não um, mas quatro romances. O primeiro, Promessa de Gentileza, óbvio, havia sido bestseller vendendo milhões. Foi adaptado para a série da Netflix, estrelando atores brasileiros de primeira linha.
Thomas, por sua vez, havia transformado Montenegro Tec em líder global de tecnologia educacional, focando em tornar educação acessível para crianças carentes. Ele doava metade dos lucros anuais para instituto que criou, fornecendo bolsas para milhares de jovens. Mas, mais importante, ele estava presente. Presente no café da manhã com as crianças. Presente para levar Gabriel à escola.
Presente para brincadeiras com Laura. Presente para banhos caóticos dos gêmeos. Família primeiro. Ele sempre dizia sempre. Naquela noite, após as crianças finalmente dormirem, processo que levou duas horas, três histórias, incontáveis copos de água e várias falsas promessas de só mais 5 minutos. Evangeline e Thomas colapsaram no sofá.
Sobrevivemos outro dia! Thomas disse, puxando-a para abraço. Ma Evangeline riu. Laura decidiu que quer ser bailarina profissional e Gabriel está lendo em nível de segunda série. Ele tem 5 anos, Thomas. Cinco. É filho nosso. Claro que é prodígio. Eles ficaram assim apenas respirando juntos. Casa estava bagunçada. Brinquedos por todo lado, cobertor de laura no chão, livros de Gabriel espalhados. Mas era bagunça feliz.
Era bagunça de família viva e amada. Lembra quando nos conhecemos? Evangeline perguntou suavemente: “Como poderia esquecer? Acordo de negócios frio, casamento de papel, ambos tão assustados. E olhe agora!” Ela gesticulou para casa. Quatro filhos, dois livros na mesa de centro. “Sua empresa valendo mais que nunca. Nós felizes.” Thomas completou.
exaustos, caóticos, mas incrivelmente felizes. Evangeline se virou para beijá-lo. Você cumpriu sua promessa. Sabe qual? Prometo ser gentil, meu amor, em tudo, sempre. Ela citou os votos dele. Você cumpriu todos os dias, em cada pequena ação, em como trata as crianças, em como me trata, em como vive.
Thomas sentiu emoção apertando a garganta. Não é promessa que se quebra, é quem escolho ser. E eu escolho você. Todos os dias, em cada vida, em cada universo, eu escolheria você. Eles se beijaram profundo e doce. Após 5 anos de casamento, 7 anos desde que se conheceram, a centelha ainda estava ali, talvez até mais forte, temperada por anos de parceria, desafios superados, amor provado em trincheiras da vida real. No aniversário de 10 anos de casamento, Thomas preparou surpresa.
Ele reservou a mesma suí presidencial do Fasano, onde passaram primeira noite. As crianças ficaram com Roberto e Cecília, aventura para a voz, mas eles insistiram adorar. Quando Evangeline entrou na suí, viu mesmas flores, peônias brancas, mesma música, jazz suave, mesma decoração, como máquina do tempo levando-os de volta. Thomas, ela estava sem palavras.
Queria que lembrássemos, ele disse, envolvendo-a pela cintura. Onde começamos? Quão assustados estávamos e quão longe chegamos. Na varanda onde dançaram 10 anos antes, eles dançaram novamente, mas desta vez sem nervosismo, apenas familiaridade confortável de dois corpos que conheciam um ao outro perfeitamente. “10 anos”, Evangeline murmurou contra seu peito. “Quatro filhos? Incontáveis desafios. Mas aqui estamos. Aqui estamos.
Thomas concordou. Então se ajoelhou, tirando caixa pequena do bolso. Thomas, já sou casada com você. Eu sei. Ele riu, mas quero renovar votos oficialmente. Ele abriu a caixa dentro. Nova aliança com seis pequenos diamantes embutidos, um para cada membro da família.
Prometo ser gentil, meu amor, ele disse, lágrimas nos olhos. Em tudo, sempre, por mais 10 anos, 20, 50, por toda a eternidade. Você me salva todos os dias, Evangeline. Me faz querer ser homem melhor. Me dá propósito além de trabalho, me dá família que só sonhei. E eu prometo passar resto da vida, garantindo que você sabe o quão amada é. Evangeline estava chorando abertamente. Você já cumpriu essa promessa. Todos os dias você cumpre.
Você me ensinou que amor verdadeiro não é paixão que queima rápido, é escolha. Escolha de ser gentil quando está cansado, de ser paciente quando está frustrado, de estar presente quando seria mais fácil se afastar. Você escolhe nossa família todos os dias. E isso, isso é amor mais puro. Thomas colocou o anel em seu dedo.
Depois, Evangeline colocou o anel similar que havia preparado secretamente para ele, também com seis diamantes. Para sempre, ela disse. Para sempre. Ele repetiu. Epílogo. Mais 5 anos. A praia de Fernando de Noronha não havia mudado, ainda era paraíso. Areia branca, água cristalina, tartarugas marinhas deslizando graciosamente, mas a família Montenegro Costa havia crescido.
Gabriel, 10 anos, liderava irmãos menores em construção elaborada de castelo de areia, dando instruções detalhadas. Laura, oito, insistia que Castelo precisava de sala de baile para futuras princesas. Os gêmeos, se anos, estavam mais interessados em destruir que construir. Beatriz, 5 anos, coletava conchas meticulosamente.
E a caçula, Valentina, 3 anos, estava cavando buraco que aparentemente ia para a China. Evangeline, sentada na toalha observando, ria. Seis filhos, seis. Aquelas vezes ainda não acreditava. Thomas veio por trás, entregando-lhe drink tropical sem álcool. Lembrando quando era só nós dois aqui, era tão silencioso. Ela brincou, tão pacífico, entediante. Thomas contraargumentou. Prefiro esta loucura.
E era loucura, mas era deles. Gabriel correu até eles. Mãe, pai, podem vir ver. Fizemos palácio inteiro. Eles foram. O palácio era realmente impressionante. Torres, muralhas, até fosso, cheio de água do mar que gêmeos estavam jogando com baldes. É magnífico, Evangeline elogiou. Como princesa Laura pediu, Gabriel disse.
Aos 10, ele já estava mostrando sinais de ser gentil como pai, sempre considerando outros, especialmente irmãos mais novos. Vou reinar daqui”, Laura anunciou, subindo na torre mais alta, que imediatamente começou a desmoronar sob peso. Thomas pegou-a antes que caísse. “Cuidado, princesa. Rainhas precisam ficar seguras. Como mamãe?”, Laura perguntou. Exatamente como mamãe.
Naquela noite, com todas as crianças finalmente dormindo na vila familiar que alugaram. processo que envolveu muito chocolate, várias histórias e ameaças vazias de então ninguém vai à piscina amanhã. Evangeline e Thomas finalmente estavam sozinhos na varanda. Eles cresceram tanto, Evangeline disse, observando a lua, refletindo no oceano.
Porque somos pais incríveis, Thomas brincou. Então, mais sério, porque você é mãe incrível. Gabriel está se tornando homem gentil, como prometi que criaria. Laura está confiante e criativa. Os gêmeos, apesar de caóticos, são amorosos. Beatriz é observadora e sábia. Valentina é determinada e engraçada. Cada um perfeito do próprio jeito.
Porque você os ama perfeitamente. Nós os amamos. Evangeline corrigiu. Thomas, você é pai que sonhei para meus filhos. Você está em cada recital de Laura, em cada competição de leitura de Gabriel, em cada primeira vez dos gêmeos. Você muda fraldas, faz lancheiras, lê histórias de ninar com vozes engraçadas. Você não é apenas provedor, você é pai.
Thomas puxou-a para abraço. Porque não quero perder um momento. Já perdi muito tempo da minha vida focando em coisas erradas. dinheiro, poder, sucesso. Mas quando encontrei você, quando tivemos Gabriel e depois todos os outros, percebi, isto é sucesso. Esta família, este amor, este caos lindo, isto é o que importa. Evangeline descansou a cabeça em seu ombro.
Sabe o que penso? que aquele acordo que assinamos 10 anos atrás foi destino, era suposto acontecer, porque me levou a você, levou-nos a esta família, a esta vida. Não acredito em destino, Thomas disse, acredito em escolhas. E eu escolho você, Evangeline. Todos os dias, em cada momento, eu escolho você. E eu escolho você.
Eles observaram o oceano juntos, mãos entrelaçadas, duas pessoas que começaram como estranhos em acordo de negócios. e se tornaram parceiros de vida, almas gêmeas forjadas não por destino, mas por escolha diária de amor, gentileza e comprometimento. Anos depois, quando Gabriel estava escrevendo dissertação na faculdade sobre definições de amor, ele perguntaria aos pais como saberam que encontraram o certo.
Thomas olharia para Evangeline, cabelos agora com fios grisalhos, linhas de riso ao redor dos olhos, ainda a mulher mais linda que conheceu. Amor verdadeiro, ele diria. Não é sobre encontrar pessoa perfeita, é sobre encontrar pessoa com quem você escolhe construir vida imperfeita, mas perfeitamente sua.
É acordar todos os dias e escolher gentileza, paciência, presença. É não desistir quando fica difícil. é rir junto, chorar junto, crescer junto. É promessa, Evangeline adicionaria, que você faz não apenas uma vez, mas todos os dias, com palavras, com ações, com pequenos gestos que dizem: “Eu vejo você, eu valorizo você, eu escolho você”.
E Gabriel escreveria: “Meus pais me ensinaram que o amor mais profundo não vem facilmente. Vem através de escolha, comprometimento e coragem de ser gentil mesmo nos dias mais difíceis. Eles provaram que promessa feita em momento de vulnerabilidade pode se tornar fundação de vida inteira de felicidade. E essa é a definição de amor que carregarei.
Não algo que acontece para você, mas algo que você constrói. Um dia gentil por vez. E esta seria a maior prova de que Thomas Montenegro cumpriu sua promessa, não apenas para Evangeline ou para seus filhos, mas para mundo, ensinando que gentileza é forma mais poderosa de amor. Na última página do último livro de Evangeline Montenegro, publicado quando tinha 55 anos, ela escreveria: “Eles me disseram que amor verdadeiro era conto de fadas e talvez seja, mas não do tipo com castelos e príncipes encantados. é do tipo construído em trenches da vida real, em mamadas às 3 da manhã, em
contas que precisam ser pagas, em discussões que precisam ser resolvidas, em escolhas diárias de estar presente. Meu marido me prometeu ser gentil há décadas e ele cumpriu, não porque era fácil, mas porque escolheu todos os dias ser homem de palavra.
E esta é a história que sempre quis contar, que amor verdadeiro não é achado, é construído, é escolhido. É promessa que você mantém uma gentileza por vez. M.