E se você descobrisse que o homem mais poderoso da cidade guarda um coração partido por trás de toda aquela frieza, uma história de paixão proibida, onde uma assistente inocente derrete as barreiras de um bilionário que jurou nunca mais amar. Você vai se surpreender com cada reviravolta.
Me conta de onde você está assistindo esse vídeo, deixa nos comentários a sua cidade e não esquece, se inscreve no canal e deixa aquele like para não perder nenhuma história emocionante como essa. Vamos lá. O reflexo do vidro espelhado devolvia a imagem de uma jovem mulher, cujas mãos tremiam imperceptivelmente. Nora Mendes ajustou pela décima vez o blazer azul marinho que havia comprado especialmente para aquele dia, respirando fundo enquanto observava o imponente edifício de 40 andares à sua frente. A torre Santorini Technology erguia-se como um gigante de aço e vidro
no coração financeiro da cidade, refletindo as nuvens que deslizavam preguiçosas pelo céu de segunda-feira. “Você consegue”, sussurrou para si mesma, apertando a alça da bolsa com força suficiente para que seus nós dos dedos ficassem brancos. Aos 24 anos, Nora carregava nos olhos castanhos uma mistura curiosa de determinação e vulnerabilidade.
Seu cabelo escuro estava preso em um coque rigoroso, tentando emprestar-lhe uma seriedade que sua face delicada insistia em contradizer. Ela havia conquistado aquela vaga de assistente executiva depois de cinco entrevistas exenuantes, competindo com candidatos muito mais experientes. E agora, diante do desafio de trabalhar diretamente para Levi Santorini, o lendário bilionário que construiu um império tecnológico antes dos 35 anos, Nora sentia o peso da oportunidade como uma pedra em seu peito. O saguão principal roubou-lhe o fôlego. O mármore italiano cobria o piso
em padrões geométricos hipnotizantes, enquanto uma escultura abstrata de metal polido dominava o centro do espaço triplo pé direito. Executivos e funcionários movimentavam-se com a precisão de uma coreografia ensaiada, todos imersos em uma atmosfera de eficiência impecável. Nora Mendes, uma mulher alta de óculos elegantes e postura militar, aproximou-se com um tablet na mão.
Sou Helena, gerente de RH. Bem-vinda a Santorini. O tour pelo 38º andar foi vertiginoso. Salas de reunião com tecnologia de ponta, estações de trabalho minimalistas, uma vista panorâmica de tirar o fôlego. Mas nada disso preparou Nora para o momento em que Helena parou diante de duas portas de madeira escura, batendo levemente antes de abri-las. Sr. Santorini, sua nova assistente.
O escritório era uma extensão da personalidade do homem sentado atrás da mesa de vidro. Impecável, intimidador e absolutamente magnético. Levi Santorini ergueu os olhos dos três monitores à sua frente e Nora sentiu o ar abandonar seus pulmões. Ele era mais jovem do que sugeria sua reputação de titã dos negócios, cabelos negros impecavelmente penteados, mandíbula marcada por uma barba feita com precisão cirúrgica e olhos de um cinza tempestuoso que pareciam desse cada detalhe de sua presença. vestia um terno grafite que
certamente custava mais do que o salário anual de Nora e havia uma qualidade predatória em sua postura relaxada, como um felino observando uma presa. “Senoria Mendes.” Sua voz era grave, modulada com perfeição. Pontual. Aprecio isso. “Bom dia, Sr. Santorini.” Nora forçou firmeza em suas palavras, avançando para apertar sua mão estendida. O toque foi elétrico.
Dedos longos e quentes envolveram os seus por dois segundos, que pareceram se estender indefinidamente. Os olhos dele estreitaram-se quase imperceptivelmente, como se tivesse percebido algo intrigante. “Helena, pode nos deixar, senorita. Mandy, sente-se.” A porta fechou-se com um clique suave e Nora encontrou-se sozinha com o homem cuja biografia lia nos jornais de negócios.
Sentou-se na cadeira indicada. cruzando os tornozelos e mantendo a coluna ereta como sua mãe sempre ensinara. Seu currículo é modesto. Levi recostou-se em sua cadeira, entrelaçando os dedos. Formação em administração por uma universidade estadual, 3 anos como secretária em uma empresa de médio porte.

Por que acha que foi escolhida entre mais de 200 candidatos? A pergunta era um teste. Nora percebeu. Ele queria ver se ela se curvaria sob pressão. Porque não fingjo ser o que não sou, Senr. Santorini. Ela sustentou seu olhar, ignorando os batimentos acelerados de seu coração. Não tenho conexões nem diplomas de universidades de elite, mas sou meticulosa. Aprendo rápido e não saio de um problema até encontrar a solução.
E porque talvez o senhor esteja cansado de pessoas que dizem apenas o que quer ouvir. Um silêncio denso se estabeleceu. Nora mordeu o lábio, temendo ter sido ousada demais. Então, algo inesperado aconteceu. O canto da boca de Levi se curvou em um meio sorriso quase imperceptível. Interessante. Ele abriu uma gaveta retirando uma pasta espessa. Suas responsabilidades incluem gerenciar minha agenda, filtrar comunicações, preparar relatórios executivos e me acompanhar em reuniões estratégicas.
Trabalho das 7 da manhã às 11 da noite, frequentemente incluindo fins de semana. Espero respostas em menos de 5 minutos. Precisão absoluta e descrição total. Questões? Apenas uma, senhor. O que aconteceu com a assistente anterior? Os olhos dele se tornaram gelo. Ela não conseguiu manter a descrição necessária. Espalhou fofocas sobre minha vida pessoal para a imprensa.
Ele se inclinou para a frente e Nora pôde sentir o perfume masculino que emanava dele, algo amadeirado e caro. Deixe-me ser cristalino, senrita Mendes. Minha vida privada é intocável. O que acontece nestas quatro paredes, nas viagens de negócios, nas reuniões fechadas, tudo permanece em absoluto sigilo. Compreendido? Perfeitamente. Ótimo.
Comece revisando minha agenda desta semana. Preciso de um resumo de cada compromisso em minha mesa em uma hora. Nora assentiu levantando-se. Quando já estava na porta, a voz dele a deteve. Senrita Mendes ela se virou. Leve a observava com uma intensidade desconcertante. Bem-vinda a Santorini. Tente não desapontar. As horas seguintes foram um turbilhão.
Nora instalou-se em uma estação de trabalho adjacente ao escritório de Lev, mergulhando em um sistema de agenda digital que parecia ter sido projetado por engenheiros aeroespaciais. reuniões com investidores japoneses, videoconferências com a filial europeia, almoço com membros do conselho, três conferências telefônicas simultâneas. O homem operava em uma velocidade sobrehumana.
“Senrita Mendes, o relatório”, a voz dele ecoou pelo interfone exatamente 59 minutos depois. Com mãos ligeiramente trêmulas, Nora imprimiu o documento de cinco páginas que havia preparado, revisando mentalmente cada detalhe antes de entrar no escritório. Levi foliou as páginas em silêncio, seu rosto uma máscara impassível. Quando chegou à terceira página, sua sobrancelha se ergueu.
Você marcou a reunião com Takarhashian para terça às 10. Ele afitou por cima do papel, mas isso conflita com a apresentação para os acionistas. O coração de Nora despencou. Eu verifiquei a agenda duas vezes e o Sr. Santorini. A apresentação estava marcada para a quarta. foi remarcada ontem à tarde um e-mail que você deveria ter visto. Ela abriu a boca, o sangue drenando de seu rosto.
Era seu primeiro dia e já havia cometido um erro crítico. Eu sinto muito, vou corrigir imediatamente. Não. Levi colocou o relatório sobre a mesa, estudando-a com uma atenção que parecia penetrar além da superfície. Explique como isso aconteceu. Eu não vi o e-mail de remarcação. A voz dela saiu pequena.
Foi falha minha não conferir a caixa de entrada mais recente antes de finalizar o relatório. E qual é a solução? Nora respirou fundo, forçando seu cérebro a funcionar. Posso contatar a equipe de Takhashian e propor um horário alternativo, explicando que houve um conflito imprevisto, oferecer um jantar executivo como compensação, se necessário, e implementar um sistema de verificação dupla para evitar que isso se repita.
Ele a observou por mais alguns segundos eternos. Então, para seu completo espanto, seus lábios se curvaram em um sorriso genuíno, breve, mas devastadoramente atraente. Faça isso. E senrita Mendes. Seus olhos encontraram os dela. Todos cometem erros. O que importa é como você os corrige. Você pode se retirar. Nora saiu do escritório com as pernas bambas, mas algo havia mudado.
Enquanto trabalhava para reorganizar a agenda, ela não percebeu que através do vidro de seu escritório, Levi Santorini continuava a observá-la com uma curiosidade que ele mesmo não compreendia completamente. Havia algo naquela jovem mulher, na forma como mordia o lábio quando concentrada, na determinação que endurecia sua delicada mandíbula, na vulnerabilidade que tentava esconder sob uma capa de profissionalismo que havia despertado algo adormecido em seu peito há muito tempo, algo perigoso.
E Levi Santorini não havia construído um império deixando perigos inexplorados. Três semanas haviam-se passado em um ritmo alucinante. Nora aprendeu a antecipar as necessidades de Levi antes mesmo que ele as articulasse, a decifrar seus humores pelo ângulo de sua mandíbula, a preparar café exatamente como ele preferia, forte, sem açúcar, em uma xícara de porcelana específica.
Ela chegava às 6:45 e raramente saía antes da meia-noite, mas algo naquela rotina exaustiva a energizava de maneira inexplicável. Talvez fosse a forma como Levi ocasionalmente a olhava, aquele lampejo de algo indefinível, cruzando seus olhos tempestuosos antes de ele retornar à sua máscara de controle absoluto.
“Senrita Mendes”, a voz dele so pelo interfone em uma quinta-feira à tarde. “Preciso que me acompanhe ao jantar de negócios esta noite. Vista algo adequado.” “Sim, senhor.” Nora engoliu em seco, olhando para o vestido social simples pendurado em seu armário auxiliar. era a peça mais formal que possuía.
O restaurante Lumier ocupava o último andar de um arranhacéu no distrito nobre da cidade, onde as reservas eram feitas com meses de antecedência e o Maitre conhecia pessoalmente cada cliente. Nora sentiu-se completamente deslocada ao entrar no salão de jantar elegante, com lustres de cristal, projetando luz dourada sobre mesas adornadas com rosas brancas e baixela de prata.
Levi surgiu do vestiário masculino impecável em um smoking preto que parecia ter sido costurado diretamente em seu corpo. Quando seus olhos pousaram sobre Nora, algo escuro e intenso passou por eles. Uma avaliação que fez a pele dela formigar. “Você está adequada.” A palavra saiu rouca e ele desviou o olhar rapidamente. Os convidados já devem estar na sala privativa.
O jantar era com os irmãos castelano, magnatas da indústria farmacêutica, interessados em uma fusão bilionária. Nora foi instruída a tomar notas discretas enquanto os homens discutiam termos, porcentagens, cláusulas contratuais. Ela ocupou uma cadeira no canto, tentando se tornar invisível enquanto sua caneta deslizava sobre o papel.
Mas a noite tomou um rumo inesperado, quando Lorenzo Castelano, o mais velho dos irmãos, um homem de 50 e tantos anos com cabelos grisalhos e um sorriso que não alcançava os olhos, se inclinou em sua direção durante a sobremesa. Santorini, você sempre teve bom gosto. Seu olhar percorreu Nora de maneira que a fez querer se encolher. Sua acompanhante é esquisita. Onde a encontrou? O sangue de Nora gelou.
Acompanhante. A palavra ecoou em sua mente como um insulto físico. Castelano Levi começou sua voz transformando-se em gelo cortante. Ó, sem julgamentos. Lorenzo riu erguendo a taça de vinho. Todos temos nossas preferências. Alguns gostam de jantares longos, outros de companhia mais direta.
A descrição é sempre admirável. Senhor castelano, Nora se ouviu falar antes que pudesse processar a humilhação, queimando em suas veias. Sua voz saiu mais firme do que esperava. Ao mal entendido. Querida, não precisa fingir. Não estou fingindo. Ela o encarou diretamente, ignorando o rubor ardendo em suas bochechas. Sou a assistente executiva do Sr. Santorini.
Estou aqui para trabalhar, não para o que quer que esteja insinuando. O silêncio que se seguiu foi denso o suficiente para cortar. Marco Castelano, o irmão mais jovem, pigarreou desconfortavelmente. Lorenzo tinha o rosto vermelho, mas foi Levi quem capturou toda a atenção de Nora quando ela ousou olhar em sua direção.
Ele estava recostado em sua cadeira, uma das mãos apertando o copo de whisky, com força suficiente para que seus nós dos dedos ficassem brancos. Mas era a expressão em seu rosto que a paralisou. Uma fúria gelada direcionada a Lorenzo, temperada por algo que parecia perigosamente próximo de proteção. “Minha assistente está correta.” As palavras de Levi eram afiadas como navalhas.
E sugiro que você se desculpe imediatamente, castelano, ou este negócio termina agora. Eu Perdoe-me, senorita. Lorenzo gaguejou. Mendes. Nora, forneceu friamente. Senrita Mendes, foi uma interpretação lamentável da situação. O restante do jantar transcorreu em uma atmosfera de constrangimento palpável. Assim que os castelanos assinaram o memorando de entendimento e se retiraram, Levi dispensou o motorista e guiou Nora para fora do restaurante, sua mão firme em suas costas, um toque que queimava através do tecido de seu vestido. “Você não deveria ter respondido”, ele disse quando estavam sozinhos no elevador
particular que descia para a garagem. Ele estava sendo desrespeitoso. Eu sei. Levi se virou para ela e Nora se viu presa entre seu corpo e a parede espelhada do elevador. Ele não a tocava, mas a proximidade era sufocante. Eu deveria ter antecipado. Homens como castelano fazem suposições sobre mulheres jovens e bonitas acompanhando homens de negócios bonitas.
A palavra reverberou em sua mente. Eu não saberia nem como. Nora ouviu se sussurrar. Então mordeu o lábio, horrorizada com a confissão que escapara. Quer dizer, eu nunca não sou o tipo de mulher que tipo de mulher é, n? Era a primeira vez que ele usava seu primeiro nome e o som dele em seus lábios fez algo estranho acontecer em seu estômago.
Ela ergueu os olhos, encontrando-os dele fixos em seu rosto, com uma intensidade que roubava o ar. Eu não saberia nem como agradar um homem assim”, ela admitiu, sentindo o rubor subir por seu pescoço. “Não tenho experiência com esse tipo de coisa. Relacionamentos complicados, jogos sofisticados, mal tive tempo para namoros na faculdade e depois foi só trabalho e cuidar da minha mãe.
Então, quando ele insinuou que eu era aquilo, foi como se ele tivesse visto algo em mim que não existe. O maxilar de Levi se contraiu. Seus olhos escureceram para um cinza tempestuoso e ele deu um passo para trás abruptamente, como se o toque dela o queimasse.
Você não deve dizer coisas assim”, ele murmurou, passando a mão pelos cabelos em um gesto que revelava uma agitação em comum. Por quê? O elevador chegou à garagem com um suave jing. Levi saiu rapidamente, deixando Nora confusa e tremendo no rastro de algo que não compreendia completamente. Durante todo o trajeto de volta em seu carro esportivo, um modelo italiano que provavelmente custava mais do que a casa de sua família, ele permaneceu em silêncio.
Mas Nora não conseguia deixar de notar como seus dedos apertavam o volante, como sua mandíbula permanecia tensa, como seus olhos ocasionalmente desviavam para ela antes de retornarem à estrada. “Senor Santorini, eu cruzei alguma linha?”, ela perguntou quando ele parou em frente ao modesto prédio onde morava. Não.
Ele finalmente a olhou e a vulnerabilidade que lampejou em seu rosto por uma fração de segundo a deixou sem fôlego. Mas eu posso estar prestes a cruzar todas elas. Antes que ela pudesse processar essas palavras, ele já havia saído do carro e aberto a porta dela, estendendo a mão para ajudá-la.
O toque de seus dedos foi elétrico e Nora teve que se forçar a soltá-lo. Boa noite, senrita Mendes. Ela o observou dirigir para longe, o coração martelando de uma forma que não tinha nada a ver com a humilhação do jantar e tudo a ver com a promessa perigosa contida naquelas últimas palavras.
Dentro do carro, Levi apertou o volante até que seus dedos doessem. A confissão dela ecoava em sua mente como um disco arranhado. Eu não saberia nem como agradar um homem assim. pureza, inocência genuína em um mundo onde tudo era transação, onde todos tinham agendas ocultas. E a forma como ela havia corado, a vulnerabilidade em seus olhos quando confessou sua inexperiência, algo primitivo e possessivo, rugiu em seu peito. Ele não podia tê-la. Ela trabalhava para ele.
Ela era jovem demais, inexperiente demais, boa demais para alguém como ele, um homem com um passado sombrio e um coração que havia aprendido a não sentir nada além de ambição. Mas enquanto dirigia pela cidade iluminada, Levi Santorini admitiu para si mesmo uma verdade perturbadora.
Ele queria Nora Mendes com uma intensidade que beirava a obsessão, e homens como ele sempre conseguiam o que queriam. Os dias seguintes se tornaram uma tortura requintada para Levi. Ele se pegava, observando Nora, através do vidro de seu escritório, como um predador estudando sua presa. A forma como ela mordia o lábio quando concentrada, o jeito como seus olhos se iluminavam quando resolvia um problema complexo, os raros sorrisos que ela concedia aos outros funcionários que a cumprimentavam nos corredores.
Cada gesto, cada expressão alimentava uma fome crescente que ele não conseguia nomear adequadamente. “Você está parecendo distraído”, comentou Rafael Soares, seu sócio e único amigo que ousava falar verdades desconfortáveis. Ele havia entrado no escritório sem ser anunciado. Uma liberdade que apenas ele possuía. Algo errado, apenas cansado.
Levi desviou o olhar da estação de trabalho de Nora, focando nos relatórios financeiros espalhados sobre sua mesa. Mentiroso. Rafael se acomodou na cadeira de couro, cruzando as pernas. Aos 37 anos, ele era o oposto de Levi em aparência, loiro, de olhos claros, com um sorriso fácil, que conquistava investidores e parceiros de negócios. Você está obsecado por ela.
Não seja ridículo. Levi. Te conheço há 15 anos. Vi você construir este império tijolo por tijolo. Vi você namorar super modelos e herdeiras sem piscar um olho. Vi você virar as costas para sua família sem um pingo de remorço. E nunca em todo esse tempo vi você olhar para alguém da maneira como olha para essa garota.
Levi ergueu os olhos lentamente, uma advertência silenciosa emanando de seu olhar glacial. Ela é minha funcionária. Exatamente o problema. Rafael se inclinou para a frente. Você criou uma regra de ouro. Nunca se envolver com colaboradoras e agora está violando essa regra só de pensar nela. Eu não vou. Claro que vai. Rafael riu sem humor.
A questão é: o que vai fazer depois? Porque garotas como ela, com aquela inocência nos olhos, não são feitas para jogar seus jogos? As palavras atingiram um nervo exposto. Levi sabia disso. Sabia que Nora Mendes era território proibido, que ela merecia alguém limpo, alguém sem os demônios que ele carregava. Mas conhecimento e contenção eram coisas diferentes. “Saia do meu escritório”, ele ordenou friamente.
Rafael se levantou, mas parou na porta. “Só mais uma coisa. Isabela está de volta à cidade. O nome caiu como uma bomba. Levi se enrijeceu, memórias indesejadas assaltando sua mente, cabelos loiros, olhos verdes calculistas, uma traição que havia ensinado a ele a lição mais valiosa de sua vida.
Nunca confiar completamente em ninguém. Não me importo. Deveria. Ela está fazendo perguntas sobre você, sobre sua nova assistente. Quando Rafael saiu, Levi permaneceu imóvel por longos minutos, processando a informação. Isabela Montemor, a mulher que ele estivera prestes a casar 4 anos atrás, que havia destruído sua capacidade de confiar, que o havia transformado no homem frio e calculista que era hoje.
Um toque suave na porta o trouxe de volta ao presente. “Senor Santorini!” A voz de Nora era hesitante. Trouxe o café e os relatórios da filial de Seat o que pediu. Entre. Ela deslizou para dentro do escritório, colocando a xícara de porcelana sobre sua mesa junto com uma pasta organizada.
Levi percebeu que ela havia trocado o blazer formal por uma blusa de seda cor creme, que realçava o tom quente de sua pele e que havia soltado os cabelos, permitindo que caíssem em ondas suaves sobre seus ombros. “Algo mais?”, Ela perguntou. E havia algo diferente em sua voz, uma consciência nova da tensão entre eles. Sente-se, não foi um pedido.
Nora obedeceu, cruzando as mãos sobre o colo de uma maneira que lembrava a Levi, de uma estudante diante de um professor. A comparação deveria tê-lo repelido. Em vez disso, apenas intensificou o desejo que fervia sob sua pele. “Estou satisfeito com seu trabalho”, ele disse, observando como ela reagia ao elogio raro.
Um rubor subindo por suas bochechas, surpresa iluminando seus olhos. “Você se adaptou rapidamente, demonstra iniciativa e atenção aos detalhes acima da média”. Obrigada, senhor. Isso significa muito vindo do senhor, tanto que vou aumentar suas responsabilidades. Levi se recostou, entrelaçando os dedos sob o queixo.
A partir de amanhã, você vai me acompanhar em todas as reuniões estratégicas, não apenas como observadora, mas como participante ativa. Quero suas análises, suas impressões, seus insites. O rosto dela se iluminou de uma maneira que fez algo apertar dolorosamente no peito de Levi. Eu não vou decepcionar o senhor, eu sei que não vai. Ele fez uma pausa, pesando as próximas palavras. E também quero que comece a me acompanhar em eventos sociais.
Gala beneficente no sábado, jantar com potenciais investidores na próxima terça. Vai precisar de roupas adequadas. Ela piscou confusão, atravessando seu rosto. Eu não sei se tenho. Providenciarei uma estilista. Ele ergueu a mão, interrompendo sua objeção. É uma despesa da empresa. Você representa Santorini Tech quando está ao meu lado. Precisa parecer impecável. Senr. Santorini. Isso é generoso, mas não é generosidade.
Sua voz saiu mais áspera do que pretendia. É uma necessidade profissional. Mentira. E pelos olhos dela, Nora percebeu isso também, mas ela a sentiu levantando-se. Quando já estava na porta, Lev não conseguiu conter as palavras que vinham tentando sufocar há dias. Nora, seu primeiro nome, saiu como um carícia rouca. Ela se virou, seus olhos encontrandoos dele.
Você está diferente hoje, os cabelos soltos. Eu achei que seria uma mudança agradável. Ela tocou uma mecha nervosamente. Foi inapropriado? Não. Ele se levantou, rodeando a mesa em um movimento fluido. Cada passo que dava na direção dela diminuía a distância que ele deveria manter. Mas Levi estava além do ponto de contenção racional. É perfeito.
Você é Ele parou a meio metro de distância, perto demais para ser apropriado, longe demais para satisfazer o que seu corpo exigia. Nora o olhava com lábios entreabertos. Sua respiração acelerando visivelmente. “Eu sou o quê?”, ela sussurrou. “Tentação proibida minha.” As palavras queimavam em sua língua, mas ele as engoliu. Eficiente. Ele mentiu, recuando antes de fazer algo estúpido.
“Pode ir.” Nora saiu rapidamente, mas não antes de Levi ver a decepção cruzando seu rosto. Quando a porta se fechou, ele socou a mesa com força suficiente para fazer a xícara de café chacoalhar. Rafael tinha razão. Ele estava obsecado e a obsessão de Levi Santorini por Nora Mendes estava apenas começando a crescer.
Nas semanas seguintes, ele criou desculpas elaboradas para mantê-la perto. Reuniões que não exigiam sua presença, viagens de negócios, onde ela poderia facilmente trabalhar remotamente, jantares onde sua participação era completamente desnecessária. E o pior, ele começou a presenteá-la com coisas pequenas, sempre sob o pretexto de necessidades profissionais. Um tablet de última geração para agilizar seu trabalho.
Um relógio elegante porque pontualidade é essencial. Uma coleção de livros sobre estratégias corporativas para desenvolver seu conhecimento. Cada presente era acompanhado de uma justificativa racional, mas ambos sabiam que havia algo mais profundo em jogo. Nora, por sua vez, começou a corresponder à atenção de maneiras sutis que deixavam Levi à beira do descontrole. Ela passava mais tempo em seu escritório fazendo perguntas que prolongavam suas conversas.
Seus olhos o seguiam quando ele se movia, uma consciência crescente, substituindo a timidez inicial. Ela começou a usar perfume, algo floral e delicado, que o perseguia mesmo depois que ela saía. “Você está brincando com fogo?”, Rafael advertiu após testemunhar uma troca particularmente carregada entre eles durante uma reunião de diretoria. “Estou ciente dos riscos?” Não, não está.
Porque quando isso explodir, e vai explodir, não será apenas um escândalo corporativo, será seu coração na linha. Levi riu amargamente. Eu não tenho coração para colocar na linha. Tinha razão, mas ela está ressuscitando essa parte morta de você e isso te apavora. Era verdade. Pela primeira vez em anos, desde Isabela havia partido seu coração e ensinado a ele que amor era apenas uma ilusão para tolos.
Levi Santorini sentia algo além de ambição e desejo carnal. Sentia curiosidade sobre os sonhos de Nora, sobre o que a fazia rir, sobre as histórias por trás das cicatrizes emocionais que ele ocasionalmente via lampejarem em seus olhos. Queria conhecê-la, protegê-la, possuí-la. E isso, percebeu com um arrepio na espinha, era infinitamente mais perigoso do que qualquer negócio arriscado que já havia fechado.
A viagem para São Francisco foi decidida com apenas 24 horas de antecedência. Levi precisava fechar pessoalmente um acordo com uma startup de inteligência artificial que estava revolucionando o mercado. E Nora, como sempre, seria sua sombra. O jato particular da Santorini Tech cortava as nuvens em um voo de 6 horas.
E Nora tentava focar nos relatórios em seu laptop, mas estava hiper consciente de cada movimento de levai no assento de couro adjacente. Ele havia tirado o palitó, arregaçado as mangas da camisa social branca e trabalhava com uma intensidade que fazia os músculos de seu antebraço se contraírem de maneiras que não deveriam ser tão fascinantes. “Você está me observando?”, ele disse, sem erguer os olhos dos documentos.
Nora sentiu o rubor explodir em suas bochechas. Eu estava apenas pensando sobre agora. Ele olhava para ela, uma sobrancelha erguida em desafio divertido. Sobre porque você está tão empenhado nesse negócio específico. Ela se forçou a manter o tom profissional. Há três outras startups com tecnologia similar e valorização menor.
Um sorriso lento curvou os lábios dele. O tipo de sorriso que fazia algo derreter no baixo ventre de Nora. Porque o CEO deles, Jason Chen, tem algo que os outros não têm. Visão além do lucro imediato. Ele quer mudar o mundo, não apenas enriquecer. E eu respeito isso. Levi se inclinou para a frente, apoiando os cotovelos nos joelhos. Além disso, ele me lembra de mim há 10 anos.
Faminto, determinado, disposto a arriscar tudo. E você ainda é assim? Nora observou suavemente, faminto. Os olhos dele escureceram. Talvez. Mas fome por negócios é diferente de outras fomes. O ar entre eles se tornou denso, carregado de significados não ditos. Nora abriu a boca para responder, mas o piloto anunciou turbulência e o momento se quebrou.
São Francisco os recebeu com um céu nebuloso, típico do final de tarde. O hotel era, como tudo associado a Levi, cinco estrelas de luxo discreto. Nora assumiu que teria seu próprio quarto, então ficou confusa quando a recepcionista entregou apenas uma chave de cartão a Levi. Senr. Santorini, meu quarto está na mesma suí que a minha. Ele a guiou até os elevadores, ignorando seu olhar de choque.
São dois quartos separados, compartilhando uma sala de estar. Precisamos revisar a apresentação de amanhã esta noite e será mais eficiente assim. Eficiente, a palavra favorita dele para justificar proximidade. A suí era deslumbrante. Janelas do chão ao teto com vista para a baía de São Francisco, decoração minimalista em tons de branco e cinza, sofás de couro italiano ao redor de uma lareira a gás.
Dois quartos se abriam em lados opostos da sala de estar, cada um com sua própria suíte de banheiro. “Você tem duas horas para se instalar e descansar”, Levi disse, afrouxando a gravata enquanto se dirigia ao seu quarto. “Jantaremos às 8 no restaurante do hotel. Vista algo confortável. Confortável.” Ela não sabia que Levi Santorini conhecia o conceito. O jantar foi uma tortura de tensão não resolvida.
Eles ocuparam uma mesa privativa com vista para a cidade iluminada e Levi pediu pratos que Nora nunca havia experimentado. Ostras frescas, risoto de cogumelos trufados, um vinho tinto que custava mais do que seu salário mensal. Ela tentava manter a conversa profissional, mas havia algo na atmosfera íntima, na luz de velas dançando entre eles, que tornava impossível ignorar a atração pulsando como uma corrente viva.
“Conte-me algo sobre você que não está no seu currículo”, Levi disse de repente, girando a taça de vinho entre dedos longos. “Por quê?” “Porque eu quero saber.” Sua voz era sincera, vulnerável de uma maneira rara. Não, Nora Mendes, a assistente. Só Nora. Ela respirou fundo. Minha mãe tem esclerose múltipla. Foi diagnosticada quando eu tinha 17 anos. Tive que adiar a faculdade por dois anos para ajudar a cuidar dela e pagar as contas. É por isso que meu currículo tem aqueles gaps.
Algo doloroso cruzou o rosto de Levi e seu pai nos abandonou quando soube do diagnóstico. Amargura atingiu suas palavras. Aparentemente na saúde e na doença tem letras miúdas. Sinto muito. E pela sinceridade em seu tom, ela acreditou. Sua mãe está melhor agora. Estabilizada com o salário que você me paga, consigo custear os tratamentos mais eficazes.
Nora sorriu com esforço. É uma das razões pelas quais nunca posso te agradecer o suficiente por essa oportunidade. Você merece muito mais do que um salário. Nora. Levi estendeu a mão através da mesa, seus dedos encontrando-os dela em um toque que enviou faíscas elétricas por seu braço. Você é brilhante, dedicada, íntegra.
Qualquer empresa seria sortuda em tê-la, mas estou com você. Ela sussurrou. Sim. Seus olhos aprenderam com intensidade hipnótica. Está. O momento se estendeu íntimo e perigoso. Então Levi soltou sua mão abruptamente, sinalizando para o garçom trazer a conta. De volta à suí, eles tentaram focar na revisão da apresentação, mas a proximidade no sofá, seus ombros ocasionalmente se tocando, o perfume dele, envolvendo-a como uma névoa sedutora.
Tudo conspirava para fragmentar a concentração de Nora. “Slide 23, precisa de mais dados.” Levai murmurou, curvando-se sobre o laptop dela. Seu rosto estava a centímetros do dela e Nora podia ver as manchas douradas em seus olhos cinzentos, a linha perfeita de sua mandíbula, o pulso batendo em seu pescoço. Levi, seu nome escapou antes que ela pudesse se censurar.
Ele se enrijeceu ao ouvir seu primeiro nome em seus lábios. girou a cabeça lentamente, seus olhos encontrando-os dela em uma colisão silenciosa de vontades. “Não diga meu nome assim”, ele alertou em uma voz rouca. “Como? Como se você me quisesse tanto quanto eu te quero”. A confissão caiu entre eles como uma bomba. Nora parou de respirar, seu coração trovejando contra as costelas.
Levia a olhava com uma intensidade que a consumia, esperando, esperando que ela recuasse, que ela negasse, que ela estabelecesse os limites que ele estava claramente incapaz de manter. Em vez disso, ela sussurrou: “E se eu quisesse?” O controle de Levi se estilhaçou visivelmente.
Ele fechou a distância entre eles em um movimento fluído, suas mãos moldando-se ao rosto dela, seus polegares traçando suas maçãs do rosto com uma ternura que contrastava com a fome em seus olhos. “Então, estaríamos ambos cometendo um erro colossal.” Ele murmurou sua boca pairando milímetros da dela. “Porque eu não faço promessas, n? Não ofereço finais felizes. Só posso dar o que tenho.
Desejo, possessividade, uma obsessão que me apavora e você merece mais. Talvez eu queira apenas você. Ela sussurrou contra seus lábios. Levi gemeu baixo, sua testa pressionando contra a dela. Você não sabe o que está pedindo. Então me mostre. Por um segundo eterno, ele permaneceu imóvel, travando uma batalha interna.
Então, com um murmúrio que soou como rendição e maldição ao mesmo tempo, ele fechou a distância final. O beijo foi tudo que Nora jamais havia imaginado e nada que pudesse ter se preparado. Levi a beijava como um homem faminto, degustando um banquete após anos de privação, intenso, devastador, consumidor. Seus lábios se moviam sobre os dela com uma expertise que a deixava tonta, sua língua solicitando entrada com uma paciência que contradizia a urgência em suas mãos.
Quando ela abriu a boca concedendo acesso, ele aprofundou o beijo com um gemido que reverberou através dela. Uma de suas mãos deslizou para seus cabelos, inclinando sua cabeça para um ângulo melhor, enquanto a outra desceu por suas costas, puxando-a para mais perto, até que seus corpos estivessem colados. Nora nunca havia sido beijada assim. Os poucos namorados de sua juventude eram garotos desajeitados comparados ao homem que agora a devorava com uma habilidade que falava de experiência e paixão em igual medida. Ela se agarrou aos seus ombros, sentindo os músculos tensos
sobas palmas, completamente perdida no turbilhão de sensações. Quando eles finalmente se separaram, ambos estavam sem fôlego. Levi pressionou beijos suaves na esquina de sua boca, sua mandíbula logo abaixo de sua orelha, cada toque leve como uma pena, mas queimando como fogo. “Você está me matando”, ele murmurou contra sua pele.
Desde o dia que você entrou no meu escritório com aquela blusa branca e aquele olhar determinado, cada dia trabalhando ao meu lado, vendo você, cheirando o seu perfume, ouvindo sua risada rara. É uma tortura esquisita. Levi. Ela não sabia o que dizer, como processar a intensidade de suas palavras.
Ele recuou ligeiramente, suas mãos moldando-se ao rosto dela mais uma vez, forçando-a a encará-lo. Eu não sou um bom homem, Nora. Tenho um passado que me assombra, demônios que não desaparecem, uma capacidade de magoar as pessoas que deixam entrar muito perto. Se você for inteligente, vai se levantar agora e trancar a porta do seu quarto. Nora o estudou.
a vulnerabilidade mal disfarçada em seus olhos tempestuosos, a tensão em sua mandíbula, o medo genuíno de que ela o rejeitasse, e percebeu que este homem poderoso, que comandava impérios e negociava bilhões sem piscar, estava aterrorizado de sua resposta. “E se eu não for inteligente?”, ela sussurrou. “O gemido que escapou de Levi era puro tormento.
Ele a beijou mais uma vez, mais suavemente desta vez, mas com uma emoção que fez os olhos dela arderem. Então, demonstrando uma força de vontade que parecia fisicamente dolorosa, ele se levantou, colocando distância entre eles. Vá para seu quarto, Nora. Sua voz estava rouca, quebrada.
Antes que eu esqueça completamente que sou seu chefe e faça algo que não posso desfazer. Ela se levantou com pernas trêmulas, indo em direção ao seu quarto. Na porta, virou-se mais uma vez. Levi, eu não me arrependo. Os olhos dele brilharam com algo feroz e possessivo. Ainda não, mas vai. Nora entrou em seu quarto, encostando-se na porta com o coração disparado. Do outro lado da sala de estar, ela ouviu a porta do quarto de levar e fechar com um clique definitivo.
Nenhum dos dois dormiria naquela noite. Ambos torturados pelo gosto do beijo proibido e pela promessa de tudo que ainda estava por vir. Amanhã seguinte amanheceu tensa e carregada. Nora encontrou Levi na sala de estar da suí, já impecavelmente vestido, em um terno cinza chumbo, tomando café e revisando documentos como se a noite anterior nunca tivesse acontecido.
Mas ela notou a rigidez em seus ombros, a forma como seus dedos apertavam a xícara com força desnecessária. “Bom dia”, ela disse com hesitação. “Bom dia, senorita Mendes.” A formalidade era uma muralha entre eles. O carro nos busca em 20 minutos. Espero que esteja pronta. A reunião com Jason Chan e sua equipe foi tensa.
Levi negociava com sua precisão habitual, mas Nora percebia a distração em seus olhos sempre que ela se movia em seu campo de visão. Quando a apresentação dela sobre projeções de mercado impressionou os engenheiros da startup, ela sentiu o olhar dele queimando em suas costas. Orgulho e desejo, misturados em uma combinação perigosa.
O voo de volta foi um estudo em silêncios carregados. Eles trabalhavam lado a lado, mas cada toque acidental de seus dedos, cada vez que seus olhares se encontravam, era como eletricidade pulsando entre eles. “Precisamos conversar”, Levi disse finalmente quando o avião iniciou a descida sobre ontem à noite. “Sim, ele fechou o laptop, virando-se para encará-la completamente. O que aconteceu foi inapropriado. Eu sou seu chefe.
Você é minha funcionária. Há protocolos, políticas corporativas. Você se arrepende? A pergunta escapou antes que ela pudesse censurá-la. Os olhos dele a perfuraram. De terte beijado. Não, de ter começado algo que não posso terminar do jeito certo. Absolutamente. Nora sentiu algo doloroso se contrair em seu peito.
Então, o que você está dizendo? Levi passou a mão pelos cabelos, um gesto de frustração que ela havia aprendido a reconhecer. Estou dizendo que há uma solução, uma proposta que beneficiaria ambos. Que tipo de proposta? Ele se inclinou para a frente e Nora pôde ver o conflito em seu rosto. Desejo batalhando contra lógica, necessidade contra moral.
Você disse que não tem experiência com relacionamentos complicados, com o tipo de dinâmica que existe em meu mundo. Eu poderia ensiná-la. As palavras saíram lentas, medidas. Um arranjo temporário. Você aprenderia sobre o jogo, sobre poder e sedução. Eu teria sua companhia sem promessas, sem expectativas de futuro, apenas exploração mútua. O silêncio que se seguiu era ensurdecedor. Nora o encarava processando o que ele estava sugerindo.
Um arranjo temporário, sem futuro. Você está propondo que eu seja sua o quê? Aluna em uma aula de sedução? Sua voz saiu mais fria do que pretendia. Eu estou propondo honestidade brutal. Levi rebateu uma aresta em seu tom. Eu te desejo de maneiras que beiram a obsessão, mas não posso te oferecer amor, Nora. Não posso prometer eternidade.
Tive meu coração partido de forma irreparável e jurei nunca me colocar nessa posição novamente. Mas posso te dar prazer e experiências, ensiná-la sobre o mundo que existe além de sua inocência. Cada palavra era uma facada. Nora sentiu lágrimas picar em seus olhos, mas as reprimiu com fúria. Então, basicamente, você quer todos os benefícios de me ter sem nenhuma das responsabilidades emocionais.
Eu quero ser honesto sobre minhas limitações em vez de fazer promessas vazias. Ele corrigiu. Prefiro te dar uma escolha clara agora do que te magoar com falsas esperanças depois. Ela se levantou pegando sua bolsa. A resposta é não, Sr. Santorini. Eu não sou um projeto. Não preciso ser ensinada e certamente não vou me submeter a um arranjo onde só você estabelece os termos.
Levi se levantou também, frustrição emanando dele. Nora, senrita Mendes. Ela o cortou geladamente no escritório. É senrita Mendes. Afinal, somos apenas chefe e funcionária. Certo? Foi isso que você disse. Você está distorcendo minhas palavras? Não estou vendo claramente pela primeira vez. Ela o encarou.
E o que ele viu em seus olhos? Mágoa, desilusão, raiva. Foi como um soco em seu estômago. Você acha que porque sou inexperiente, sou ingênua, que vou aceitar suas migalhas de afeto porque não conheço coisa melhor? Mas eu tenho notícias para você. Eu mereço alguém que me veja como mais do que uma aluna temporária.
Mereço alguém que não tenha medo de sentir. O avião pousou com um solavanco suave e Nora aproveitou a distração para se distanciar dele. Quando o jato parou, ela foi a primeira a sair, não olhando para trás. Levi permaneceu em seu assento por longos minutos depois que ela partiu. O gosto de cinzas em sua boca. Ele havia feito a escolha lógica.
oferecer transparência em vez de ilusões, protegê-la de si mesmo, estabelecendo limites claros. Então, por que se sentia como se tivesse acabado de cometer o maior erro de sua vida? Nos dias seguintes, Nora manteve uma distância profissional impecável. Ela chegava no horário, executava suas tarefas com eficiência e saía no minuto em que o expediente terminava.
Não havia mais conversas pessoais, não mais permanências até tarde, não mais momentos de vulnerabilidade compartilhada. E isso estava destruindo Levi. Você precisa consertar isso, Rafael disse durante um almoço de negócios, depois de testemunhar a interação gélida entre Levi e Nora. Seja lá o que você fez, disfaça. Eu não fiz nada além de ser honesto. Ah, sim.
Homens são tão bons em usar honestidade como desculpa para covardia emocional. Rafael revirou os olhos. Você a machucou e está sofrendo também, embora seja obstinado demais para admitir. Levi não respondeu porque a verdade era innegável. Ele estava sofrendo. Sentia a falta dos sorrisos raros de Nora, das discussões inteligentes, da forma como ela o desafiava sem medo.
Sentia falta da conexão que havia crescido entre eles, como uma planta obstinada em terreno infértil, mas orgulho e medo o mantinham preso em sua fortaleza de controle. Foi no quinto dia de silêncio gélido que tudo mudou. Nora estava saindo tarde do escritório, carregando uma pilha de arquivos para revisar em casa, quando tropeçou nos degraus do prédio.
Os documentos voaram e ela teria caído se mãos fortes não a tivessem agarrado pela cintura. Cuidado. A voz de Levi em seu ouvido enviou arrepios por sua coluna. Ele a havia seguido. Obviamente ela deveria estar irritada, mas o toque dele, o calor dele a envolvendo depois de dias de distância ártica, fez suas defesas racharem.
“Estou bem”, ela disse, tentando se soltar, mas Levi não a liberou. Suas mãos permaneceram em sua cintura enquanto ele agirava para encará-lo. Eles estavam sozinhos na escadaria, a maioria dos funcionários já tendo partido. Não, você não está bem e nem eu. Ele a estudava com uma intensidade que a fazia tremer. Eu estraguei tudo.
Quis protegê-la de mim, fazendo aquela proposta estúpida, mas só consegui te magoar. Levi, me deixe terminar. Ele respirou fundo. Você tinha razão. Eu sou um covarde. Tenho tanto medo de sentir novamente, de me tornar vulnerável, que prefiro esconder atrás de arranjos e honestidade brutal. Mas a verdade é que você me apavora, Nora, porque quando estou com você, quero coisas que jurei nunca querer novamente.
Quero te conhecer além da superfície. Quero te proteger e te fazer sorrir. Quero acordar com você em meus braços. Isso me aterroriza porque já fui destruído antes por esses sentimentos. Lágrimas deslizavam pelas bochechas de Nora, mas ela não as enxugou. Então, o que você está dizendo? Estou dizendo que não sei como fazer isso direito.
Relacionamentos, emoções, vulnerabilidade são territórios estrangeiros para mim agora, mas quero tentar com você, se você ainda me quiser depois de tudo que disse. Nora o encarou por longos segundos, seu coração travando uma batalha entre autres e o desejo desesperado de dar a eles uma chance.
Sem arranjos, ela disse finalmente, sem fórmulas ou termos pré-estabelecidos. Se vamos fazer isso, vai ser real, bagunçado, assustador, real. Um sorriso lento, genuíno. O primeiro que ela via desde São Francisco curvou os lábios dele, real e bagunçado. Posso fazer isso? Ele a puxou para seus braços e Nora se permitiu afundar em seu abraço, respirando o perfume que havia sentido tanta falta. Mas havia uma última coisa que precisava dizer.
“Levi, se você me magoar novamente, não haverá terceira chance.” Ele recuou ligeiramente, suas mãos moldando-se ao rosto dela. Então vou fazer de tudo para não estragar a segunda. Quando ele a beijou ali nos degraus do império que havia construído sob as estrelas emergentes do crepúsculo, Nora soube que estava se entregando a algo potencialmente devastador.
Mas algumas tempestades ela pensou enquanto se rendia ao beijo dele, valiam o risco de afogamento. As duas semanas seguintes foram uma montanha russa de descobertas. Levi e Nora mantinham descrição no escritório, mas após o expediente ele a levava para experiências que ela jamais imaginara possíveis. Jantares em restaurantes exclusivos, onde chefes premiados preparavam menus personalizados.
Uma noite na ópera em camarote privativo, um passeio de helicópteros sobre a cidade iluminada, conversas que se estendiam até a madrugada em seu apartamento de cobertura, onde ele lentamente baixava suas muralhas e revelava fragmentos de sua alma ferida. Mas no escritório, a tensão entre profissionalismo e desejo era uma corda bamba constante.
Olhares carregados trocados através de salas de reunião, toques que duravam segundos a mais do que o necessário e sempre, sempre a consciência aguda da presença um do outro. Foi numa quinta-feira que o frágil equilíbrio se estilhaçou. Nora estava na copa do escritório preparando café quando Marcos Tavares, um analista financeiro recém-contratado, aproximou-se com um sorriso confiante, alto de olhos verdes e um charme fácil, que geralmente funcionava com mulheres, ele havia demonstrado interesse em Nora desde seu primeiro dia.
Senrita Mendes, ele se apoiou no balcão ao lado dela, intencionalmente invadindo seu espaço pessoal. Estava pensando a um novo restaurante italiano que abriu perto daqui. Que tal jantarmos juntos amanhã à noite? Nora sorriu educadamente, dando um passo lateral. É uma oferta gentil, Marcos, mas tenho que recusar. Vamos apenas um jantar.
Prometo ser boa companhia. Ele tocou seu braço levemente. Você trabalha demais. precisa relaxar um pouco?”, ela disse: “Não.” A voz que cortou o ar era gelo puro. Ambos se viraram para encontrar Levi na entrada da Copa e a expressão em seu rosto fez Nora dar um passo instintivo para trás. Ela nunca o havia visto assim.
Maxilar tão tenso que parecia prestes a estilhaçar, olhos estreitados em fúria gelada, uma aura de perigo emanando dele como ondas de calor. “Senor Santorini!” Marcos engoliu em seco, percebendo seu erro. Eu estava apenas Você estava fazendo avanços indesejados à minha assistente durante o horário de trabalho. Levi o cortou, cada palavra afiada como uma lâmina no meu escritório.
Agora Marcos passou por Nora, evitando seu olhar, seguindo Levi para fora. Ela os observou ir, o coração martelando. Não era a atenção de Marcos que a deixara desconfortável. Ela sabia recusar educadamente. Era a reação de Levi, o possessividade crua, a fúria mal contida. 15 minutos depois, Marcos saiu do escritório de Levi, pálido como papel, indo direto para seu cubículo recolher seus pertences.
Demissão sumária. Nora entrou no escritório de Levi sem bater. Ele estava de pé diante da janela panorâmica, as mãos nos bolsos, a tensão visível em cada linha de seu corpo. “Você o demitiu?”, ela disse, fechando a porta. “Sim, por quê? Ele apenas me convidou para jantar.” Levi se virou e a intensidade em seu olhar a fez perder o fôlego.
Ele te tocou, te fez uma proposta depois que você deixou claro que não estava interessada e ele deu um passo em direção a ela. Outro até que estavam quase colados. E por você é minha, Levi. Eu sei. Ele passou a mão pelo rosto, frustração e vergonha misturadas em sua expressão. Eu sei que sou irracional, que não tenho direito de agir como um homem das cavernas possessivo, mas quando vi ele te tocando, sorrindo para você daquele jeito, algo primitivo em mim rugiu. Não consegui pensar.
só sabia que precisava removê-lo do seu espaço. Nora deveria estar furiosa. Deveria repreendê-lo pela demonstração exagerada de ciúme. Mas uma parte secreta dela, uma parte que nunca havia sido desejada com tanta intensidade, vibrou com satisfação escura. “Você não pode demitir pessoas só porque elas demonstram interesse em mim”, ela disse, mas sua voz saiu mais suave do que pretendia. “Posso e vou?” Levi pegou seu rosto entre as mãos.
forçando-a a encará-lo. Eu sei que é irracional. Sei que revela todos os meus problemas de controle e possessividade, mas não consigo evitar, Nora. A ideia de outro homem te tocando, te fazendo rir, te levando para jantar me deixa insano. Por quê? Ela precisava ouvir, precisava entender. Por que eu? Porque você é a primeira pessoa em anos que me faz sentir além de ambição e raiva.
Sua testa pressionou contra a dela. Porque quando acordo de manhã, meu primeiro pensamento é você. Porque sua risada se tornou meu som favorito. Porque ele respirou trêmulo. Porque estou começando a perceber que talvez meu coração não estivesse tão quebrado quanto imaginei.
Talvez estivesse apenas esperando pela pessoa certa para restaurá-lo. Lágrimas ardiam nos olhos de Nora. Ela tocou seu rosto, sentindo a barba áspera sob suas palmas. Você me apavora também. A intensidade entre nós, a forma como me perco quando estou com você. Nunca senti nada parecido. Bom, um sorriso escuro curvou seus lábios.
Porque eu não planejo te deixar ir. Ele a beijou então, não com a ternura dos beijos recentes, mas com uma fome possessiva que roubava o ar. Era reivindicação, marcação, uma promessa silenciosa de que ela pertencia a ele tanto quanto ele pertencia a ela. Quando se separaram, ambos estavam ofegantes. Levi pressionou beijos suaves em sua testa.
suas pálpebras a ponta de seu nariz. “Me perdoe”, ele murmurou contra seus lábios. “Por ser um idiota ciumento, desta vez ela sorriu contra sua boca. Mas Levi, preciso que entenda algo. Eu escolho estar com você, não porque sou ingênua ou deslumbrada, mas porque vejo quem você é por trás das máscaras.
E eu escolho isso, mas você precisa confiar nessa escolha.” Ele assentiu algo vulnerável cruzando seu rosto. Vou tentar. Juro que vou tentar. Naquela noite, Levi a levou ao seu apartamento de cobertura pela primeira vez sem o pretexto de trabalho. O espaço era exatamente como ela imaginara, minimalista, elegante, com toques pessoais raros que revelavam o homem por trás do empresário.
Uma coleção de livros antigos em uma estante, fotografias emolduradas de paisagens que ele havia visitado, um violino em um canto que ele confessou não tocar há anos. Me mostre”, ela pediu, apontando para o instrumento. “Está enferrujado, não me importo.” Ele pegou o violino com mãos reverentes, acomodando-o sob o queixo. As primeiras notas foram hesitantes, mas logo se transformaram em uma melodia melancólica que fez o coração de Nora apertar.
Havia tanta emoção na música, dor, saudade, uma solidão profunda que ele escondia de todos. Quando terminou, havia lágrimas silenciosas deslizando pelas bochechas dela. “Levi isso foi. Eu costumava tocar para minha mãe”, ele disse suavemente, guardando o violino com cuidado antes dela morrer.
Antes de tudo desmoronar, Nora se aproximou, abraçando-o fortemente. “Obrigada por compartilhar isso comigo.” Eles se acomodaram no sofá. Nora, aninhada contra seu peito enquanto a cidade cintilava através das janelas do chão ao teto. E, pela primeira vez em anos, Levi Santorini permitiu-se imaginar um futuro que incluía mais do que conquistas empresariais, um futuro que tinha Nora Mendes em seu centro.
A tensão sexual entre eles crescera até se tornar insuportável, uma presença constante que permeava cada interação. Levi continuava sendo respeitoso, nunca pressionando além de beijos que deixavam ambos tremendo. Mas Nora percebia o esforço que custava a ele.
Via nas linhas tensas de seu corpo quando se separavam, na forma como seus punhos se apertavam quando ela involuntariamente o provocava com um toque inocente. Foi em um sábado chuvoso, quando Nora foi ao apartamento dele para trabalhar em uma apresentação urgente, que as barreiras finalmente caíram. Eles trabalharam lado a lado na mesa de jantar por horas, café esfriando em xícaras esquecidas, a chuva tamborilando contra as janelas como uma trilha sonora melancólica, mas a concentração era impossível.
Cada vez que os ombros deles se tocavam, cada vez que os dedos deles roçavam, alcançando o mesmo documento, a eletricidade entre eles aumentava. “Não consigo me concentrar.” Nora finalmente admitiu, empurrando o laptop para longe. Levi riu sem humor. “Eu tampouco.” Seus olhos se encontraram e algo mudou no ar. tornou-se mais denso, carregado de promessa e inevitabilidade. Levi estendeu a mão através da mesa, seus dedos encontrando-os dela, entrelaçando em um aperto que era âncora, e pergunta ao mesmo tempo: “Nora”, sua voz era rouca, vulnerável.
“Se você quer parar, precisa dizer agora, porque meu autocontrole está por um fio e se você ficar mais uma hora, não vou conseguir manter minha promessa de ir devagar.” O coração dela trovejava. Ela deveria ter medo. Ele era seu primeiro tudo. Primeiro homem que ela amava, primeiro homem que desejava com essa intensidade consumidora.
Mas olhando para Levi, vendo a vulnerabilidade mal disfarçada em seus olhos cinzentos, o jeito como suas mãos tremiam ligeiramente segurando-as dela, Nora só sentiu certeza. “E se eu não quiser que você vá devagar?”, ela sussurrou. O efeito foi imediato. Os olhos dele escureceram para carvão temperamental e ele se levantou em um movimento fluido, rodeando a mesa até estar ao seu lado. Ele a puxou de pé, suas mãos moldando-se aos quadris dela.
Você tem certeza? Ele precisava confirmar. Precisava saber que era escolha consciente. Porque uma vez que cruzarmos essa linha, nora não há volta. Você será minha em todos os sentidos. Já sou. Ela respondeu simplesmente tocando seu rosto. A questão é: você é meu? Em resposta, Levi a beijou com uma paixão que roubava todo o oxigênio da sala.
Era diferente dos beijos anteriores, mais profundo, mais selvagem, uma promessa de tudo que estava por vir. Ele a ergueu facilmente, suas pernas envolvendo sua cintura instintivamente enquanto ele a levava para o quarto. O quarto de Levi era surpreendentemente acolhedor, tons escuros de cinza e azul marinho, uma cama kings com lençóis que pareciam absurdamente macios, à vista da cidade através de janelas que iam do chão ao teto, agora embaçadas pela chuva.
Ele a depositou no centro da cama com uma ternura que contrastava com a urgência em seus movimentos. “Se em qualquer momento você quiser parar”, ele começou, mas Nora selou seus lábios com um beijo. “Eu confio em você”, ela murmurou contra sua boca completamente. Algo se quebrou dentro de Levi ao ouvir essas palavras. confiança.
Ela confiava nele quando ele mal confiava em si mesmo. E ele faria de tudo, absolutamente tudo, para ser merecedor dessa confiança. Ele a despiu lentamente, reverenciando cada centímetro de pele revelada com beijos suaves, com palavras murmuradas de adoração, que faziam Nora se sentir simultaneamente vulnerável e poderosa.
Suas mãos exploravam com uma paciência que a surpreendia, aprendendo cada curva, cada ponto sensível que a fazia ofegar ou tremer. “Você é tão linda”, ele sussurrou contra sua pele, traçando um caminho de beijos por sua clavícula, entre seus seios, descendo por seu estômago.
“Perfeita!” Nora corou sob sua atenção intensa, mas não havia espaço para a insegurança quando ele a olhava como se ela fosse a única coisa que importava no universo. Ela o ajudou a remover suas roupas com mãos trêmulas, maravilhando-se com o corpo que havia apenas imaginado. Músculos definidos por horas na academia, pele bronzeada e quente sob suas palmas. um desejo evidente que a fez sentir simultaneamente nervosa e poderosa.
Quando ele finalmente se posicionou sobre ela, apoiando-se nos antebraços para não esmagá-la, seus olhos se encontraram naquele momento de suspensão, antes de cruzarem o limiar final, Leve tocou seu rosto com uma ternura que fez os olhos dela arderem. “Eu nunca”, ele hesitou buscando palavras. “Nunca senti isso com ninguém.
Essa necessidade de fundir, de conhecer cada parte de você, está me apavorando e me curando ao mesmo tempo. Então me deixe curar você. Nora sussurrou, puxando-o para mais perto. Assim como você está me curando, o que se seguiu foi uma dança de descoberta, às vezes tensa quando o corpo dela se ajustava ao dele, às vezes perfeitamente sincronizada quando eles encontravam um ritmo compartilhado.
Levi era paciente, além de qualquer expectativa, parando sempre que via desconforto em seu rosto, murmurando palavras de encorajamento e adoração, assegurando-se de que o prazer dela vinha antes do dele. E quando ela finalmente se despedaçou em seus braços, seu nome sendo uma prece em seus lábios, Levi a seguiu no abismo com uma rendição que ele não experimentava há anos, uma rendição não apenas do corpo, mas de toda a armadura cuidadosamente construída ao redor de seu coração.
Depois eles permaneceram entrelaçados, suor esfriando em suas peles, respirações gradualmente voltando ao normal. Levi a puxou para mais perto, aninhando-a contra seu peito, dedos traçando padrões preguiçosos em suas costas. “Você está bem?”, ele perguntou suavemente, beijando seu cabelo. Mais do que bem. Nora ergueu a cabeça para olhá-lo.
E o que ele viu em seus olhos, ternura, satisfação, algo que parecia perigosamente próximo de amor, fez seu coração se contrair. “Obrigada por tornar isso perfeito, Nora.” Ele respirou fundo, reunindo coragem. Havia algo que precisava dizer, algo que o aterrorizava a admitir, mas que ele não podia mais reprimir. Eu preciso que saiba. O que sinto por você vai muito além de desejo físico.
Você se tornou essencial para mim de maneiras que não sei explicar. Meus dias começam e terminam com pensamentos sobre você. Cada decisão que tomo, me pergunto o que você pensaria. Você. Ele fez uma pausa, os olhos encontrando-os dela. Você se infiltrou em cada parte de mim e não sei como viver mais sem você. Lágrimas deslizaram silenciosamente pelas têmporas de Nora.
Levi, eu Você não precisa dizer nada. Ele a interrompeu suavemente, limpando suas lágrimas. Só preciso que saiba. Mas Nora balançou a cabeça. Eu amo você. As palavras saíram simples, certas. Eu sei que é rápido. Sei que você pode não estar pronto para ouvir isso, mas preciso dizer: “Eu te amo não apenas pelo que você me faz sentir, mas por quem você é, pelo homem por trás das muralhas, pelo coração que você tenta esconder, mas que transparece em cada ato de generosidade, cada momento de vulnerabilidade.” Levi fechou os olhos, algo parecendo se quebrar e se
curar simultaneamente dentro dele. Quando os abriu novamente, havia um brilho úmido que Nora nunca vira. “Eu não mereço você”, ele sussurrou. “Mas vou passar cada dia tentando ser digno desse amor.” Eles adormeceram entrelaçados, enquanto a chuva continuava sua sinfonia noturna contra as janelas, dois corações feridos encontrando cura nos braços um do outro.
E pela primeira vez em anos, Levi Santorini permitiu-se acreditar que talvez, apenas talvez, finais felizes existissem, pelo menos para ele e para a mulher extraordinária que dormia em seus braços, completamente confiante em seu abraço.
O amanhecer tingiu o céu de tons de rosa e dourado, invadindo o quarto e despertando Nora. Lentamente levou alguns segundos desorientados para que ela reconhecesse onde estava, envolta em lençóis que cheiravam a levai. Seu braço pesado sobre sua cintura, seu corpo quente e pressionado contra suas costas. A realidade do que haviam compartilhado a atingiu como uma onda e ela sentiu o calor subir por suas bochechas.
Ela havia se entregado completamente a ele e ele ele havia sido tão cuidadoso, tão terno, tão inesperadamente vulnerável. “Posso sentir você pensando demais?” A voz rouca dele murmurou em seu ouvido, fazendo-a estremecer. Desculpe, não queria te acordar.
Levi a girou para encará-lo e Nora prendeu a respiração ao ver a expressão em seu rosto. Seus cabelos negros estavam bagunçados. Sombras escuras circundavam seus olhos cinzentos, mas havia uma suavidade em suas feições que ela nunca tinha visto, como se alguma tensão permanente finalmente tivesse se dissolvido. “Arrependida?”, ele perguntou. E havia uma vulnerabilidade genuína na pergunta. Não, de jeito nenhum.
Ela tocou seu rosto, sentindo a barba áspera por fazer. Você, em resposta, ele a beijou. Um beijo longo e profundo que transmitia tudo que palavras não podiam. Quando se separaram, ele pressionou a testa contra a dela. Pela primeira vez em anos acordei sem aquele peso no peito, sem a solidão que me acompanha constantemente.
Seus dedos traçaram a curva de sua mandíbula e tudo que mudou foi você. Você estará aqui nos meus braços, sendo minha. O estômago de Nora se contraiu com emoção. Levi, fique comigo hoje. Ele a interrompeu suavemente, sem trabalho, sem obrigações, apenas nós dois. Deixe-me passar o dia te conhecendo além do escritório, além dos relatórios e agendas.
E assim começou um dia que Nora guardaria em seu coração como um dos mais perfeitos de sua vida. Lev preparou o café da manhã. Ovos mexidos que ficaram ligeiramente borrachudos, torradas levemente queimadas, suco de laranja fresco e eles comeram na varanda enquanto a cidade despertava abaixo deles. “Não sabia que você cozinhava”, Nora comentou, escondendo um sorriso diante dos ovos questionáveis. “Não cozinho.
Isso foi uma tentativa patética de impressioná-la.” Ele franziu a testa para o prato. Geralmente o chefe particular cuida das refeições, mas queria fazer algo pessoal. Está perfeito. Ela mentiu docemente. E pela risada genuína que escapou dele, ela soube que ele percebia a mentira, mas apreciava o esforço de Tato. O dia se desenrolou em momentos roubados de intimidade.
Levi mostrou a ela sua coleção de primeiras edições de livros, compartilhando histórias sobre como adquiriu cada um. Eles assistiram a filmes antigos no cinema particular dele, norar aninhada contra seu peito, enquanto ele traçava padrões preguiçosos em seu braço. Ele tocou o violino para ela novamente, desta vez melodias mais alegres que falavam de esperança em vez de melancolia.
E conversaram sobre tudo e nada, sobre os sonhos dela de estudar na Europa algum dia, sobre o medo dele de se tornar como seu pai, um homem obsecado por poder que destruiu sua família sobre a mãe dela, e como a doença a havia transformado de uma mulher vibrante em alguém frágil, mas não menos amada, sobre a dor que ele carregava pela morte de sua mãe quando tinha apenas 17 anos.
Foi um aneurisma cerebral”, Levi disse, olhando pela janela, como se estivesse vendo o passado. Um momento, ela estava rindo da piada idiota que contei no café da manhã. Na hora do almoço, ela estava morta. Meu pai, ele não lidou bem. Mergulhou no trabalho obsessivamente, vendeu a casa onde cresci, porque dizia que as memórias eram insuportáveis.
Dois anos depois, ele sofreu um ataque cardíaco fatal. E de repente, aos 19 anos, eu estava sozinho com um império para herdar e nenhuma ideia de como ser humano sem dor. Nora pegou sua mão, entrelaçando seus dedos. Você não está mais sozinho. Ele olhou para ela, e a vulnerabilidade crua em seus olhos fez o coração dela doer. Promete que não vai me deixar. Sei que é egoísta pedir.
Sei que não tenho direito, mas prometo. Ela selou a promessa com um beijo. A menos que você me afaste, estarei aqui. Nunca, ele jurou fervorosamente. Nunca vou te afastar. Quando a noite caiu, eles voltaram ao quarto, desta vez, sem a urgência da primeira noite, mas com uma conexão ainda mais profunda.
Levia fez amor com uma reverência que beirava a adoração, murmurando palavras em italiano que ela não entendia, mas que soavam como poesia, aprendendo cada toque que a fazia gemer, cada carícia que a fazia se arquear contra ele. E depois, exaustos e completos, eles permaneceram acordados na escuridão, dedos entrelaçados entre eles. Nora.
A voz dele era sonolenta, mas séria. Sim, eu acho. Não, eu sei. Ele fez uma pausa, reunindo coragem. Eu amo você. Não sei quando aconteceu exatamente, se foi no primeiro dia quando você me desafiou com aqueles olhos determinados ou quando você expôs sua vulnerabilidade na copa, ou em algum momento, entre todos os instantes que passei observando você trabalhar, mas é verdade e me apavora porque significa que tenho tudo a perder. As lágrimas de Nora molhavam o travesseiro, mas sua voz saiu firme.
Então é bom que eu não planeje ir a lugar nenhum. Eles adormeceram com promessas suspensas no ar e corações finalmente permitindo-se esperança. Mas nas sombras, além de seu refúgio perfeito, forças que eles não previam já estavam em movimento.
Forças que testariam seu amor recém-nascido de maneiras que nenhum dos dois estava preparado para enfrentar. Duas semanas de felicidade quase perfeita seguiram. Nora e Levi mantinham descrição no escritório, mas após o expediente eram inseparáveis. Ela passava mais noites em seu apartamento do que no próprio, acordando para cafés da manhã, que ele insistia em preparar, cada vez um pouco menos queimados, saindo para jantares discretos em restaurantes onde a privacidade era garantida.
Mas foi durante uma manhã de domingo, enquanto Nora procurava um livro na biblioteca de Levi, que o passado dele se revelou de forma inesperada. A caixa estava escondida atrás de uma fileira de volumes sobre economia comportamental, claramente não destinada a ser encontrada.
Mas quando Nora alcançou um livro na prateleira superior, sua mão esbarrou na caixa, derrubando-a no chão. Fotografias se espalharam pelo tapete persa. E Nora congelou ao ver Levi nelas, um Levi mais jovem, sorrindo de uma maneira aberta e despreocupada que ela nunca testemunha, que ao seu lado, uma mulher deslumbrante, de cabelos loiros e olhos verdes, usando um anel de noivado que parecia custar mais do que um carro. Nora. A voz de Levi so da porta, então abruptamente se calou.
Ela ergueu os olhos, encontrando-o paralisado na entrada, o rosto pálido ao ver as fotografias espalhadas. Por longos segundos, ninguém se moveu. Então, com movimentos mecânicos, Levi entrou e ajoelhou-se ao seu lado, pegando uma das fotos, a dele e da mulher loira, no que claramente era um jantar de noivado. “Isabela Montemor”, ele disse, “sua voz sem emoção.
Minha ex-noiva!” Nora esperou, sentindo que havia muito mais por trás daquele título simples. “Nos conhecemos na universidade.” Levi começou ainda olhando fixamente para a foto. Ela era da alta sociedade, família antiga, dinheiro herdado, todas as conexões certas.
Eu era o órfão tentando construir algo do nada e ela ela me fez sentir como se eu valesse algo além dos números em contas bancárias. Ele largou a foto como se queimasse. Namoramos por três anos. Pedi em casamento no aniversário de 26 dela. Planejamos tudo. Uma cerimônia na Toscana, 400 convidados, lua de mel na Tailândia. Duas semanas antes do casamento, cheguei mais cedo em casa e a encontrei na cama com um dos meus melhores amigos.
A dor na voz dele fez Nora estender a mão, pegando-a dele. Ele apertou seus dedos com força suficiente para machucar. Não foi só a traição. Ele continuou, as palavras saindo como se tivessem sido reprimidas por muito tempo. Foi o que ela disse depois, quando a confrontei, que nunca me amou realmente, que eu era apenas um projeto, o menino pobre que ela podia moldar em alguém digno de seu pedigri, que transou comigo pensando em outros homens, que o anel era apenas uma peça bonita e o casamento seria uma boa aparência para sua imagem pública.
Lágrimas ardiam nos olhos de Nora. Levi, ela destruiu minha capacidade de confiar”, ele admitiu, finalmente olhando para ela. Durante anos, cada mulher que demonstrava interesse, eu pensava: “O que ela realmente quer? Meu dinheiro, meu status, conexões. Construí muralhas tão altas que ninguém conseguia chegar perto e me tornei exatamente o que ela disse que eu era.
Alguém obsecado por poder, por controle, por nunca permitir vulnerabilidade. Até eu, Nora”. sussurrou. Até você. Um sorriso doloroso curvou seus lábios. Você chegou com seus blazers baratos e sua determinação teimosa e sua pureza genuína, e simplesmente derrubou cada maldita muralha sem nem tentar, e me apavorou, porque significava que eu poderia me machucar novamente, que você poderia me destruir da mesma forma que Isabela fez.
Eu nunca faria isso com você. A voz de Nora saiu feroz. Eu te amo não pelo que você pode me dar materialmente, mas por quem você é. O homem que toca violino quando está triste, que queima torradas tentando me impressionar, que carrega tanta dor, mas ainda escolhe ser gentil comigo. Levi a puxou para seus braços, enterrando o rosto em seu cabelo.
Eu sei, racionalmente sei disso, mas os demônios não seguem lógica. Eles permaneceram abraçados por longos minutos, Nora oferecendo conforto silencioso enquanto processava o que havia aprendido. Tantas coisas faziam sentido. Agora, sua proposta inicial de ensinar sem envolvimento emocional, seus ciúmes exagerados, a dificuldade em admitir sentimentos. Onde ela está agora? Nora perguntou quando finalmente se separaram.
A expressão de Levi se tornou sombria. De acordo com Rafael, de volta à cidade, aparentemente fazendo perguntas sobre mim, sobre você. Um arrepio desceu pela espinha de Nora. Por quê? Não sei. E isso me preocupa. Ele tocou seu rosto, os olhos percorrendo suas feições, como se memorizando cada detalhe. Isabela sempre teve uma veia vingativa.
Quando terminei o noivado, ela tentou arruinar minha reputação nos círculos sociais. espalhou mentiras para a imprensa. Levou meses para limpar a bagunça. Você acha que ela vai tentar algo? Espero que não. Mas conheço Isabela. Ela não aceita perder. Seu maxilar se contraiu e ela vai ver você como competição. A mulher que conseguiu o que ela fingiu querer.
Nora deveria estar assustada, mas tudo que sentia era uma determinação feroz. Deixe ela vir. Eu não sou ela, Levi. Não vou embora só porque as coisas ficarem difíceis. Ele a beijou com uma intensidade desesperada, como se tentando transferir todos os seus medos e esperanças através do toque. Quando se separaram, havia uma resolução em seus olhos. “Vou proteger você”, ele prometeu.
“Não importa o que Isabela planeje, não vou deixá-la te machucar. Mas nem Levi Santorini, com todo seu poder e recursos, poderia prever quão longe Isabela estava disposta a ir para destruir a felicidade dele. E nem ele, nem Nora estavam preparados para a tempestade que estava prestes a desabar sobre eles. Naquela noite, enquanto Nora dormia em seus braços, Levi permaneceu acordado por horas, observando a cidade através das janelas do chão ao teto.
Ele havia construído um império, conquistado mercados, dobrado homens poderosos à sua vontade, mas proteger o coração da mulher que amava de uma cobra venenosa como Isabela Montemor, isso seria a batalha mais difícil de sua vida. E ele rezava silenciosamente para estar à altura do desafio. A bomba explodiu em uma segunda-feira comum.
Nora estava revisando contratos na sua estação de trabalho quando seu telefone começou a vibrar incessantemente. Mensagens, ligações, notificações de redes sociais em uma enchurrada que não parava. Com mãos trêmulas, ela abriu uma das mensagens. Era de uma ex-colega de universidade. Nora, o que está acontecendo? Você está nos jornais. O coração dela despencou.
Com dedos gelados, ela acessou o site de notícias indicado e sentiu o mundo desabar ao seu redor. A manchete gritava: “Bilionário Levi Santorini, envolvido com funcionária, favorecimento ou amor. Abaixo havia fotos. Ela e Levi saindo de restaurantes entrando no apartamento dele, um beijo roubado em um estacionamento que eles pensavam ser privado. E pior, havia declarações de fontes anônimas insinuando que Nora havia usado seduziu Levi para conseguir promoções, que sua contratação fora irregular, que ela era apenas mais uma em uma longa lista de conquistas dele.
Nora a voz de Helena da gerência de RH soou atrás dela. Seu rosto estava sério, preocupado. Preciso que venha comigo agora. Os próximos minutos foram um borrão. Nora foi escoltada até uma sala de reuniões, onde três membros do Conselho Executivo a esperavam com expressões que variavam de curiosidade mórbida a desaprovação clara.
Senrita Mendes, começou Marcos Dupom, o mais velho dos três. Essas alegações são verdadeiras. Você mantém um relacionamento pessoal com o senhor Santorini. Nora ergueu o queixo, recusando-se a se curvar sob o peso dos olhares julgadores. Sim, mas iniciou muito depois de minha contratação e em nenhum momento influenciou meu trabalho ou decisões profissionais.
Isso não é como o conselho V, interveio Sandra Rios, uma mulher de 50 e tantos anos com uma expressão que poderia congelar o inferno. Há protocolos claros contra relacionamentos entre superiores e subordinados. O senhor Santorini violou essas políticas e você, por associação, se colocou em uma posição profissional comprometedora.
Com todo respeito, Nora começou, mas foi interrompida. A questão agora é controle de danos. Marcos continuou. As ações da empresa caíram dois pontos esta manhã. Investidores estão fazendo perguntas. A reputação da Santorinitec está manchada. A porta se abriu com força e Levi entrou como uma tempestade, Rafael logo atrás tentando contê-lo.
Essa reunião acabou, Levi declarou sua voz um rugido gelado. Ninguém interroga a senorita Mendes sem minha presença. Levi, você não pode? Rafael tentou intervir. Posso e vou. Levi se posicionou ao lado de Nora e ela sentiu a solidez de sua presença como uma âncora. E quero saber exatamente quem vazou essas fotos e informações, porque isso foi uma violação massiva de privacidade e uma campanha coordenada de difamação.
Sandra trocou olhares significativos com Marcos. Senhor Santorini, embora apreciemos sua lealdade, o fato permanece que você violou políticas corporativas. Sugerimos que a senorita Mendes seja realocada para outro departamento ou consideremos a opção de demissão. A palavra saiu de Levi como veneno. Se alguém vai ser demitido, sugiram minha saída.
Nora é uma profissional excepcional que conquistou sua posição por mérito. Eu sou quem iniciou um relacionamento violando protocolos. A responsabilidade é exclusivamente minha. Leve não. Nora começou de horrorizada. Ambos sabemos que não seria prudente”, Marcos disse cuidadosamente. “Você é o CEO e maior acionista, mas precisamos de uma solução que satisfaça o conselho e os investidores.
” Foi então que a porta se abriu mais uma vez e uma figura que fez o sangue de Nora gelar entrou com toda a elegância de uma rainha. Isabela Montemor era ainda mais deslumbrante pessoalmente, cabelos loiros caindo em ondas perfeitas, vestido de grife abraçando um corpo esculpido por personal trainers, um sorriso que não alcançava os olhos verdes calculistas. Ela examinou a sala como quem avalia seu território conquistado.
“Espero não estar interrompendo”, ela disse com uma voz adocicada. “Mas quando soube que meu querido ex-noivo estava em dificuldades, senti que devia oferecer suporte. A atmosfera na sala mudou instantaneamente. Levi se enrijeceu como uma estátua e Nora viu uma fúria tão pura cruzar seu rosto que ela inconscientemente deu um passo para trás. Você, ele sebilou, foi você quem vazou as informações.
Isabela piscou inocentemente, mas havia malícia em seus olhos. Eu, Levi, querido, porque eu faria algo assim. Apenas mencionei casualmente a alguns amigos jornalistas que você parecia ter finalmente encontrado companhia. O resto foram eles que investigaram. Seu olhar se voltou para Nora, avaliando-a da cabeça aos pés, com desdém disfarçado.
Embora eu admita, fiquei surpresa com sua escolha. Pensei que seus padrões fossem mais elevados. Saia! Levi ordenou. Sua voz perigosamente baixa. Agora, ó, mas eu trouxe algo que pode interessar ao conselho. Isabela tirou um envelope de sua bolsa de grife, colocando-o dramaticamente sobre a mesa.
Documentos mostrando que a contratação da Senrita Mendes tinha irregularidades, que candidatos mais qualificados foram preteridos, que certas decisões de contratação coincidiram suspeits com sua chegada à empresa. Era mentira, tinha que ser. Mas quando Marcos abriu o envelope e examinou os documentos, sua expressão se tornou grave. Isso é fabricado Nora disse firmemente, encontrando os olhos de Isabela. Não houve irregularidades.
Passei por cinco entrevistas, competindo com outros 200 candidatos. E de alguma forma uma garota sem conexões ou diploma de prestígio conseguiu a vaga. Isabela inclinou a cabeça, fingindo confusão. Como incomum, porque ela era a melhor candidata. Lev interveio. Cada palavra afiada como navalha.
Algo que você claramente não compreende, Isabela, dado que sua própria carreira foi construída em conexões familiares e não em competência. O rosto dela se contraiu em fúria por uma fração de segundo antes de recuperar a máscara de civilidade. Levi, sempre tão romântico, mas negócios são negócios e a realidade é que sua pequena distração está custando caro à empresa. Rafael se aproximou de Levi, murmurando urgentemente. Precisamos de estratégia.
Isso está saindo de controle. Marcos limpou a garganta. Sr. Santorini, sugiro que adiemos esta discussão. Vamos analisar esses documentos, consultar nossos advogados. Todos devem se manter disponíveis para interrogatórios futuros. Quando saíram da sala de reunião, Nora estava tremendo. Levi a guiou para seu escritório, ignorando os olhares curiosos dos funcionários que já haviam visto as notícias.
Assim que a porta se fechou, ele a puxou para seus braços. Vamos resolver isso”, ele prometeu contra seu cabelo. Isabela não vai vencer. Tenho os melhores advogados. Vou provar que essas acusações são falsas. Mas Nora se afastou, lágrimas finalmente escapando. Talvez, talvez seja melhor eu sair, Levi, voluntariamente, antes que cause mais danos à empresa, a sua reputação.
Não, a recusa foi absoluta. Não vou deixar você partir. Não vou deixar Isabela vencer usando táticas covardes. Mas ela já venceu. Nora sussurrou. Ela plantou a dúvida. Agora todos olham para mim e se perguntam se subi dormindo com o chefe. Cada conquista que tive, cada projeto bem-sucedido, tudo manchado por essa insinuação. Levi segurou seu rosto, forçando-a a encará-lo.
Então vamos provar que estão errados juntos. Você não está sozinha nessa batalha, Nor. Somos um time. Mas mesmo enquanto ele dizia essas palavras, ambos sabiam que Isabela havia conseguido plantar a primeira semente de dúvida entre eles. A dúvida de que seu amor poderia sobreviver ao escrutínio público, a manipulação cruel, ao peso de dois mundos que talvez nunca deveriam ter se colido. E era apenas o começo.
Os dias seguintes foram um pesadelo. Cada jornal, site de notícias e coluna de fofoca carregava alguma versão da história. As fotos de Nora e Levi eram desseas, analisadas, comentadas adnusiam. Teorias conspiratórias proliferavam. Alguns diziam que era amor verdadeiro, outros que era um esquema de chantagem elaborado.
O Conselho Executivo pressionava por uma resolução. Os investidores ameaçavam retirar fundos. E Isabela, como uma aranha no centro de sua teia, alimentava o fogo com comentários anônimos e vazamentos estratégicos que sempre colocavam Nora sob a pior luz possível. Nora tentava manter a cabeça erguida, mas era impossível ignorar os sussurros nos corredores, os olhares de lado, a forma como conversas paravam abruptamente quando ela entrava em uma sala.
Alguns colegas eram solidários, mas muitos a julgavam silenciosamente. Foi em uma sexta-feira, após uma semana particularmente brutal, que tudo desmoronou. Nora estava trabalhando tarde, como sempre, quando recebeu uma convocação para comparecer a uma reunião de emergência do conselho na segunda-feira seguinte.
O assunto: resolução final da situação Santorini Mendes. Ela sabia o que isso significava. queriam que ela escolhesse seu trabalho ou Levi. Quando Levi chegou ao escritório uma hora depois, encontrando-a chorando silenciosamente em sua estação de trabalho, seu coração se estilhaçou. Nora. Ele se ajoelhou ao seu lado, limpando suas lágrimas. O que aconteceu? Ela lhe mostrou o e-mail.
Ele o leu e uma fúria gelada tomou conta de sua expressão. Eles não podem fazer isso. Vou ao conselho. Vou. Levi, pare. Nora pegou suas mãos, forçando-o a encará-la. Precisamos ter uma conversa difícil. Algo no tom dela o fez gelar. Nora, não, eu preciso sair. As palavras saíram quebradas, mas firmes. Não porque não te amo, não porque me arrependo de nós, mas porque estou te prejudicando.
Prejudicando a empresa que você construiu do zero, manchando seu legado. Eu não dou a mínima para o legado se significa perdê-la. Levi retrucou ferozmente. Mas eu dou, ela insistiu, lágrimas deslizando livremente. Você trabalhou sua vida inteira para construir isso, sacrificou tanto e eu não posso ser a razão pela qual tudo desmorona.
Você é a razão pela qual tudo finalmente faz sentido. A voz dele subiu. Desespero tingindo cada palavra. Nora, antes de você, eu era apenas um homem obsecado por sucesso e vazio por dentro. Você me trouxe de volta à vida. Me ensinou que existe mais do que conquistas inúmeros em balanços. E eu sempre vou agradecer por isso. Ela tocou seu rosto, memorizando cada detalhe.
Você me mostrou um mundo que eu nunca imaginei. Me fez sentir querida de maneiras que vou carregar sempre. Mas às vezes amar alguém significa saber quando se afastar para não destruí-lo. Isso é Isabela falando. Não, você Levi acusou. Ela está vencendo. Nora, está te afastando de mim. exatamente como planejou. Não. Nora balançou a cabeça.
Isso sou eu sendo realista. Olhe para nós, Levi. Sua empresa está em crise. Sua reputação está machada. Seus conselheiros querem minha cabeça. E eu não consigo trabalhar sem sentir os julgamentos. Não consigo caminhar pelos corredores sem ouvir sussurros. Eu não pertenço ao seu mundo. Nunca pertenci. Você pertence ao meu lado.
Ele corrigiu desesperadamente. Não importa onde, mas onde ela riu sem humor. Você é Levi Santorini, bilionário, CEO, um homem que opera em níveis que eu mal compreendo. E eu sou apenas Nora Mendes, uma garota de classe média tentando cuidar de uma mãe doente. Não temos lugar um no mundo do outro. Então criaremos nosso próprio mundo. Levi insistiu pegando suas mãos.
Deixo a empresa, se for necessário. Vendemos tudo. Começamos algo novo juntos. A oferta quebrou o coração de Nora mais do que qualquer insulto de Isabela poderia, porque ela sabia que ele estava sendo sincero. Lev Santorini, que vivia e respirava Santorini Tech, estava disposto a abandonar tudo por ela. E era exatamente por isso que ela precisava ser forte por ambos.
Não vou deixar você fazer isso”, ela disse suavemente, mas com uma firmeza que não deixava espaço para argumentos. “Não vou ser a razão pela qual você destrói tudo que construiu. Vou sair, Levi. Vou apresentar minha carta de demissão segunda-feira de manhã e acho acho que precisamos de um tempo longe um do outro.” Não.
A palavra saiu como um rugido ferido. “Não, Nora, não pode estar dizendo eu te amo”. Ela o interrompeu, lágrimas manchando sua visão. Amo você mais do que achei possível amar alguém. Mas às vezes amor não é suficiente. Às vezes a timing está errada. As circunstâncias são impossíveis e forçar um final feliz só resulta em destruição mútua.
Levi a puxou para seus braços, segurando-a tão apertado que ela mal conseguia respirar. Ela sentiu as lágrimas dele molhando seu cabelo, sentiu os tremores sacudindo seu corpo e percebeu que nunca o havia visto chorar antes. “Não me abandone”, ele implorou em uma voz quebrada. “Por favor, Nora. Eu sobrevivi à traição de Isabela. Sobrevivi à morte dos meus pais.
Construí um império do nada, mas não sei se vou sobreviver a perdê-la. Você vai.” Ela sussurrou contra seu peito. Porque você é Levi Santorini, o homem mais forte que conheço. E porque, embora eu esteja me afastando agora, isso não significa que não te amo. Significa que te amo demais para ficar e assistir sua vida desmoronar. Eles permaneceram abraçados até que a cidade escureceu completamente lá fora, duas pessoas se agarrando ao último momento antes que tudo mudasse irrevogavelmente.
Quando Nora finalmente se soltou, ela viu em seus olhos a aceitação dolorosa de sua decisão. Ele não tentou mais persuadi-la, não fez mais promessas, apenas assegurou pela última vez, memorizando o toque, o cheiro, a sensação de tê-la em seus braços. Eu sempre vou te amar. Levi sussurrou quando ela caminhou para a porta.
Não importa quanto tempo passe, não importa o que aconteça, você se tornou parte de mim, Nora Mendes. E você de mim? Ela respondeu sem se virar, porque temia que sua resolução se quebrasse se o olhasse mais uma vez. Adeus, Levi. Ela saiu sem olhar para trás, deixando para trás o homem que amava e o trabalho que havia conquistado com tanto esforço.
E enquanto o elevador descia, levando-a para longe do 38º andar, Nora permitiu que os soluços finalmente escapassem. Soluços por um amor que talvez estivesse destinado desde o início a ser belo e trágico em igual medida. No escritório vazio, Levi permaneceu imóvel por horas, observando a cidade através das janelas do chão ao teto.
E pela primeira vez desde que construíra seu império, ele questionou se todo o sucesso valia a pena quando significava ter tudo, exceto a única coisa que realmente importava, a mulher que ele amava. Duas semanas se arrastaram como anos. Levi operava no piloto automático, aparecendo em reuniões, assinando documentos, tomando decisões que movimentavam milhões.
Mas Rafael, que o conhecia bem demais, via a verdade. Seu amigo estava despedaçando por dentro. Nora desaparecera completamente. Sua carta de demissão fora breve e profissional, agradecendo a oportunidade e desejando sucesso à empresa. Ela bloqueara o número de Levi, mudara seu próprio telefone e quando ele tentou visitá-la, o prédio onde ela morava informou que ela havia se mudado sem deixar endereço.
Foi como se ela tivesse sido apagada de sua vida, deixando apenas a dor fantasma de sua ausência. Isabela, por sua vez, estava triunfante. Ela aparecia em eventos sociais, sempre garantindo que fotógrafos a captassem casualmente, encontrando Levi, alimentando especulações de uma possível reconciliação. Mas Levi a evitava com uma frieza que beirava o desprezo. Ela havia conseguido tirar Nora de sua vida, mas nunca recuperaria um lugar nela.
Foi Rafael quem finalmente descobriu a verdade. Ele entrou no escritório de Levi em uma segunda-feira chuvosa, sua expressão grave enquanto colocava um laptop sobre a mesa. “Você precisa ver isso”, ele disse simplesmente. Levi olhou para a tela e sentiu o sangue gelar.
Era um vídeo de segurança datado de dois dias antes das fotos dele e Nora serem vazadas para a imprensa e mostrava Isabela em um café, encontrando-se com um homem que Levi reconheceu, Daniel Costa, um paparatso conhecido por vender histórias sujas sobre celebridades e empresários. Rafael pressionou play e áudio começou. Preciso de fotos comprometedoras. A voz de Isabela era cristalina, Santorine com a funcionária.
Quanto mais íntimas, melhor. E qual é a minha compensação? Daniel perguntava. 50.000 agora, mas 100 quando as fotos estiverem em todos os jornais e acesso exclusivo a futuras histórias sobre ele. Você realmente odeia esse cara, não é? Odeio. Não. Isabela riu. E o som era veneno puro.
Ele me rejeitou, me descartou como lixo quando descobriu sobre Marcos. E agora está feliz com alguma assistente insignificante? Não. Ele não merece felicidade. Ninguém termina comigo e segue em frente facilmente. O vídeo continuava mostrando Isabela, detalhando exatamente como as fotos deveriam ser obtidas, quais ângulos usar, quais insinuações alimentar aos jornalistas.
Era uma operação meticulosamente planejada, executada com uma crueldade que deixou Levi nauseiado, mas não parou ali. Rafael tinha mais. Os documentos que ela apresentou ao conselho sobre supostas irregularidades na contratação de Nora falsificados. Ele puxou outro arquivo. Contratei investigadores particulares.
Eles rastrearam até uma empresa de fachada registrada em nome de uma das amigas de Isabela. Ela fabricou evidências inteiras, Levi. Mentiu para o conselho, para a imprensa. Orquestrou tudo para destruir o relacionamento de vocês. Levi olhava fixamente para as evidências, uma fúria gelada crescendo em seu peito.
Onde você conseguiu isso? Daniel Costa tem um sócio descontente que estava farto das táticas sujas. Quando soube que eu estava investigando, me ofereceu tudo em troca de proteção contra represálias. Rafael se sentou, sua expressão séria. Temos tudo que precisamos para processar Isabela por difamação, falsificação de documentos, conspiração para prejudicar a empresa. Podemos destruí-la legalmente.
Bom, a palavra saiu como uma sentença. Comece os processos imediatamente. Quero cada centavo que ela tenha. Quero sua reputação arruinada da mesma forma que ela tentou arruinar a minha. E Nora. O nome dela era uma facada em seu coração. Levi se levantou, caminhando até a janela. Eu preciso encontrá-la.
Preciso mostrar essas evidências. Provar que ela estava certa ao confiar em nós. Mas sua voz se quebrou. E se for tarde demais? E se ela já me odiar por não ter lutado mais, por não ter descoberto a verdade antes, então você luta agora. Rafael disse firmemente: “Você encontra ela, mostra que estava certo e implora de joelho, se necessário.
Porque vi vocês dois juntos, Levi, e vi mais felicidade genuína em seu rosto durante aqueles meses do que em todos os anos que te conheço.” Levi assentiu. Determinação substituindo o desespero. Encontre Nora. Use qualquer recurso necessário, investigadores, rastreadores, o que for preciso e convoque uma reunião de emergência do conselho para amanhã. As próximas 24 horas foram frenéticas.
Rafael mobilizou uma equipe de investigadores que rastrearam Nora até um pequeno apartamento nos subúrbios. Lev preparou meticulosamente cada evidência contra Isabela e na manhã seguinte, com o Conselho Executivo reunido, ele detonou sua bomba. As provas foram apresentadas uma a uma. O vídeo de segurança, os documentos falsificados, os registros bancários mostrando pagamentos de Isabela para Daniel Costa. O silêncio na sala era absoluto, chocado.
Isabela Montemor orquestrou uma campanha maliciosa para destruir não apenas minha reputação, mas também a de uma funcionária excepcional, Levi declarou, sua voz firme como aço. Ela manipulou este conselho à imprensa e quase conseguiu destruir uma empresa que levamos anos construindo e fez tudo por vingança pessoal. Marcos D Pont, pálido, olhava fixamente para as evidências. Sr.
Santorini, nós não sabíamos. As provas que ela apresentou pareciam legítimas. E é exatamente por isso que vou processar não apenas Isabela, mas também implementar novos protocolos para garantir que algo assim nunca se repita. Levi se inclinou sobre a mesa. Quanto à Senorita Mendes, quero uma retratação pública imediata, um pedido formal de desculpas, reconhecendo que ela foi injustamente difamada e oferecer sua reintegração com promoção e compensação por danos morais. Claro, é claro. Sandra Rios concordou rapidamente. Faremos tudo
que for necessário. Façam. Levi pegou sua pasta. E se algum de vocês tiver algum problema com meu relacionamento com Nora Mendes, sugiro que apresentem suas cartas de demissão, porque ela não vai apenas voltar como minha funcionária. Quando eu a reconquistar, e vou reconquistá-la, ela será minha parceira em todos os sentidos.
E qualquer um que tenha problema com isso, pode procurar emprego em outro lugar. A declaração deixou o conselho atordoado, mas ninguém ousou contestar. Levi Santorini acabara de traçar sua linha na areia. Agora vinha à parte mais difícil, encontrar Nora e implorar por uma segunda chance.
Ele chegou ao modesto prédio de apartamentos ao entardecer, o coração martelando de uma maneira que nem as maiores negociações conseguiam provocar. Subiu os três lances de escada, não havia elevador, e parou diante da porta 302. Respirou fundo e bateu. Silêncio. Então, passos hesitantes. A porta se abriu uma fresta e Nora o olhou através da corrente de segurança.
Ela estava diferente, mais magra, com olheiras profundas sobo em um rabo de cavalo descuidado, mas ainda era a mulher mais linda que ele já vira. “Leevai!”, ela sussurrou. “E havia tanta dor em sua voz que ele quis romper a porta e envolvê-la em seus braços. Nora, por favor, me deixa entrar. Preciso te mostrar algo, algo que muda tudo.
Ela hesitou, então destrancou a corrente. Levi entrou no pequeno apartamento, um contraste gritante com sua cobertura, mas limpo e organizado com os toques dela que ele reconhecia. “Eu não deveria estar aqui”, ela disse, cruzando os braços defensivamente. “Não é apropriado.” Apropriado. Ele não poôde evitar o riso amargo. Nora.
apropriado, saiu pela janela no momento em que me apaixonei por você, mas isso não importa agora. O que importa é isso. Ele abriu o laptop que trouxera, mostrando todas as evidências, o vídeo, os documentos, tudo. E assistiu enquanto o rosto dela passava de confusão, para choque, para fúria absoluta. Ela fez tudo isso. As lágrimas se acumulavam nos olhos de Nora. Mentiu, manipulou, destruiu minha vida por vingança. Sim.
e vai pagar por isso legalmente. Levi deu um passo em direção a ela. Mas mais importante, você estava certa, Nora, em tudo. Em confiar em nós, em acreditar que havia algo real entre nós. E eu fui um covarde. Deveria ter lutado mais, deveria ter investigado, deveria ter recusado deixá-la ir. Levi, ainda não terminei.
Ele se ajoelhou diante dela e os olhos dela se arregalaram. Nora Mendes, eu estraguei tudo. Deixei você se afastar quando deveria ter segurado forte. Deixei o medo e o orgulho de estar em minhas ações, mas estou aqui agora, implorando por uma segunda chance, porque esses dois meses sem você foram o inferno.
Cada manhã acordando, sabendo que você não está lá cada noite voltando para um apartamento vazio, é uma tortura. Você é meu ar, minha luz. A razão pela qual finalmente entendi que existe mais na vida do que conquistas profissionais. As lágrimas deslizavam livremente pelo rosto dela. Você me machucou quando deixou que eu fosse embora tão facilmente. Eu nunca quis que você fosse.
Cada fibra do meu ser gritou para te segurar, mas eu respeitei sua escolha porque te amo o suficiente para deixar você decidir, mesmo que me destruísse. Ele pegou suas mãos. Mas agora te peço, não decida baseada em mentiras, decida baseada na verdade. E a verdade é que somos bons juntos, somos reais, somos tudo que importa. Nora olhava para ele, este homem poderoso, ajoelhado a seus pés, vulnerável e desesperado, de uma maneira que ele nunca permitia ao mundo ver e sentiu as últimas resistências se despedaçando.
“Eu nunca parei de te amar”, ela confessou, “nem por um segundo, mas tive tanto medo de te prejudicar, de ser o motivo da sua queda. A única coisa que me prejudica é viver sem você”. Levi a puxou para seus braços e ela se derreteu em seu abraço. Volte para mim, Nora. Não apenas profissionalmente, mas em todos os sentidos.
Seja minha parceira, minha melhor amiga, meu amor, para sempre, se você me aceitar. Sim. Ela sussurrou contra seu peito. Mil vezes, sim. E ali naquele modesto apartamento longe das torres de vidro e poder, Levi Santorini finalmente encontrou o que havia procurado a vida inteira, um lugar onde pertencia completamente, nos braços da mulher que o amava, não pelo que ele tinha, mas por quem ele era. Levi não fazia as coisas pela metade.
quando decidia algo, mobilizava todos os recursos ao seu alcance. E reconquistar a confiança de Nora, provar publicamente que ela era a prioridade absoluta em sua vida, isso exigia mais do que palavras privadas. Exigia um gesto que reverberasse tão forte quanto a campanha difamatória de Isabela.
Foi Rafael quem o encontrou no escritório três dias depois da reconciliação, planejando meticulosamente. “Você tem certeza disso?”, Rafael perguntou, olhando para os documentos espalhados sobre a mesa. Eh, radical. Precisa ser radical. Levi respondeu sem desviar os olhos dos papéis. Isabela usou a mídia como arma. Vou usar como escudo de proteção e declaração de amor.
O plano tomou forma nas semanas seguintes. Levi convocou uma coletiva de imprensa, não algo pequeno, mas um evento no auditório principal da Santorini, com convites para todos os veículos importantes, incluindo aqueles que haviam participado da campanha de difamação. Nora não sabia de nada. Ele a manteve intencionalmente no escuro porque queria que fosse surpresa completa.
Na manhã da coletiva, o auditório estava lotado. Jornalistas, influenciadores, membros do conselho, funcionários da empresa, todos curiosos sobre o que o notoriamente privado Levi Santorini tinha a dizer. Quando ele subiu ao palco, o silêncio foi absoluto. Ele vestia um terno impecável, mas havia algo diferente em sua postura, menos do empresário invencível e mais do homem disposto a se expor vulnerável diante do mundo.
“Obrigado por virem”, ele começou, sua voz ecoando pelos alofalantes. “Tenho declarações importantes a fazer e para garantir transparência completa, estamos transmitindo ao vivo para todas as plataformas digitais da empresa. Um murmúrio percorreu a audiência. Levi esperou até que o silêncio retornasse. Há alguns meses, notícias sobre meu relacionamento com uma funcionária, Nora Mendes, foram divulgadas de maneira sensacionalista e difamatória.
Fotos foram obtidas ilegalmente, mentiras foram propagadas e uma mulher excepcional foi injustamente atacada. Ele pressionou um controle remoto e nas telas gigantes atrás dele apareceram as evidências. contra Isabela, o vídeo de segurança, os documentos falsificados, tudo meticulosamente apresentado.
É Isabela Montemor, minha ex-noiva, orquestrou uma campanha maliciosa de destruição motivada por vingança pessoal. Ela mentiu para o conselho da empresa, pagou paparades para invadir privacidade e fabricou evidências falsas. Processos legais já foram iniciados e ela enfrentará as consequências completas de suas ações. O burburinho aumentou.
Câmeras clicavam furiosamente, mas Levi ainda não havia terminado. Mas não estou aqui apenas para expor a verdade sobre Isabela. Estou aqui para falar sobre Nora. Sua voz se suavizou e ele olhou diretamente para a câmera principal. Nora, sei que está assistindo e preciso que o mundo inteiro saiba o que você significa para mim.
Nos fundos do auditório, uma porta se abriu. Helena, da RH havia cumprido seu papel discretamente. Garantir que Nora chegasse a tempo de ver aquilo pessoalmente, embora ela acreditasse estar apenas atendendo a uma reunião de rotina. Nora congelou quando viu a transmissão em andamento, sua foto aparecendo nas telas gigantes, não as fotos roubadas por paparadzi, mas imagens lindas que Levi havia tirado nos momentos privados deles.
Ela rindo durante um jantar, concentrada lendo um livro em seu apartamento, dormindo pacificamente em sua cama. Você é a mulher mais extraordinária que já conheci.” Levi continuava sem saber ainda que ela estava presente. “Inteligente, compassiva, íntegra. Você conquistou sua posição na minha empresa através de mérito absoluto, competindo contra centenas de candidatos mais conectados e credenciados, e conquistou meu coração, simplesmente sendo você mesma.” Lágrimas deslizavam pelas bochechas de Nora, enquanto funcionários
ao redor dela começavam a perceber sua presença, abrindo o caminho respeitosamente. Me disseram que um CEO não pode permitir que emoções pessoais influenciem decisões de negócios, que relacionamentos no trabalho são problemáticos, que devo escolher entre profissionalismo e amor. Levi fez uma pausa, suas próximas palavras pesadas com significado.
Então, faço essa escolha agora, publicamente, irrevogavelmente. Ele tirou um envelope do bolso, abrindo-o diante das câmeras. Está é minha carta de renúncia como CEO da Santorini Tec, efetiva imediatamente. Rafael Soares assumirá meu cargo com meu completo endoço e confiança.
Mantenho minhas ações e participação no conselho, mas me afasto da gestão diária. Gaspes ecoaram pelo auditório. Era impensável. Levi Santorini, deixando a empresa que construiu do zero. Faço isso não porque acredito que seja necessário para que Nora e eu fiquemos juntos, mas porque quero provar para ela e para o mundo que ela é minha prioridade absoluta, que não há negócio, não há valor corporativo, não há sucesso profissional que seja mais importante do que a mulher que amo.
Foi então que ele a viu. No fundo do auditório, lágrimas escorrendo, mão cobrindo a boca em choque. Seus olhos se encontraram através da multidão e um sorriso quebrou em seu rosto. Aliás, ela está aqui. Ele estendeu a mão na direção dela. Nora, pode vir aqui em cima, por favor? Todos os olhares se voltaram para ela.
O corredor que os funcionários abriram parecia se estender infinitamente, mas Nora começou a caminhar, cada passo, levando-a em direção ao homem que acabara de renunciar a um império por ela. Quando ela subiu ao palco, tremendo e chorando, Levi a envolveu em seus braços, beijando sua testa antes de se dirigir novamente às câmeras.
Essa é Nora Mendes, a mulher que me ensinou que sucesso sem amor é apenas uma ilusão vazia. A mulher que vê além das máscaras que uso, que me ama, apesar e por causa de todos os meus defeitos. A mulher com quem quero passar o resto da minha vida. Então, diante de centenas de pessoas e milhões assistindo online, Levi Santorini se ajoelhou. da algibeira interna de seu palitó, ele tirou uma pequena caixa de veludo, quando a abriu, revelando um anel de diamante simples, mas deslumbrante, Nora soluçou audível: “Nora Mendes, você me transformou, me curou, me mostrou que corações quebrados podem se restaurar se
encontrarem a pessoa certa. Eu te amo com uma intensidade que me assusta e me completa simultaneamente. E te peço, diante de Deus e de testemunhas, você aceita ser minha esposa. O silêncio no auditório era absoluto. Nora olhava para ele.
Este homem poderoso, ajoelhado a seus pés, vulnerável e esperançoso, oferecendo não apenas um anel, mas seu coração completamente desprotegido. “Você é louco?”, Ela sussurrou, rindo através das lágrimas. Completamente absolutamente louco. Renunciar como se eu renunciaria ao mundo inteiro se significasse te ter. Ele a interrompeu fervorosamente. Então a resposta é sim.
Ela se ajoelhou diante dele, pegando seu rosto entre as mãos. Mil vezes sim, mas com uma condição. Você volta a ser CEO. Porque construir um futuro juntos não significa destruir o que você criou, significa integrá-lo em algo ainda maior. Nora, não. Ela selou seus lábios com um dedo. Somos parceiros, lembra? E parceiros não deixam um sacrificar tudo. Encontramos equilíbrio.
Encontramos jeitos de fazer funcionar juntos. Levi a olhava com uma adoração tão intensa que fez o coração dela se contrair. Então ele deslizou o anel em seu dedo, levantou-se e a girou em seus braços, selando a promessa com um beijo que arrancou aplausos trovejantes da audiência. Quando se separaram, ele assegurou contra seu peito, murmurando em seu ouvido: “Obrigado por me salvar de mim mesmo, da solidão, de uma vida vazia de significado real.
Obrigado por me escolher”, ela respondeu contra seus lábios repetidamente, sem reservas. A coletiva se transformou em celebração espontânea. Rafael subiu ao palco, abraçando ambos e anunciando, com a aprovação prévia do conselho, que Levi retornaria como CEO com Nora, oficialmente, como sua diretora de operações, sem mais subterfúgios ou esconderijos. Mas Levi e Nora mal notaram.
Estavam perdidos um nos olhos do outro. Dois corações que haviam se encontrado contra todas as probabilidades, sobrevivido às tempestades e emergido mais fortes juntos. Naquela noite, enquanto a cidade cintilava abaixo da cobertura de Levi, ele a puxou para a varanda. “Sabe qual foi meu maior medo?”, ele confessou, abraçando-a por trás. Não foi perder a empresa ou o dinheiro ou o status.
Foi perdê-la. Acordar um dia e perceber que você percebeu que merece alguém melhor. Impossível. Nora virou-se em seus braços. Porque não existe ninguém melhor para mim do que você. Imperfeito, complicado e intenso. Você prometemos uma coisa? Ele tocou seu rosto, o anel que ele colocara horas atrás, refletindo a luz das estrelas.
Não importa quais tempestades vierem e virão, porque a vida não é conto de fadas. Prometemos enfrentá-las juntos, sem fugas, sem mentiras, sem medo de vulnerabilidade. Prometo. Ela selou com um beijo para sempre. E sob as estrelas testemunhas, Levi Santorini, o homem que havia jurado nunca mais amar, permitiu-se acreditar em finais felizes, porque encontrara não apenas amor, mas sua casa.
Em Nora Mendes, ele encontrara o lugar onde finalmente completamente pertencia. Seis meses depois, a vida havia se reorganizado em uma nova normalidade. Uma normalidade que brilhava com possibilidades em vez de limitações. Nora acordou com a luz do amanhecer, inundando o quarto. O braço de Levi pesado sobre sua cintura, seu rosto enterrado em seu cabelo. Ela sorriu, virando-se cuidadosamente para observá-lo dormir.
Mesmo relaxado, havia uma força nele, mas também uma suavidade que só ela testemunhava. como se sentisse seu olhar. Ele murmurou sonolento. Está me observando de novo? Não consigo evitar. Você é bonito quando dorme. Os olhos dele se abriram, cinzentos e calorosos. Bom dia, futura senhora Santorini. O título ainda a fazia sorrir. Bom dia, senor Santorini.
Pronto para o grande dia? Hoje não era um dia comum. Era a inauguração oficial do programa Nora Mendes de bolsas corporativas, uma iniciativa que ela criara usando parte da compensação financeira da empresa e doações de Levi. O programa oferecia oportunidades para jovens talentosos, de origens humildes, alcançarem posições em empresas de tecnologia, eliminando barreiras que Nora mesma havia enfrentado.
Mais do que pronto, Levi a puxou para mais perto, beijando-a suavemente. Mas temos algumas horas antes de precisarmos sair e tenho planos para esse tempo. Planos? Ela ergueu uma sobrancelha, embora soubesse exatamente o tipo de planos a que ele se referia.
muitíssimos planos”, ele murmurou contra seus lábios e toda a conversa se tornou impossível por um tempo glorioso. Mais tarde, enquanto se vestiam, Nora, em um vestido azul que Levi insistiu em comprar especialmente para a ocasião, ele em um terno cinza carvão, ela parou para observar o reflexo deles no espelho. “Às vezes ainda parece surreal”, ela confessou. “Como minha vida mudou em menos de um ano!”, Levi veio por trás, envolvendo seus braços ao redor dela.
Mudou para melhor, para extraordinário. Ela tocou suas mãos, o anel de noivado brilhando. Você sabe, quando entrei naquele prédio pela primeira vez, tão nervosa que minhas mãos tremiam, eu jamais imaginei que encontraria não apenas um emprego, mas meu destino. Destino? Ele testou a palavra, sorrindo.
Eu era cético sobre conceitos assim, mas agora acredito que alguns encontros são inevitáveis, que certas pessoas são feitas para se colidirem, não importa quantos obstáculos existam. A inauguração do programa foi emocionante. 100 jovens de todo o país estavam presentes. Os primeiros bolsistas que receberiam mentoria, treinamento e oportunidades reais em empresas parceiras.
Nora discursou com uma paixão que fez os olhos de muitos presentes marejarem, contando sua própria história sem vergonha, inspirando a próxima geração a não desistir de seus sonhos. E Levi, assistindo do lado, sentiu seu peito se apertar com orgulho e amor. Esta mulher, sua mulher, estava mudando vidas, criando oportunidades, transformando seu sucesso pessoal em impacto coletivo.
“Ela é incrível”, Rafael comentou ao seu lado. “Você tem sorte.” Eu sei, Levi respondeu simplesmente todos os dias agradeço por ela ter entrado naquele elevador, por ter tido coragem de desafiar-me, por ter visto além do que os outros enxergavam. Após o evento, eles visitaram a mãe de Nora, agora em um tratamento de ponta que os recursos de Levi possibilitaram, mas que Nora insistiu em pagar com seu próprio salário substancial como diretora de operações.
“Mamãe, este é Levi”, Nora disse, embora já tivessem se conhecido várias vezes, mas hoje era especial. Hoje ela estava apresentando oficialmente seu futuro marido. Dona Carmen, fragilizada pela doença, mas com olhos ainda penetrantes, estudou Levi por longos segundos. Então sorriu, um sorriso que iluminou seu rosto cansado. “Você a faz feliz?” Ela observou.
“Não foi uma pergunta.” “Eu tento,” Levi respondeu sinceramente. Todos os dias tento ser digno do amor dela. “Então você já é mais do que eu esperava”. Dona Carmen pegou a mão de Nora, depois a de Levi, unindo-as. Cuidem um do outro, porque amor assim do tipo que vejo nos olhos de vocês é raro, precioso, vale qualquer batalha.
Vamos cuidar, Nora prometeu, lágrimas deslizando sempre. Enquanto dirigiam de volta, Levi surpreendeu Nora ao pegar uma rota diferente. Para onde estamos indo? É uma surpresa. Ele entrelaçou seus dedos, beijando seus nós dos dedos. A surpresa era uma casa, não uma mansão ostensiva, mas uma casa elegante em um bairro tranquilo, com jardim e uma varanda que oferecia vista para as montanhas ao longe. Levi Nora desceu do carro, olhando ao redor, atordoada.
O que é isso? Nosso lar. Ele veio por trás, envolvendo-a em seus braços. Sei que você ama o apartamento, mas pensei, quando tivermos filhos eventualmente eles vão precisar de espaço para correr, um jardim para brincar. que eu quero construir memórias aqui, não em uma torre de vidro, mas em um lugar que pareça com casa de verdade.
Ela se virou em seus braços, olhando para ele com adoração e descrença. Você comprou uma casa pensando em nossos futuros filhos? Comprei uma casa pensando no nosso futuro. Ele corrigiu. Em acordar com você todos os dias por décadas, em envelhecer juntos, em construir uma vida que não seja definida por conquistas corporativas, mas por momentos roubados.
e risadas compartilhadas e amor que cresce em vez de diminuir. Nora o beijou com toda a emoção que palavras não conseguiam transmitir. E ali, na frente da casa que ainda nem haviam entrado, eles selaram mais uma promessa silenciosa de um futuro construído juntos.
Os meses seguintes foram um turbilhão de preparativos de casamento, trabalho intenso, mas gratificante e momentos roubados de intimidade que faziam tudo valer a pena. Levi aprendeu a equilibrar sua natureza controladora com a necessidade de Nora por independência. Nora aprendeu que aceitar ajuda não era fraqueza, mas reconhecimento de que juntos eram mais fortes.
E quando finalmente chegou o dia do casamento, uma cerimônia íntima em uma vinícula ao pôr do sol, com apenas amigos próximos e família, ambos sabiam que não estavam apenas prometendo amor, mas celebrando uma jornada que os havia transformado completamente. “Eu, Levi Santorini, te tomo, Nora Mendes, como minha legítima esposa”, ele disse. tua voz firme, mais emocionada.
Prometo te amar apenas nos dias fáceis, mas especialmente nos difíceis. Prometo te escolher repetidamente em cada decisão que tomar. Prometo honrar sua independência enquanto construo nossa interdependência. Você me salvou de uma existência vazia e prometo passar cada dia me certificando de que nunca se arrependa dessa salvação. Lágrimas escorriam livremente pelo rosto de Nora.
Eu, Nora Mendes, te tomo, Levi Santorini, como meu legítimo esposo. Prometo ser tua parceira, não tua sombra. Prometo desafiar você quando necessário e apoiar você sempre. Prometo ver além das máscaras que o mundo vê para o homem de coração bondoso que você tenta esconder. Você me mostrou que sou mais forte do que imaginava e prometo nunca esquecer essa lição.
Quando o oficiante os declarou marido e mulher, o beijo deles foi selado sob o céu, tingido de dourado e rosa, testemunhado por estrelas emergentes e corações transbordando de alegria. Na festa que seguiu, enquanto dançavam sua primeira dança como casal casado, Levi sussurrou: “Feliz mais do que palavras podem expressar?” Nora descansou a cabeça em seu ombro.
“Você sabe o que percebi? O quê? Que as melhores histórias não são aquelas onde tudo é perfeito desde o início. São aquelas onde as pessoas lutam, se machucam, cometem erros, mas escolhem ficar e consertar. Porque amor verdadeiro não é ausência de conflito, é a decisão constante de não desistir. Levi girou graciosamente, puxando-a de volta para seu peito.
Sábia e linda, como tive tanta sorte. Não foi sorte, ela corrigiu, ecoando suas palavras de meses atrás. Foi destino, inevitabilidade. Duas pessoas quebradas encontrando cura uma na outra. Quando a noite se aprofundou e os convidados finalmente se dispersaram, Levi e Nora permaneceram sozinhos sob as estrelas.
Ele a pegou no colo, fazendo-a rir, e a carregou simbolicamente através do limiar de seu futuro. “Para onde vamos agora?”, ela perguntou, abraçando seu pescoço. “Para onde quer que decidamos ir?”, ele respondeu, “Porque não importa o destino, desde que estejamos juntos.” E enquanto fechava a porta atrás deles, deixando o mundo externo para fora, Lev Santorini percebeu uma verdade profunda.
Ele havia construído um império bilionário, conquistado mercados, alcançado sucesso além da imaginação, mas nada, absolutamente nada, se comparava à conquista de ter Nora Mendes como sua esposa, sua parceira, seu amor eterno. Porque no final todas as torres, todos os zeros em contas bancárias, todas as manchetes e reconhecimentos importavam menos do que acordar ao lado da mulher que havia transformado sua casa em um lar e sua existência em uma vida verdadeiramente vivida.
E isso ele pensou enquanto a beijava sob a luz suave de seu quarto. Era o verdadeiro significado de sucesso amar e ser amado completamente e sem reservas. M.
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